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domingo, 31 de julho de 2011

O Tendão de Aquiles*


O tendão  é um tecido fibroso, inelástico, composto por sua maior parte de colágeno e com pouca  vascularização. O tendão de Aquiles* é o mais resistente do corpo humano, e o mais suscetível à lesões, cruza duas articulações: o joelho e o tornozelo.

Você sabe qual é  a origem do nome tendão de Aquiles*?

Conta a lenda que o herói Aquiles,  um dos participantes da Guerra de Tróia e o personagem principal e maior guerreiro da Ilíada de Homero, tinha um único ponto vulnerável em seu corpo. 
Lendas posteriores afirmavam que Aquiles era invulnerável em todo o seu corpo, exceto em seu calcanhar; ainda segundo versões de seu mito, sua morte teria sido causada por uma flecha envenenada que o teria atingido exatamente nesta parte de seu corpo.
De acordo com essas lendas, quando Aquiles nasceu a rainha Tétis teria tentado fazê-lo imortal, mergulhando-o no rio Estige; deixou-o, no entanto, vulnerável na parte do corpo pelo qual ela o segurava, seu calcanhar.


Tétis mergulhando Aquiles no rio Estige
  

A expressão "calcanhar de Aquiles", que indica a principal fraqueza de alguém, teria aí a sua origem.



O tendão de Aquiles* ou tendão do calcâneo

Por ser um grande e calibroso tendão que se localiza atrás do tornozelo, ligando os músculos da panturrilha  ao osso do calcanhar,  fornece força na fase de impulso da passada (ciclo da marcha), pois sua função é levar a ponta do pé para baixo, ou seja, nos ajuda ficar na ponta do pé ou saltar.

Durante a corrida ou atividades que incluem saltos, o tendão de Aquiles* sofre forças de tensão repetidas por contração e estiramento dos músculos da panturrilha e isso pode facilitar o aparecimento de lesões.



Uma lesão no tendão de Aquiles* pode causar desde um processo degenerativo ou inflamatório até uma ruptura que pode ser parcial ou total. Uma inflamação no tecido que envolve o tendão é chamada de paratendinite. Já a inflamação ou degeneração sofrida pelo próprio tendão é conhecida popularmente como tendinite de Aquiles (atualmente conhecida por tendinose de Aquiles).

Tendinose é o termo mais adequado para descrever o processo degenerativo que ocorre no tendão, pois estudos comprovaram que, numa lesão, o processo inflamatório é ausente ou insignificante, predominando a degeneração. A inflamação, se ocorrer, é mínima e nos primeiros dias de lesão apenas. Por este motivo, o termo "tendinite" está sendo substituído por "tendinose". Esta pode ser considerada aguda ou crônica, de acordo com o tempo de permanência dos sintomas. Já a ruptura pode ser total ou parcial, que é quando parte das fibras são lesadas.

Causas da lesão do tendão de Aquiles*:

- Sobrecarga ou excessos no treino. Uma tensão exagerada ou tensões repetitivas em demasia aumentam o risco de lesões no tendão.
- Trauma causado pela contração repentina e/ou excessiva dos músculos da panturrilha.
- Falta de flexibilidade da musculatura da panturrilha.
- Uso de calçados inadequados.
- Alterações posturais.
- Corridas em aclives, corridas com saltos ou subidas em escadas.
- Tipo de pisada.
- Aumento súbito na velocidade ou distância percorrida.
- Tempo de descanso insuficiente.

Fisioterapia com Você: No aparecimento de sintomas como dor, ardência, formigamento, edema, dificuldade para caminhar ou subir escadas, em decorrência de quedas, traumas ou torções dos tornozelos, procure o mais breve possível um profissional qualificado. Mediante avaliação será indicado o tratamento mais adequado para cada caso, incluindo a Fisioterapia.

É bom lembrar:

A PREVENÇÃO É O MELHOR REMÉDIO

 *Inicialmente era utilizado a nomenclatura tendão do calcâneo, o termo tendão de Aquiles passou a ser utilizado no final do século XVII e está sendo substituído novamente por "tendão do calcâneo".



Fonte: ContraRelógio, Segredos em Medicina Física e de Reabilitação/Imagem Internet

Veja também:
Fisioterapia com Você: Os Perigos do Salto Alto

Fisioterapia com Você: Lesões do Esporte - parte 1

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Arte que Impressiona

A arte impressionante do século XXI


Artistas surgem todos os dias, mas alguns merecem destaques pela beleza de suas obras:




A Arte impressionante de David Kassan, artista faz pintura à óleo quase que real.






A arte realista de Bert Monroy através do Photoshop.


http://www.bertmonroy.com/    





Alyssa Monks recria imagens a partir da água.

http://alyssamonks.com/index.asp    



Artista portenho que trabalha com o hiper-realismo.

http://www.diegogravinese.com/site/    




Fonte:  Imagens Internet


Veja também:

Fisioterapia com Você: Os Segredos de Michelangelo

domingo, 24 de julho de 2011

Pilates Emagrece?




O Método Pilates é famoso por criar corpos alongados, torneados e em forma. Mas o emagrecimento não decorre exclusivamente da prática de Pilates, é necessário uma combinação de fatores como a prática frequente e uma alimentação equilibrada.

Veja abaixo como a prática de Pilates ajuda na perda de peso:

1. Os exercícios queimam calorias. A quantidade de calorias queimadas depende do tipo de corpo e do nível de esforço;
2. Criando massa muscular magra, como o Pilates faz, é uma das melhores maneiras de aumentar o seu potencial de queima de calorias;
3. Pilates tonifica e modela o seu corpo;
4. Uma das melhores maneiras de parecer e sentir-se mais magro e ter uma bonita postura. O Pilates faz isso enfatizando a manutenção de um bom alinhamento corporal;
5. Pilates promove uma respiração profunda e eficiente, o que é essencial para a queima de calorias e a regeneração de tecidos;
6. Ao se engajar em um progrma de exercícios, como o Pilates, ocorre uma melhora da auto-estima e um aumento da consciência para o estilo de vida. Ambos são associados com a perda de peso.

