A China relembrou, no dia 4 de junho, as manifestações de cerca de 100 mil estudantes na praça Tiananmen, em Pequim. Os protestos, que reclamavam sobre causas variadas (entre elas a corrupção do sistema comunista e o lento crescimento econômico), foram respondidos com força pelo Exército Popular de Libertação, que enviou até tanques de guerra ao local.
A China reforçou a segurança em torno da Praça da Paz Celestial no aniversário de 25 anos do massacre.
As autoridades chinesas vêm apertando o cerco a quem de alguma forma pudesse organizar manifestações por esses 25 anos do massacre.
O número de mortos, até hoje, não é conhecido. Estima-se que 800 pessoas foram mortas e cerca de 10 mil foram feridas na ocasião. Os estudantes eram os alvos do Exército, que invadiu a praça com tanques para acabar com um protesto que já durava semanas.
Eles pediam mais empregos, liberdade, fim de privilégios para as elites do partido comunista.
A imagem mais marcante daquele momento foi a do homem que se pôs à frente da coluna de tanques.
A imagem mais marcante daquele momento foi a do homem que se pôs à frente da coluna de tanques.
Na Praça da Paz Celestial, o policiamento foi reforçado com carros de polícia e soldados armados por todos os lados. Segundo a Anistia Internacional, pelo menos 48 pessoas foram presas ou estão em prisão domiciliar, inclusive mães de vítimas do massacre.
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