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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Beterraba pode substituir sangue

Beterraba pode substituir sangue Roni Rigon/Agencia RBS

Estudo projeta soluções para os baixos estoques de sangue para transfusões em todo o mundo



Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram que a beterraba produz hemoglobina. Eles esperam agora que estas proteínas possam substituir o sangue.
 
— Anteriormente, achavam que certas plantas produziam ferro apenas quando induzidas. No entanto, temos mostrado que a hemoglobina é produzida pela beterraba mesmo em um estado normal — disse Nélida Leiva, responsável pelo estudo.

O professor Leif Bülow, que também liderou a pesquisa, passou muitos anos investigando a produção de hemoglobina humana, principalmente com a ajuda de bactérias. Ele afirma que a hemoglobina do sangue de doadores está longe de ser suficiente para suprir as necessidades da sociedade.
 
O processo de extração de hemoglobina a partir da beterraba não é muito mais complicado do que a extração de açúcar, de acordo com os pesquisadores. O desafio reside na obtenção de volumes suficientes. No entanto, Nélida Leiva e Leif Bülow acreditam que há boas razões para pensar que a beterraba e outras culturas poderiam se tornar uma alternativa no futuro.
 
— A partir de um hectare de plantação de beterrabas, nós poderíamos produzir de uma a duas toneladas de hemoglobina, o que poderia salvar milhares de vidas — disse Leif Bülow.
O corpo humano contém quase um quilo de hemoglobina.
 
Em pouco mais de um ano, os pesquisadores vão começar a testar, em animais, a hemoglobina a partir de plantas. Eles fizeram uma parceria com pesquisadores da University College London, que tem experiência reconhecida internacionalmente em transfusões de sangue.
 
Nélida Leiva destaca que a hemoglobina na beterraba é quase idêntica à humana, especialmente a forma de hemoglobina que temos em nossos cérebros.
 
— Há uma diferença de um pequeno detalhe na superfície da proteína. Mas é o que estende a vida útil da hemoglobina da beterraba, o que é uma boa notícia — afirmou Nélida Leiva.
 
Em casos de acidentes, é importante que a hemoglobina seja rapidamente fornecida ao paciente, de modo que o oxigênio possa ser transportado por todo o corpo — a tarefa principal da célula. Cinco horas após as lesões, a transfusão tem de ser feita com todos os componentes de sangue — só a hemoglobina não é mais eficiente.
 

Disfunção da articulação temporomandibular e o Pilates

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As articulações temporomandibulares (ATM) se encaixam uma de cada lado da cabeça, situadas bem na frente das orelhas.
 
 São compostas por:
 
-Disco cartilaginoso na articulação;
-Músculos da mandíbula, do rosto e do pescoço;
-Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos próximos;
-Dentes.
 
Muitos sintomas associados à ATM são causados por efeitos do estresse físico sobre as estruturas ao redor da articulação. Para muitas pessoas com ATM, a causa é desconhecida. Mas, as mais frequentes são:
 
-Dentes mal alinhados (mal oclusão) e uso de aparelhos ortodônticos;
-Estresse e bruxismo (ranger de dentes);
-Problemas posturais como anteriorização da cabeça, retificação cervical, entre outros;
-Dieta inadequada;
-Distúrbios do sono;
-Artrite;
-Sequelas de traumas e fraturas.
 
Muitos desenvolvem “nódulos de tensão” nos músculos da mandíbula, na cabeça e no pescoço, o que é a causa recorrente de dor de cabeça, de ouvido, de dente ou cervicalgia.
 
No Pilates, deve-se ter muita cautela em progredir com os alunos que tenham quadro clinico de disfunção temporomandibular, pois os enrolamentos e flexões cervicais podem agravar a dor.
 