O Pilates é um programa que pode ajudar a manter os níveis de energia para todo o dia. No entanto, ele não é usado normalmente como um exercício aeróbio. Assim, algumas pessoas gostam de combinar Pilates com outros tipos de exercícios aeróbios (corrida, bike, natação, etc) de maneira a maximizar sua perda de peso.

Consulte um profissional qualificado e comece já a praticar esta atividade. Você só tem a ganhar.

" Em 10 sessões você vai perceber a diferença, em 20 sessões os outros vão perceber a diferença e em 30 sessões você já terá um corpo novo"                Joseph Pilates

Fisioterapia com Você:  Se as suas dúvidas não foram exclarecidas neste artigo, envie um e-mail com perguntas e comentários.

Fonte: Revista Pilates

A Bella Toscana


TOSCANA, O BERÇO DO RENASCIMENTO


Collage Firenze.jpg
No livro de Frances May "Sob o Sol da Toscana" podemos imaginar e sentir através dos seus relatos, um pouco da vida na Toscana. A região da Toscana, ao norte da Itália está repleta de história, arte, sabores, que cativa  até o mais exigente viajante. Eu amo arte, e amo viajar, e não há lugar melhor para mim que represente isso que a cidade de Florença, um verdadeiro museu ao ar livre, com obras magníficas como o Davi de Michelangelo e igrejas monumentais como a Basílica de Santa Maria del Fiore. (M.C.M


 A época de ouro da Toscana dá os primeiros passos nos séc. XII e XIII, quando a cidade de Florença (Firenze) inicia uma era de prosperidade, mas foi sobretudo nos séc. XV e XVI e, particularmente, durante o consulado dos Médicis, que a terra toscana se tornou palco de um dos períodos mais luminosos e inventivos períodos da história da humanidade. Foi um tempo de descobertas - de redescoberta do passado, de viagens e exploração de novos territórios, de averiguação e reconhecimento das leis da natureza - e, sobretudo, de exaltação da centralidade do humano na cultura e no mundo, corporizada na atitude renascentista de recuperação da liberdade de pensamento e do individualismo que os tempos medievais quase haviam eclipsado. A Toscana dá nesse tempo ao mundo o mais original grupo de gênios, entre eles Michelangelo , Leonardo da Vinci, Galileu Galilei.


A Galeria degli Uffizi

O duque Cósimo I de Médici encomendou ao famoso arquitecto Vasari, em 1560, uma edificação para reunir em um só local os treze principais magistrados (chamados ‘’uffizi’’) então espalhados por diversos locais de Florença, onde poderia controlá-los diretamente, transformando o velho Palácio ‘’della Signoria’’ numa nova sede do governo, de acordo com o status de potência que a cidade alcançou após a conquista de Siena.
Vasari projetou um prédio em forma de U. Algum tempo depois, Cósimo decide unir o Palácio ‘’Vecchio’’ ao Palácio ‘’Pitti’’, nova residência da família Médici por um caminho particular e elevado, também executado por Vasari, o chamado ‘’Corredor de Vasari’’, que usava a galeria, a Ponte ‘’Vecchio’’sobre o Arno e uma passarela coberta sobre a rua.

Os principais nomes do Renascentismo e suas obras


-Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

-Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e
escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

-Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

-Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

-
Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

-Tintoretto - (1518-1594) - importante pintor veneziano da fase final do Renascimento. Obras principais: Paraíso e Última Ceia.

-Veronese - (1528-1588) - nascido em Verona, foi um importante pintor maneirista do Renascimento Italiano. Obras principais: A batalha de Lepanto e São Jerônimo no Deserto.

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Galileu Galilei: desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisiçã da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

Em 1737, a dinastia dos Médici terminou, mas Anna Maria de Médici, última representante da família, garantiu que as obras passariam a pertencer à cidade de Florença. 
A ‘’Galleria degli Uffizi’’ é dividida em salas ou ambientes, cerca de cinqüenta, nomeadas geralmente pelo artista mais importante exposto. Há salas dedicadas aos maiores artistas do Renascimento, como Leonardo da Vinci e Rafael, salas com arte clássica da Roma antiga, uma grande coleção de quadros de Botticelli com suas incomparáveis ‘’Primavera’’ e ‘’O Nascimento de Venus’’ e obras dos maiores artistas do mundo como Michelangelo, Tiziano, Durer ou Rubens. Cada uma delas vale a visita, e a ‘’Galleria degli Uffizi’’com cerca de 1200 obras, é  hoje em dia uma das maiores atrações turísticas de Florença e um dos mais importantes museus do mundo.

Acesse o site e faça uma visita on-line ao museu.

http://www.uffizi.firenze.it/

Veja também:

-Fisioterapia com Você: Turquia: a Jóia dos quatro Mares

A Teoria do Divertimento

Diante de uma escada rolante e a outra convencional, qual você optaria para chegar ao seu destino?Obviamente quanto menos esforço melhor e por isso a grande maioria das pessoas optaria pela escada rolante.
Mas se sabemos que subir escadas pode ser um ótimo exercício capaz de melhorar nossa saúde, como mudar o comportamento das pessoas para que optem pela escada convencional? Simples: Faça com que isso se torne divertido para elas.

Veja o que rolou em Estocolmo, capital da Suécia (7° no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, IDH), numa iniciativa batizada de “Teoria do Divertimento”.
Por trás disso tudo está a montadora Volkswagen, com uma ação de marketing que busca foco no bem estar e educação das pessoas. Entra no site oficial e veja também a experiência com a lixeira. Merece os parabéns!

