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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Artesanato: Escritores em Pelúcia


Olha que fofuras estas miniaturas de escritores famosos. A Etsy é uma loja virtual em que todos podem vender suas peças de arte e artesanato. No catálogo, há uma coleção de bonecos que homenageiam grandes nomes da literatura ocidental. Visite o site e confira se o seu autor preferido está lá!
 
 
 
Edgar Allan Poe
 
 
 
Shakespeare
 
 
 
A poetisa grega Safo
 
 
 
Oscar Wilde
 
 
Bram Stoker Doll Author of Dracula Wooden Art Miniature Collectible
 
Bram Stoker
 
 
Pablo Neruda Author and Writer Doll Art Miniature by Uneek Doll Designs

Pablo Neruda


Ernest Hemingway Doll Art Miniature Farewell to Arms

Ernest Hemingway


Uma coleção de peso bem fofinha!

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Osteófitos ou 'bicos de papagaio"


Bico de Papagaio


O que são osteófitos?

Osteófitos conhecidos popularmente como bicos de papagaio, são formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos da coluna vertebral nos seres humanos e animais em certos casos de afecções reumáticas, como a osteoartrose lombar e cervical.




A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a lesões das articulações vertebrais. Os bicos-de-papagaio são decorrentes da protrusão progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem à formação de formações óssea cujos efeitos são agravados pela desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação das vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores e fenômenos reflexos.

Após uma lesão ou devido a um desgaste produzido pela idade, os nossos ossos e ligamentos podem se degenerar. Como mecanismo de defesa o nosso corpo cria osteófitos, nódulos redondos de osso extra que se criam em volta da lesão para tentar melhorar o dano causado. Esta ação do nosso corpo não cumpre o seu efeito e em algumas ocasiões gera mais problemas que soluções. 

 
O lugar onde normalmente se apresenta a osteofitose é na coluna vertebral, embora possamos encontrá-la noutros ossos e articulações. Está muito associada com a osteoartrite.
 
 
Possíveis causas do bico de papagaio
  • Espondilose (envelhecimento da coluna)
  • Artrose (desgaste da cartilagem)
  • Falta de cuidados com a postura
  • Fatores genéticos
  • Má postura
  • Sedentarismo
  • Sobrepeso ou sobrecarga articular
  • Esforços Repetitivos
  • Traumas

Os osteófitos por si só não geram nenhum tipo de dor, mas ao cresceram pode pressionar algum nervo o que pode causar desconfortos, dependendo do lugar onde estiverem localizados a dor pode ser maior ou menor. 

Se se encontram localizados próximos da zona cervical podem desencadear dores de cabeça, tonturas e fraqueza ao pressionarem os nervos. Ao longo da coluna vertebral podem fazer com que os nossos membros fiquem dormentes e em casos mais graves podem inclusivamente provocar paralisia.

Por outro lado existem pacientes com osteofitose que podem levar uma vida normal sem apresentarem nenhum sintoma.

O tratamento para esta osteofitose consiste basicamente em analgésicos para a dor, anti-inflamatórios, repouso e fisioterapia. Só em casos mais graves se recorre à cirurgia. Esta condição deve ser diagnosticada por um médico, que avaliará os sintomas, e segundo a idade, a atividade do paciente, um estudo dos raios x, ressonância magnética ou tomografias irá realizar o diagnóstico.


Prevenção:

  • Evite ficar muito acima do seu peso ideal
  • Exercite-se
  • Mantenha uma postura adequada

  • saude.umcomo.com.br



    A Prevenção é o melhor remédio!

     

    segunda-feira, 3 de agosto de 2015

    LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL NÃO TRATADA. UMA TRISTE REALIDADE

    Apesar de todos os esforços na divulgação dos métodos de diagnóstico precoce que permitam o tratamento adequado desta patologia, ainda nos deparamos com situações de crianças, já na fase de marcha e ainda com seus quadris sem tratamento.
     