Dr. Joel Steinman
Diretor Tao Pilates Instituto de Medicina do Exercício e do Esporte
Autor do livro Surfingand Health

 www.taopilates.com.br & www.taoeducacao.com.br
 
 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

60ª Feira do Livro de Porto Alegre se despede com festa

 
 
 
No domingo dia 16 de Novembro de 2014, terminou  mais uma Feira do Livro em Porto Alegre, cujo patrono este ano foi Airton Ortiz , escritor e fotógrafo, publicou 16 livros, sendo 10 de reportagem, 3 de crônicas, 2 romances e 1 de fotografia. Criador do gênero Jornalismo de Aventura, onde é, ao mesmo tempo, repórter e protagonista da reportagem, já ganhou diversos prêmios tanto jornalísticos quanto literários.
 
Realizada de forma ininterrupta há 60 anos, a Feira do Livro de Porto Alegre oferece obras de todos os gêneros. Também promove centenas de atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias por meio da programação cultural, que envolve escritores, ilustradores, mediadores da leitura e contadores de histórias, entre outros convidados.
A primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do extinto Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia, no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores a participarem do evento. A ele juntaram-se profissionais do mundo editorial como Mário de Almeida Lima e Maurício Rosenblatt.
 
O objetivo dos fundadores era popularizar o livro e leitura, uma vez que as livrarias eram consideradas ambientes elitistas na época, quando a cidade contava com apenas 400 mil habitantes. Com o slogan “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”, nascia na Praça da Alfândega, no centro histórico da capital gaúcha, a Feira do Livro de Porto Alegre. Na primeira edição, o evento contou com apenas com 14 barracas de madeira.
 
 
Ao longo das décadas seguintes, a Feira do Livro de Porto Alegre cresceu em número de expositores, públicos e atrações, mas sem perder o seu caráter democrático e popular. Confira alguns fatos marcantes destes 60 anos:
 
- Na segunda edição, iniciaram as sessões de autógrafos na Praça. Um dos incentivadores foi o escritor Erico Verissimo.
- Nos anos 1970, o evento assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural realizada paralelamente à feira de livros.
- Nos anos 1980, começou a receber expositores de outros países, ponto de partida para a criação da Área Internacional. Na mesma década, os sebos de livros passaram a fazer parte da Feira.
- A partir dos 1990, com a criação das leis de incentivo à cultura e a conquista de grandes patrocinadores, o evento literário passou a modernizar a sua estrutura e a ampliar a programação cultural.
- Em 1995, foram criados espaços para novos leitores: crianças, jovens e adultos em fase de alfabetização. A iniciativa foi o embrião para a criação da Área Infantil e Juvenil da Feira do Livro em 2005.
- Nos anos 2000, a programação cultural foi estendida para os centros culturais situados no entorno da Praça da Alfândega.
- Em 2005, foi declarada integrante do patrimônio histórico e cultural do Estado do Rio Grande do Sul.
- Em 2006, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República, que reconheceu o evento como um dos mais importantes do Brasil.
- Em 2010, a Feira do Livro de Porto Alegre foi reconhecida como o primeiro Patrimônio Imaterial da cidade pela Secretaria Municipal da Cultura.
 
 
 
 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Exposição ‘Leonardo da Vinci, a natureza da invenção’ estreia na Galeria de Arte do Sesi-SP

Pela primeira vez na América Latina, mostra reúne mais de 40 objetos produzidos para a celebração do quinto centenário de nascimento do artista.
 
Objetos da exposição sobre Leonardo da Vinci (foto: Divulgação/Flickr)
 
 
Parte do acervo do Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci (MUST), em Milão, na Itália, desembarca no Brasil no começo de novembro para uma mostra inédita na Galeria de Arte do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso. A exposição interativa Leonardo Da Vinci: a Natureza da Invenção, uma parceria do Sesi-SP e da Universcience (organização francesa criada em 2010 a partir da fusão Cidade da Ciência e da Indústria e do Palácio da Descoberta de Paris), reúne mais de 40 peças e dez instalações interativas que marcaram e representam a trajetória de um dos maiores gênios que a humanidade conheceu.
 