Escolhendo o melhor travesseiro

O surgimento do travesseiro e suas evoluções


No antigo Egito era costume dormir em travesseiros feitos de pedra. A tradição se espalhou para todo o oriente, aos poucos. No século XII, as orientais colocavam uma espécie de tijolo sob a cabeça quando se deitavam. Segundo estudiosos, a prática era frequentemente adotada para não desmanchar o penteado das mulheres. Ao longo dos anos, o travesseiro evoluiu até se tornar macio e confortável, e confeccionado com diferentes materiais e formatos, para atender a cada tipo e gosto dos consumidores.
O importante é saber que o travesseiro é parte fundamental na saúde da coluna e um dos principais componentes para termos sono de qualidade! Sua função mais importante é alinhar a nossa coluna cervical com o tronco, permitindo livre circulação sanguínea e dos estímulos elétricos enviado pelo cérebro aos órgãos do nosso corpo.

Escolha o melhor travesseiro para você, considerando altura e grau de conforto.


Tipos de Travesseiros
A resistência e flexibilidade do travesseiro dependem do material que o compõe. Atualmente, existem várias opções de enchimento no mercado, que podem ser:

Travesseiro Espuma PoliuretanoEspuma compacta ou poliuretano - não cede facilmente ao peso da cabeça, o que não varia a altura do travesseiro durante a noite. Contudo, é pouco macio;


Travesseiro Flocos EspumaFlocos de espuma - este travesseiro apresenta um espaço entre os pedaços de espuma, deixando-o mais macio. Mas, os flocos soltos podem se deslocar para os cantos da fronha durante a noite; 


Travesseiro ViscoelásticoEspuma viscoelástica ou com "Espuma da Nasa" - é um tipo de espuma de última geração, que se adapta ao contorno e à temperatura do corpo, facilitando a circulação sanguínea e prevenindo dores musculares; a sensação é de estar deitado com a cabeça sobre uma nuvem, pois não há pressão contrária da espuma.


Travesseiro de LátexEspuma látex - este material recebe tratamento antiácaro e, por ter uma estrutura perfurada, favorece a ventilação do travesseiro. Ele é confortável e dispõe de apoio ideal para todas as posições. Entretanto, como é de "borracha", exerce pressão contrária ao peso da cabeça, o que pode significar dores na cervical quando a pessoa costuma mexer-se na cama durante a noite.

Travesseiro de MolasMolas - Em meados de 1950, houve tentativas de introdução de travesseiros de molas no mercado. Porém, como esses travesseiros eram copiados dos colchões de molas, não obtiveram sucesso, pois eram duros e barulhentos. Com a evolução dos colchões, houve outras tentativas, utilizando molas ensacadas em tecido. Este tipo de molejo é muito eficiente para os colchões, pois as molas são separadas e permitem uma adaptação personalizada ao corpo, além de diminuir o ruído. Mas, novamente, como o travesseiro é um produto que sofre pressões em todos os sentidos e deve apresentar um formato não retangular, as molas ensacadas nunca funcionaram para um bom travesseiro. 

Travesseiro Penas de GansoPlumas e penas de ganso- estes são os modelos mais macios, moldáveis e leves de travesseiro. Eles se ajustam facilmente ao formato da cabeça e costumam estar presente nos ambientes mais sofisticados. Entretanto, são os que mais acumulam fungos, ácaros e bactérias, além de não serem estruturados o suficiente para alinhar a cervical com o tronco quando estamos deitados de lado (posição mais comum). Se sua opção for essa, troque-os com muita frequência.

Travesseiro Microfibra
Fibra e Microfibra - também conhecido como pluma sintética de poliéster siliconada, é um material bem flexível, mas por ser sintético pode gerar calor em demasia, bem como reações dermatológicas.


Travesseiro de ErvasErvas - utilizado pelos adeptos da aromaterapia, acredita-se que um travesseiro com ervas pode melhorar a qualidade do sono. O alecrim, por exemplo, amenizaria dores de cabeça; a camomila seria tranqüilizante e a macela combateria a insônia. Mas não há qualquer comprovação destes efeitos, senão quanto ao perfume em si. Pessoas alérgicas devem evitar este tipo de travesseiro. Além disso, não oferecem sustentação correta à coluna cervical, pois as ervas se movem para as laterais do travesseiro e deixam a cabeça em má posição durante o sono.

Travesseiros Ortopédicos e Terapêuticos  
  • Travesseiro Viscoelástico
    Travesseiro Viscoelástico: Sua densidade progressiva se envolve no pescoço e permite um alinhamento perfeito da cervical com o tronco. A sensação é de estar deitado sobre uma nuvem, em que o formato da orelha fica "desenhado" na espuma quando tiramos a cabeça do travesseiro. Além disso, é o único no mercado que oferece os tratamentos magnético e infravermelho longo em sua fabricação, que contribuem para o relaxamento muscular, combate a insônia e dores de cabeça.

  • Travesseiro Multicamadas
    Travesseiro com Regulagem de Altura -  o Travesseiro Multicamadas, com Regulagem de Altura, permite que o usuário regule a medida exata que lhe dá mais conforto e alinhamento para a cervical. Tanto para quem dorme de lado, quanto para quem dorme de decúbito dorsal (barriga para cima), o Travesseiro Multicamadas oferece a altura ideal. Ortopédico, tem a firmeza necessária para suportar o peso da cabeça e evitar que a mesma se movimente durante a noite. O Travesseiro Multicamadas vem com camadas de espuma sobressalentes, para aumentar a altura conforme a necessidade do usuário. Possui ainda os tratamentos magnético e infravermelho longo em sua fabricação, que contribuem para o relaxamento muscular, combate a insônia e dores de cabeça.
             
Proteção antiácaro


Tratamento VulcanizadoTravesseiros com esta proteção são essenciais para proteger o produto de ácaros e bactérias. Em seis meses de uso, um travesseiro comum pode acumular até 300 mil ácaros.



Altura ideal

A altura do produto deve ser igual à distância entre o pescoço e a parte interna do braço do usuário.