     
     
     
    Os motivos pelos quais isso ainda ocorre no Brasil, são diversos e vão desde a ineficiência da saúde pública em oferecer centros com profissionais capacitados para o tratamento da luxação congênita do quadril, dificuldade de acesso da população ao sistema público de saúde e, até mesmo, negligência e abandono da criança pelos próprios cuidadores. Uma triste realidade social da nossa população.
     
    O diagnóstico tardio desta patologia implica em maior complexidade para o tratamento, com maiores riscos e tempo prolongado de imobilização para a correção do quadril.

    Quando falamos de crianças já caminhando com seus quadris deslocados, estamos nos referindo a marcha extremamente ineficiente, mancando grosseiramente e com importante limitação nos movimentos do quadril luxado.
     
     

     
     
    Estamos falando também de correção cirúrgica de grande porte para uma criança, com possibilidade de maiores perdas sanguíneas, acesso cirúrgicos amplos, muitas vezes, necessitando de cirurgias ósseas associadas para a obtenção do resultado esperado.

    Os custos para o tratamento são altos, tempo de internação prolongado e a ocupação de leito hospitalar longa.
     
    Tudo isso aumenta a morbidade do procedimento e os riscos de complicações também.


     
     
    O objetivo do tratamento é posicionar a cabeça femoral no seu local anatômico, conhecido como acetábulo.

    É preciso que, uma vez posicionado adequadamente, fique estável e sem a possibilidade de sair novamente da sua posição.
    Além disso, o quadril precisa preservar sua mobilidade e as estruturas ósseas precisam ter desenvolvimento adequado que garanta a sobrevida articular em longo prazo.

    A marcha precisa ser melhorada e os quadris não apresentarem dor.
     
     
     
     
    É feito com aparelho gessado imobilizando toda a região operada, ou seja, vai desde a região acima do quadril até o pé, conhecido com gesso pelvepodálico.

    Tem uma abertura no períneo que permita evacuação e micção.

    As pernas são imobilizadas e mantidas afastadas através de uma barra unindo o gesso.

    É fundamental o entendimento por parte dos cuidadores com a manutenção da higiene do períneo, as trocas de fraldas a intervalos regulares que impeçam a contaminação das feridas operatórias além de manter a integridade do gesso, durante todo o período do tratamento.
     
     
     
    Comunicação frequente entre os cuidadores e a equipe cirúrgica responsável também é fundamental para a boa evolução.

    Acompanhamento de perto, com consultas regulares para inspeção do gesso, feridas operatórias e exames de imagem analisando a manutenção da correção articular.
     
     
    A segunda etapa pós-operatória:
     
    Após o período inicial com o gesso pelvepodálico, a criança precisa ser examinada sob anestesia e no centro cirúrgico, para que sejam feitos exames radiológicos confirmando a manutenção da posição articular e a troca do gesso que, passa a ser em dupla abdução, ou seja, só imobiliza as pernas (da coxa até os pés), mantendo a barra de união entre os gessos mas, permitindo a criança os movimentos de sentar e deitar (flexão e extensão), sem o risco do quadril perder a posição.
     

     
    As possíveis complicações :

     
    Devem ser reconhecidas e tratadas imediatamente:

    - Infecção da ferida operatória deve ser drenado no centro cirúrgico e terapia antibiótica endovenosa instituída;
     
    - Perda da posição do quadril deve ser tratado com manipulação e troca do aparelho gessado ou até mesmo nova cirurgia se for necessário;
     
    - Necrose da cabeça do fêmur é um problema desafiador, de difícil solução e que, geralmente, cursa com encurtamento do membro inferior, rigidez articular e dor;
     
    - Displasia do acetábulo, ou seja, a incapacidade do osso que cobre a cabeça femoral em desenvolver-se adequadamente é um problema que exige cirurgia complementar pois, a persistência levará a artrose do quadril.
     
     
     
    Conclusão; Luxação congênita do quadril deve ser diagnosticada na criança recém-nascida.