 
 
Para saber mais informações sobre o artista acesse o link:
 
Fisioterapia com Você: O Gênio Da Vinci
 
 
Serviço
 
Exposição "Leonardo da Vinci: a Natureza da Invenção"
Quando:De 11 de novembro de 2014 a 10 de maio de 2015, para o público em geral – diariamente, das 10h às 20h.
Onde: Galeria de Arte do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso (av. Paulista, 1.313, em frente à estação Trianon-Masp do Metrô): Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Agendamentos de grupos e escolas: (11) 3146-7396, de segunda a sexta, das 10h às 14h e das 15h às 18h
Mais informações: (11) 3146-7405 e 7406
 
 

ESTUDANTES CRIAM EQUIPAMENTO DE FISIOTERAPIA COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

Exercitador de mãos desenvolvido com pregos recilados (Foto: Amanda Dames/Divulgação)












Exercitador de mãos desenvolvido com pregos
reciclados



Retalhos de cano e tecido, tampinhas de garrafas, espuma, isopor e elástico, entre tantos outros materias que são dispensados, ganharam nova utilidade nas mãos dos acadêmicos do 4º período do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Os estudantes criam os equipamentos, que serão expostos durante a 30º Semana Científica do curso.
 
De acordo com a professora Vera Ligia Bento Galli, que propôs a atividade, o resultado surpreendeu pela funcionalidade e criatividade dos equipamentos. "Eles demonstraram a mesma aplicação dos mecanismos que são vendidos no mercado. Inclusive, estão sendo utilizados com pacientes na Clinica de Fisioterapia da universidade", destacou.
 
Os acadêmicos reproduziram talas, exercitador de dedos, estimuladores sensoriais de pés e kit lúdico estimulador. As peças, projetadas e desenvolvida na disciplina de Recursos Cinéticos em Fisioterapia, serão expostas durante a 30º Semana Científica do curso, entre os dias 11 e 14 de novembro , no bloco F2, da Univali Campus Itajaí.

Um massageador foi desenvolvido com tampinhas de garrafa (Foto: Amanda Dames/Divulgação)

Massageador desenvolvido com tampinhas de garrafa

 
fisioterapia.com


A criatividade é tudo!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Planta eficaz contra o vício do crack

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Pesquisa brasileira mostra que remédio feito a partir de composto extraído de árvore africana interrompeu a dependência de drogas como crack e cocaína em 72% dos casos

Cilene Pereira  em  17.Out.14
 
 
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo divulgaram na semana passada resultados animadores sobre a eficácia da ibogaína no tratamento de dependências químicas. O medicamento é produzido a partir de substâncias extraídas da raiz da planta africana iboga. De acordo com trabalho conduzido na instituição, o remédio pode interromper o vício em drogas como o crack, a cocaína, a maconha e também em álcool em 72% dos casos. O artigo sobre a experiência será publicado em dezembro no “The Journal of Psychopharmacology”, importante publicação da área de farmacologia.
 
 
O remédio já é usado no Canadá, na Nova Zelândia e em países da América Central. Ele produz dois efeitos no cérebro. O primeiro é a elevação da concentração de uma substância capaz de criar conexões entre os neurônios e de reparar as que foram danificadas pelas drogas. A segunda é possibilitar a manutenção de quantidades adequadas de compostos cerebrais relacionados à sensação de prazer (serotononina, dopamina e noradrenalina). Dessa forma, de uma vez só, o indivíduo tem melhorado o funcionamento cerebral – antes prejudicado – e redescobre o prazer em outras coisas, e não mais nas drogas.
 
Na experiência da Unifesp, 75 pacientes (67 homens e oito mulheres) foram acompanhados entre 2005 e 2013. Todos haviam sido submetidos a vários tratamentos antes. “Após receberem a Ibogaína, 55% dos homens e 100% das mulheres se livraram da dependência por pelo menos um ano”, diz o médico Bruno Chaves, um dos idealizadores da pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Dartiu Xavier. É um índice significativo, principalmente quando comparado ao obtido com a terapia tradicional, que obtém resultados semelhantes em apenas 5% a 10% dos casos.
 
 
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A maioria precisou de apenas uma dose do remédio. O dependente fica internado entre quatro e 48 horas para que receba acompanhamento médico durante a ação da ibogaína. O remédio – que tem sua importação permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – não é alucinógeno, mas estimula a produção de sonhos.
 