Dicas de uso

 - O travesseiro deve estar de acordo com o colchão utilizado. Um travesseiro firme sobre um colchão mole, por exemplo, não é adequado, pois eleva mais a cabeça do que o corpo;
- Para manter o formato do produto, procure sacudir ou batê-lo diariamente, além de deixá-lo em local bem ventilado com frequência, para evitar odores;
- Fique atento às instruções de lavagem de cada travesseiro, pois nem todos podem ser lavados da mesma forma;
- Evite expor seu travesseiro ao sol, diretamente, pois isso compromete a resistência mecânica da espuma e acaba por diminuir sua vida útil;
- Recomenda-se trocar o produto no máximo a cada dois anos, para evitar fungos e bactérias

*  Os travesseiros acima são encontrados na Cia do Sono

Fisioterapia com Você:  O ideal é sempre dormir de lado (decúbito lateral). Esta posição diminui a pressão sobre os discos intervertebrais, alinhando a coluna. Associado à um bom colchão e altura ideal do travesseiro, evitam o surgimento das lesões. Para aqueles que dormem de barriga para baixo (decúbito ventral) é sugerido a utilização de um travesseiro embaixo da barriga, e um travesseiro sob os joelhos para quem dorme de barriga para cima (decúbito dorsal). A orientação para o uso de um bom colchão e de um bom travesseiro é essencial para nós Fisioterapeutas.


* Em breve dicas para escolher o melhor colchão


Fonte: Cia do sono


Veja também:

Fisioterapia com Você: O Tendão de Aquiles*

Curiosidades - Como surgiu a Maratona?

Diz a lenda que... 

No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.
Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.
Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "vencemos", e caiu morto pelo esforço.
No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tivera de correr duzentos e quarenta quilômetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os persas
Seja como for, cerca de 2400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância era de 40 km, mas que desde 1908 está estipulada em 42,195 km.

Fonte: Imagens Internet

Veja também:

Fisioterapia com Você: Os Segredos de Michelangelo

Crise Americana

Estamos vivendo uma época interessante – e digo interessante no pior sentido da palavra. Neste momento nós não nos deparamos com apenas uma, mas sim com duas crises que se aproximam, e qualquer uma das duas é capaz de provocar um desastre global. Nos Estados Unidos, fanáticos de direita no congresso poderão bloquear uma necessária elevação do teto da dívida, algo que teria o potencial para provocar o caos nos mercados financeiros mundiais. Ao mesmo tempo, se o plano que acaba de ser aprovado pelos chefes de Estado europeus não for capaz de acalmar os mercados, nós poderemos presenciar um verdadeiro efeito dominó em todo o sul da Europa – um fato que também semearia o caos nos mercados financeiros mundiais. Só podemos torcer para que os políticos em Washington e em Bruxelas consigam repelir esses perigos. Mas o problema é que, mesmo se conseguirmos evitar uma catástrofe imediata, é quase certo que os acordos que estão sendo negociados em ambos os lados do Oceano Atlântico venham a agravar a crise financeira global.

Na verdade, os legisladores parecem estar determinados a perpetuar este fenômeno ao qual eu costumo me referir como a Depressão Menor, a era prolongada de alto desemprego que teve início com a Grande Recessão de 2007 a 2009 e que continua até hoje, mais de dois anos após a suposta data do fim da recessão.

Falemos por um momento a respeito do motivo pelo qual as nossas economias ainda se encontram deprimidas.

A grande bolha imobiliária da última década, que foi um fenômeno tanto norte-americano quanto europeu, foi acompanhada de um aumento enorme da dívida relativa a hipotecas. Quando a bolha estourou, a construção de imóveis despencou, e os gastos dos consumidores também caíram, já que as famílias, sobrecarregadas por dívidas, reduziram o seu consumo.

Mesmo assim, tudo poderia ter corrido bem se outros atores econômicos importantes tivessem aumentado os seus gastos, preenchendo a lacuna provocada pela queda no setor de construção e pela redução dos gastos do consumidor. Mas ninguém fez tal coisa. É especialmente importante observar que as corporações repletas de dinheiro não veem motivos para investir esse capital devido à fraca demanda dos consumidores.

E os governos também não fizeram muita coisa para ajudar. Alguns governos – aqueles dos países mais fracos da Europa, bem como governos estaduais e municipais nos Estados Unidos – foram na verdade obrigados a cortar os gastos devido à queda das arrecadações. E as medidas modestas tomadas por governos mais fortes – incluindo, sim, o plano de estímulo econômico de Obama – foram, na melhor das hipóteses, suficientes apenas para compensar essa austeridade forçada.

Portanto, o que temos agora são economias deprimidas. E o que os legisladores estão propondo fazer quanto a isso? Simplesmente nada.

O desaparecimento da questão do desemprego do discurso político da elite e a sua substituição pelo pânico do déficit foi algo verdadeiramente notável. Isso não foi uma resposta à opinião pública. Em uma recente pesquisa de opinião CBS News/New York Times, 53% dos entrevistados afirmaram que a economia e o desemprego são os problemas mais importantes enfrentados por nós, enquanto que apenas 7% mencionaram o déficit. E não se trata também de uma resposta à pressão do mercado. As taxas de juros sobre a dívida dos Estados Unidos continuam próximas a recordes historicamente baixos.

Mas as conversações em Washington e em Bruxelas dizem respeito apenas a cortes de gastos (e talvez a aumentos de impostos, ou seja, revisões). Isso é sem dúvida verdade no que se refere a várias propostas que estão sendo apresentadas para resolver a crise do teto da dívida aqui nos Estados Unidos. Mas isso também está ocorrendo na Europa.

Na última quinta-feira (21/07), os “chefes de Estado ou governo da área do euro e as instituições da União Europeia” - esse palavreado extenso demonstra por si próprio como se tornou bagunçada a governança europeia – fez a sua grande declaração. Uma declaração que não foi nada tranquilizadora.

Até mesmo porque é difícil acreditar que essa engenharia financeira complicada proposta na declaração possa de fato resolver a crise grega, e muito menos a crise europeia mais ampla.

Mas, mesmo se puder, o que ocorreria depois? A declaração pede que reduções drásticas de déficits “em todos os países, com a exceção daqueles que se encontrem sob um programa”, sejam implementadas “até 2013, ao mais tardar”. Como os países “sob um programa” estão sendo obrigados a promover uma drástica austeridade fiscal, isso equivale a um plano para fazer com que toda a Europa corte os gastos ao mesmo tempo. E não existe nada nos dados europeus que indique que o setor privado está pronto para compensar os resultados de tal medida em menos de dois anos.

Para aqueles que conhecem a história da década de trinta, o que está ocorrendo é bastante familiar. Se as atuais negociações sobre a dívida fracassarem, nós poderemos estar prestes a reviver 1931, o colapso bancário global que fez com que a Grande Depressão fosse de fato grande. Mas, se as negociações tiverem sucesso, nós estaremos prontos para repetir o maior erro de 1937: recorrer prematuramente à contração fiscal que sabotou a recuperação econômica e garantiu que a Depressão continuasse até que a Segunda Guerra Mundial finalmente proporcionasse o impulso do qual a economia necessitava.

E eu mencionei que o Banco Central Europeu – mas não, ainda bem, o Federal Reserve dos Estados Unidos – parece estar determinado a piorar a situação com o aumento das taxas de juros?

Existe um velho ditado, atribuído a várias pessoas, que sempre me vem à cabeça quando eu examino a política pública: “Você não sabe, meu filho, como o mundo é governado com tão pouca sabedoria.” Agora esta falta de sabedoria está totalmente exposta, quando as elites políticas dos dois lados do Oceano Atlântico arruínam a resposta ao trauma econômico, ignorando as lições da história. E a Depressão Menor continua.

Fonte: (Paul Krugman, UOL)/ site Criacionismo

sábado, 23 de julho de 2011

A Fisioterapia desde a Antiguidade


Na antiguidade ( entre 4000 a. C. e 395 d.C.) havia um preocupação em eliminar as doenças através da utilização de agentes físicos (sol, luz,calor,água e eletricidade), massagens e exercícios físicos. Segundo Shestack (1979), "Os médicos na Antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia, sob a forma de choques com um peixe elétrico, no tratamento de certas doenças".
Ainda nessa época, a China registra obras de cinesioterapia em 2698 a.C. Na mesma época na Índia usa-se de exercícios respiratórios para evitar a constipação.
A Idade Média, caracterizada por uma ordem social estabelecida no plano divino, foi uma época de lacuna em termos de evolução nos estudos e na atuação na área da saúde. A alta valorização da alma neste período e o interesse pelo desenvolvimento da capacidade física pelas camadas mais privilegiadas parecem ter sido responsáveis por essa lacuna. Desenvolveu-se portanto nesta época uma fisioterapia destinada a outros fins que não o curativo e sim o de incremento da potência física.
Após esse período de estagnação dos estudos, surge o Renascimento (período entre os séculos XV e XVI), descrito como um momento de crescimento científico e literário. Há então, uma retomada dos estudos onde o interesse não destina-se apenas a concepção curativa, mas também a manutenção do estado normal existente em indivíduos sãos.
Entre os séculos XVIII e XIX ocorre a industrialização, momento caracterizado por um avanço na utilização de máquinas e uma transformação social determinada pelo produção em larga escala. Houve o desenvolvimento das cidades, bem como surgiram condições sanitárias precárias, jornadas de trabalho estafantes, e condições alimentares insatisfatórias que provocaram a proliferação de novas doenças. O surgimento de novas patologias e epidemias exigiram da medicina um desenvolvimento nos estudos. Nessa época parece que todos os estudos na área de saúde concentraram sua atenção ao "tratamento"das doenças e sequelas e deixaram de lado as outras vertentes iniciadas na época renascentista, a "manutenção"de uma condição satisfatória e a "prevenção"de doenças. A atenção ao "tratamento" faz surgir a idéia de atendimento hospitalar. Mais tarde, ainda no século XIX, surgem as especializações médicas. A Fisioterapia parece ter seguido a mesma direção dividindo-se em diferentes especialidades. No decorrer da história percebemos que a fisioterapia sofreu todas essas oscilações, passando pela atuação curativa na antiguidade, pela estagnação na Idade Média, pela atenção preventiva concomitante a curativa durante o Renascimento e novamente pelo direcionamento puramente curativo durante a industrialização.
No Brasil, a fisioterapia surgiu como uma forma de solução para os altos índices de acidentes de trabalho.


Fonte: Livro Fisioterapia no Brasil

A Biblioteca de Alexandria





Na sexta-feira da lua nova do mês de Moharram, no vigésimo ano da Hégira (isso equivale a 22 de dezembro de 640), o general Amr Ibn al-As, o emir dos agareus, conquistava Alexandria, no Egito, colocando a cidade sob o domínio do califa Omar. Era um dos começos do fim da famosa Biblioteca de Alexandria, construída por Ptolomeu Filadelfo no início do terceiro século a.C. para "reunir os livros de todos os povos da Terra" e destruída mais de mil anos depois.

A ideia de reerguer a mais formidável biblioteca de todos os tempos surgiu no final dos anos 70 na Universidade de Alexandria. Em 1988, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, assentou a pedra fundamental, mas foi só em 1995 que as obras realmente começaram. O suntuoso edifício de 11 andares, que custou US 212 milhões, boa parte dos quais pago pela Unesco, foi concluído no ano passado. Só a sala de leitura da biblioteca principal tem 38.000 m2, a maior do mundo. O acervo, que ainda não foi inteiramente reunido, deverá contar com 5 milhões de livros. Será interessante ver como o governo egípcio, que não é exatamente um entusiasta das liberdades de informação e expressão, administrará as coisas. Haverá, por exemplo, um exemplar dos "Versos Satânicos" (obra de Salman Rushdie, tida como ofensiva ao Islã)? E quanto a livros que critiquem o próprio governo egípcio? Todos os cidadãos terão acesso a todas as obras? Mas não é tanto a nova biblioteca que interessa a todos, e sim a velha, mais especificamente a sua destruição.