 
 
Acesse o site abaixo para mais informações:
 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Reciclagem do óleo de cozinha

 
 
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação. Independente do destino, esse produto prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.
Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.
Dados apontam que com um litro de óleo é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.
 
Despejo correto de óleo

             
 
 
Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto,  cidades, instituições e pessoas de todo o mundo têm criado métodos para reciclar o produto. As possibilidades são muitas: produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel.
Esse tipo de combustível já está sendo largamente desenvolvido em todo o mundo. Aqui no Brasil, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com a Bayer premiou uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sobre produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha. A premiação ocorreu em 2007, durante o projeto Jovens Embaixadores Ambientais.
O projeto Biodiesel em casa e nas escolas também conta com a participação de universitários, escolas e empresas que já ajudaram a coletar mais de cem toneladas de óleo de cozinha para ser transformada em combustível 100% renovável.
 

Processo

Biodisel - A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, que retira todo o resíduo deixado pela fritura. Depois é removida toda a água misturada ao produto. A depender do óleo, ele passará por uma purificação química que irá retirar os últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe então a adição de álcool e de uma substância catalisadora. Colocado no reator e agitado a temperaturas específicas, ele se transforma em biocombustível e após o refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo.
 
 
 
Sabão – Para fazer barras de sabão a partir do óleo de cozinha, basta seguir a receita abaixo:


Materiais:
  • 5 litros de óleo de cozinha usado
  • 2 litros de água
  • 200 mililitros de amaciante
  • 1 quilo de soda cáustica em escama

Preparo:
  1. Coloque cuidadosamente a soda em escamas no fundo de um balde.
  2. Depois, coloque a água fervendo.
  3. Mexa até diluir todas as escamas da soda.
  4. Adicione o óleo e mexa.
  5. Adicione o amaciante e mexa novamente.
  6. Jogue a mistura numa fôrma e espere secar.
  7. Corte o sabão em barras.
Atenção: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.
Outros tipos de soluções podem servir para evitar que o óleo seja jogado nas redes de esgoto. Um produto desenvolvido na Espanha promete solidificar o óleo e facilitar seu armazenamento, coleta e reciclagem. Batizado de Frito Limpio, o produto deve ser jogado no óleo ainda quente e após alguns minutos todo o liquido estará sólido. Basta retirar da frigideira e guardar.
Caso essa solução esteja muito longe de você, basta armazenar a sobra da fritura em uma garrafa PET e entregar em um posto de coleta.
 
 
Aqui outra receita de sabão caseiro:
 
Sabão caseiro em barra
                         
Materiais utilizados:
  • 5 litros de óleo de cozinha usado
  • 1 frasco de detergente líquido
  • 1 copo de sabão em pó
  • 1 litro de água quente
  • 1 litro de soda cáustica líquida
  • Formas de metal grandes
  • Sacos plásticos
  • Funil de metal
  • Palha de aço
  • Colher de pau grande
  • Balde grande
 
Execução:
 
Coe o óleo de cozinha com auxílio da palha de aço. Despeje a soda cáustica e a água quente no balde e, com o auxílio da colher de pau, misture por aproximadamente 3 minutos. Adicione o óleo filtrado com a palha de aço, o detergente e o sabão em pó no balde. Misture por aproximadamente 40 minutos, até que o sabão fique consistente. Forre as formas de metal com sacos plásticos e, em seguida, distribua o preparo nas formas. Aguarde secagem por aproximadamente 2 dias. Desenforme e corte o sabão no tamanho desejado.
 

Confira onde doar seu óleo de cozinha utilizado:
 
 
 
Em Porto Alegre: a Prefeitura de Porto Alegre, através do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realiza o Projeto de reciclagem de óleo de fritura. São 24 locais de coleta do produto, que será transformado entre outras coisas em resina de tintas, sabão e biodiesel. Foi assinado convênio entre o DMLU e três empresas, que recolherão óleos de cozinha entregues pela população e os encaminharão para reciclagem.

Informações: www.funverde.org.br