Na verdade, seria mais correto falar em destruições. Como nos mitos, há na extinção da Biblioteca de Alexandria uma série de componentes políticos. A historieta com a qual iniciou-se esta coluna é uma das versões. É contra os árabes. Existem outras, contra os cristãos, contra os pagãos. Nenhum povo quer ficar com o ônus de ter levado ao desaparecimento da biblioteca que reunia "os livros de todos os povos". É curioso, a esse respeito, que o site oficial da biblioteca (http://www.bibalex.gov.eg) só registre as versões anticristã e antipagã. A contrária aos árabes é descartada sem nem mesmo ser mencionada. Utiliza-se aqui principalmente informações apresentadas pelo italiano Luciano Canfora, no livro "A Biblioteca Desaparecida".

Na velha Alexandria,  Amr Ibn al-As não era uma besta inculta, como se poderia esperar de um militar. Quatro anos antes da tomada de Alexandria, em 636, ao ocupar a Síria, Amr chamara o patriarca e lhe propusera questões bastante sutis acerca das Escrituras e da suposta natureza divina de Cristo. Chegou a pedir que se verificasse no original hebraico a exatidão da "Septuaginta", a tradução grega do Antigo Testamento, em relação a uma passagem do "Gênesis" que surgira na discussão.

Logo que chegou a Alexandria, Amr passou a frequentar João Filopão, um então já avançado em anos comentador de Aristóteles, cristão, da irmandade dos "filopões". Era também um quase herético, que defendia teses monofisistas, mas essa é outra história.

No curso de uma das longas e eruditas discussões que travavam, Filopão falou a Amr da Biblioteca, contou como ela surgiu, que chegou a reunir quase 1 milhão de manuscritos e pediu a liberação dos livros remanescentes, que, como tudo o mais na cidade, estavam sob poder das tropas do general. O militar afirmou que não poderia dispor dos códices sem antes consultar o califa e prontificou-se a escrever para o soberano.

Algum tempo depois, o emissário de Omar chegou com a resposta, que não poderia ser mais clara: "Quanto aos livros que mencionaste, eis a resposta; se seu conteúdo está de acordo com o livro de Alá, podemos dispensá-los, visto que, nesse caso, o livro de Alá é mais do que suficiente. Se, pelo contrário, contêm algo que não está de acordo com o livro de Alá, não há nenhuma necessidade de conservá-los. Prossegue e os destrói".

É o que fez Amr. Dizem que ele distribuiu os livros entre todos os banhos públicos de Alexandria, que eram em número de 4.000, para que fossem usados como combustível. Pelos relatos, foram necessários seis meses para queimar todo aquele material. Apenas os trabalhos de Aristóteles teriam sido poupados.

A história é bonita, mas, como toda história, diz apenas parte da História. Em termos mais objetivos, o mais provável é que a Biblioteca tenha sucumbido a vários incêndios, e muitos deles foram apontados por renomados eruditos como os que causaram a destruição da Biblioteca. O iniciado por Amr a pedido do califa Omar teria sido o último dos últimos e também o mais credível, a confiar em Canfora.

Outro incêndio frequentemente citado é o que teria sido provocado por Júlio César em 48 a.C., quando o general romano decidiu ajudar Cleópatra, que travava então uma espécie de guerra civil com seu irmão Ptolomeu 13, e ateou fogo à esquadra egípcia. O incêndio teria consumido entre 40 mil e 400 mil livros. Uma outra versão diz que o que sobrara da Biblioteca foi destruído em 391 da Era Cristã. Depois que o imperador Teodósio baixou decreto proibindo as religiões pagãs, o bispo de Alexandria Teófilo (385-412 d.C.) determinou a eliminação das seções que haviam sido poupadas por incêndios anteriores, pois as considerava um incentivo ao paganismo.

Na verdade, todas essas versões merecem alguma consideração e não são necessariamente incompatíveis, pois a Biblioteca, ao longo de mais de dez séculos de existência, foi se espalhando por vários edifícios e depósitos da cidade. O fogo em um deles teria poupado os demais, e vice-versa. (O incêndio provocado por César, por exemplo, ocorreu no porto. Só poderia, segundo Canfora, ter destruído livros recém-chegados ou prontos para ser embarcados, pois os edifícios principais da Biblioteca, o Museum e o Serapeum, ficavam longe do porto).

Fonte: Texto extraído do site A História do Mundo

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A vida urbana afeta o cérebro...

Um estudo publicado mostra que a vida urbana afeta o cérebro, mostrando a relação entre a ativação de duas regiões do cérebro e o fato de as pessoas terem crescido ou viverem em cidades. “Basicamente a atividade cerebral em situações de estresse está ligada à urbanicidade [o fato de viver na cidade]”, afirmou ao iG Andreas Meyer-Linderberg, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, principal autor da pesquisa, publicada no periódico especializado Nature. Estudos anteriores já haviam mostrado que a saúde mental das pessoas é afetada negativamente pela vida urbana. Problemas relacionados à ansiedade, por exemplo, são mais prevalentes em pessoas que vivem em cidades e a incidência de esquizofrenia é maior em pessoas nascidas e criadas em regiões urbanas, mas ninguém havia ainda buscado medir os processos neurais por detrás deles.




Meyer-Linderberg tomou exatamente esta direção: coletar dados da reação do cérebro a situações de estresse. Em conjunto com um grupo de pesquisadores, ele analisou o que ocorria com o cérebro de estudantes alemães enquanto estes realizavam testes matemáticos e recebiam feedback positivo ou negativo. Ao serem submetidos à situação de estresse (feedback negativo), o cérebro dos jovens que haviam crescido em cidades ou que vivem em centros urbanos ficou mais ativo do que os que crescerem ou vivem em áreas rurais. Em especial, a diferença se deu em duas áreas relacionadas ao processamento das emoções, a amigdala (no caso dos que cresceram nas cidades) e o córtex cingulado anterior (no caso dos que habitam nelas). Ou seja: crescer e viver em áreas urbanas afeta a forma como os neurônios processam o estresse.

A descoberta foi feita com base em imagens produzidas por ressonância magnética funcional, uma técnica de visualização de ativação do cérebro em tempo real. [...]

Fonte: (Último Segundo)

Dicas de educação do Dr. Içami Tiba

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc.

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. [...]

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga. A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da ideia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve "abandoná-lo".

13. A mãe é incompetente para "abandonar" o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

19. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem "vidas", e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

20. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

21. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. "Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador." Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

22. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

23. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

25. Dinheiro "a rodo" para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.


(UOL Mais)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

EcoNotícias

A região central dos Estados Unidos enfrenta nos últimos dias uma onda de calor fora do normal que se estende até o leste do país, e a sensação térmica pode passar dos 50 °C. “Em um mês já foram batidos mais de mil recordes de calor”, disse Christopher Vaccaro, porta-voz do serviço de meteorologia nacional. “Mas o que é realmente fora do comum é a duração desta onda de calor, sua gravidade e sua extensão”, afirmou, explicando que há 24 Estados afetados e que o número pode aumentar para mais de 30 nos próximos dias. Segundo a imprensa americana, 13 pessoas morreram devido às altas temperaturas dos últimos dias. Há semanas o calor afeta uma grande parte do centro do país, da fronteira com o Canadá até o Texas, no sul. Estas zonas registram “níveis perigosos” de calor, que combinados com uma umidade extrema, provocam sensações térmicas recordes, segundo os meteorologistas. Na segunda-feira, a sensação térmica em Knoxville, Iowa (centro), chegou aos 55 °C. Em Freeport, Ilinois (norte), e em Madison, Minnesota (norte), foi de 51 °C. Em Nebraska (centro), Wisconsin (norte) e Dakota do Sul (norte) esteve perto dos 50 °C.

Em Washington, onde nesta terça-feira era esperada uma temperatura máxima de 35 °C, deve haver também um aumento maior nos próximos dias, assim como em todo o leste do país, com exceção da Florida e do nordeste. “A onda de calor não vai deixar o centro do país e a situação deve se agravar”, disse Vaccaro.

No centro, têm se multiplicado os alertas e as mensagens à população para que, principalmente os mais velhos, permaneçam em suas casas com o ar condicionado ligado ou que aproveitem a climatização dos centros comerciais. Também alertaram para a detecção dos primeiros sintomas de desidratação, como náuseas, febre ou dor de cabeça.

Na capital americana, a companhia elétrica Pepco pediu aos consumidores que economizem energia para evitar apagões. Chicago pôs à disposição da população seis centros para aqueles que quiserem aproveitar o ar condicionado (bibliotecas e edifícios públicos, entre eles).

Do outro lado do país, enquanto a temperatura é normal para o verão na Califórnia (oeste) e Arizona (sudoeste), em Nevada (oeste) e Utah (oeste) há alertas de incêndios, segundo os serviços de meteorologia. A governadora do Oklahoma (sul), a republicana Mary Fallin, pediu no último domingo para que as pessoas “se unam numa oração para que chova”, mas até agora as preces não adiantaram.

Fonte: Terra

EcoNotícias

Václav Klaus é uma das figuras políticas mais controversas da União Europeia. Presidente da República Tcheca, é um ferrenho defensor do liberalismo. Ele atribui a crise europeia ao excesso – e não à escassez – de regulação da economia. Klaus também acredita que o aquecimento global não é causado pelos humanos. E que o fenômeno não deve ser considerado nas políticas de governo. No livro Planeta azul em algemas verdes, lançado no Brasil em 2010, o economista afirma que seria mais conveniente priorizar o enriquecimento dos países antes de destinar fundos à questão climática. Segundo ele, no futuro, possivelmente teremos mais recursos tecnológicos para enfrentar o desafio. Diz também que há um boicote aos pesquisadores céticos. Ele acusa os ambientalistas de colocarem em risco a liberdade, a democracia e a economia dos países. Compara o boicote aos cientistas céticos às práticas do antigo regime comunista. Klaus concedeu a entrevista por e-mail.

Por que o senhor afirma que o debate sobre o aquecimento global dá importância a apenas um dos lados?

Entrei no debate do aquecimento global no meio da década passada, quando percebi que a voz dos economistas era quase nula. Bem antes disso, porém, a ideologia do ambientalismo já era um problema. Um exemplo foram os prognósticos do infame Clube de Roma (grupo de intelectuais que fez projeções sobre desenvolvimento sustentável nos anos 70). Minha primeira discussão na TV com Al Gore (ex-vice-presidente americano) sobre a incoerência do aquecimento global produzido pelo homem ocorreu em Nova York, em fevereiro de 1992, alguns meses antes da Eco 92, no Rio de Janeiro.

As maiores organizações científicas, como a Associação Mundial de Meteorologia, a Sociedade Real Britânica para a Ciência, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e o IPCC, painel da ONU para o clima, afirmam que o aquecimento global é causado pelo homem e coloca a civilização em perigo. Estão todas erradas?

A ciência é feita por cientistas, e não por centros de pesquisas, muitos deles politicamente engajados. O IPCC não é um centro de pesquisas, mas uma organização altamente politizada sob os auspícios da ONU. O Hadley Center (principal instituto de meteorologia e clima britânico) não é uma organização neutra, mas um grupo de ativistas pró-aquecimento global. No MIT há cientistas do lado do alarmismo do aquecimento global. Mas há também os que estão contra. O físico da atmosfera Richard Lindzen, professor de meteorologia no MIT, é um deles. (Lindzen diz que os cientistas fazem declarações ambíguas, a imprensa as tornam alarmistas e os políticos sustentam a mentira.) A Sociedade Real também não é um centro de pesquisas. É um agregador de diversas organizações científicas.

Se os maiores centros de pesquisas do mundo não são confiáveis em relação ao aquecimento global, devemos pressupor que estão errados em outros assuntos?

Não é preciso olhar desse modo. Nenhuma pessoa racional questionaria a ciência em si. Pessoas como eu não têm problemas com a ciência, mas com a ciência politizada. Como ex-cientista, acredito na ciência, mas estou em alerta quanto ao mau uso da ciência na política e pelos políticos.

Os cidadãos de seu país compartilham sua opinião sobre o aquecimento global?

Os tchecos são bem racionais. Nas pesquisas de opinião, a porcentagem dos que acreditam na doutrina do aquecimento global está abaixo dos 50%.

O senhor afirma que a natureza sempre conseguiu se adaptar às mudanças climáticas que ocorreram na história da Terra. Mas, agora, segundo as previsões, as mudanças no clima serão mais rápidas. Segundo alguns estudos, as florestas de 70% das regiões teriam de migrar 1.500 metros por ano para acompanhar as alterações nas zonas climáticas. Como elas conseguiriam isso?

Nunca vi evidência de que há uma aceleração das mudanças no clima. Isso é um argumento apenas dos ideólogos do ambientalismo. Os dados não provam isso. A média global da temperatura na Terra subiu 0,74 grau no último século. É totalmente irresponsável espalhar dados falsos e enganosos (o relatório do IPCC afirma que a temperatura pode subir até 4 graus ao fim deste século).

Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial e ex-secretário do Tesouro britânico, fez o mais completo levantamento dos custos das mudanças climáticas. Segundo ele, se não fizermos nada, o impacto do clima nos faria perder, ao menos, 5% do PIB mundial todos os anos. Ele está errado?

O senhor Stern está, para minha tristeza, errado. Seu “relatório” não é um texto científico, mas sim um panfleto tendencioso sobre o aquecimento global. Ele argumenta que, se a humanidade não fizer nada, o PIB mundial em 2100 será 5% mais baixo do que seria sem nenhum aquecimento global. Nicholas Stern assume que o PIB mundial estará oito vezes mais alto que agora em países em desenvolvimento. E que a riqueza em países em desenvolvimento será aproximadamente cinco vezes maior do que a riqueza dos países desenvolvidos hoje.

O senhor diz que há uma campanha para silenciar as vozes que se elevam contra os ambientalistas. O senhor já foi censurado?

Como presidente de um país tenho privilégios a esse respeito. É mais fácil para quem censura complicar a vida de outras pessoas que estão a meu redor. É também uma ironia da história ser mais fácil para os cientistas publicarem críticas à doutrina do aquecimento global quando eles estão aposentados, porque assim eles não correm o risco de ter problemas com seu emprego, promoções, publicações, etc.

Se há cientistas que dão palestras e escrevem livros contra as políticas para combater as mudanças climáticas, como afirmar que há censura?

Não uso o termo “censura”. Estou me referindo à não publicação ou à publicação tardia de artigos sérios, trabalhos de cientistas promissores que são simplesmente dispensados. Isso me lembra os procedimentos usados no regime comunista de meu país.

O senhor não acredita que é necessário limitar as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global, como o gás carbônico?

Certamente não. Promover essa ideia é um engano trágico em muitos aspectos. Primeiro, porque o gás carbônico não é um poluente. (O gás está presente naturalmente na atmosfera, mas o excesso, segundo cientistas, está relacionado às mudanças climáticas.) Em segundo lugar, eu não acredito – e não estou sozinho – que as emissões de gás carbônico geradas pelo homem sejam responsáveis pelo aquecimento global. As restrições não vão acabar com as flutuações climáticas.

Como o senhor vê acordos internacionais, como o Protocolo de Kyoto, que limitam a emissão dos países e permitem a troca de créditos entre eles?

A troca de emissões é um mero jogo com o mercado. É o Estado jogando com o mercado. A experiência da República Tcheca com o comunismo mostrou que não se deve brincar com o mercado. [...]

Fonte: Revista Época

Um Coração Contente

A mulher Sunamita

"Concebeu a mulher e deu à luz um filho..." 2 Reis 4.17


A mulher sunamita nunca colocou uma conta debaixo da porta do quarto de Eliseu durante os dias em que ele passou na casa de sua família. Ela não tinha motivos para fazer isso porque a sua conta era sempre a mesma : R$ "0,00"
Profundamente comovido pela hospitalidade daquela mulher piedosa, Eliseu perguntou ao seu servo: Que se há de fazer por ela?" Talvez o servo de Eliseu estivesse pensando na mesma pergunta, porque ele também havia sido abençoado pela misericórdia dela. O servo respondeu: "Ela não tem filho, e seu marido é velho."
Então era  isso! Um filho a quem amar, que cuidaria dela no futuro! "Chama-a", exclamou Eliseu. E ele informou àquela mulher generosa, mas que não tinha filhos: "Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho" (v 16). E aconteceu conforme Eliseu dissera: ela concebeu e deu à luz um filho. O salmista disse o mesmo em outras palavras:" Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!" (Sl 113.9).
A história da mulher sunamita teve um final feliz, mas não se esqueça desta importante mensagem: aparentemente aquela preciosa irmã vivia contente mesmo antes de ter um filho. Ela parecia contente por viver com seu povo, contente por viver sem filhos, contente por dedicar amor a seu marido, contente por estender sua hospitalidade a homens como Eliseu e seu servo. Nessa mulher, não vemos nenhum traço de amargura ou arrependimento sobre o andamento de sua vida. Ela parecia que tinha "aprendido" a ser contente.
Contudo, ela certamente sentiu enorme alegria quando seu filho nasceu! Mas ela aprendera lições mais importantes nos dias e nas décadas que precederam àquele maravilhoso acontecimento. Com certeza, ela aprendera que: 
...estar contente é compreender que, se eu não estiver satisfeita com o que tenho, nunca estarei satisfeita com o que desejo.
...estar contente é compreender que Deus tem-me dado tudo de que preciso para minha felicidade neste momento.
Aprenda essas lições e saiba o que é um coração cheio de paz e contentamento. Depois, no lugar onde você está, louve e agradeça a Deus, sejam quais forem as circunstâncias.

 

Fonte: Elisabeth George