Os pacientes portadores da Síndrome
de Down sofrem de atrasos motores e desajustes posturais, fatores que alteram o
controle dos equilíbrios estático e dinâmico, a coordenação motora ampla e fina,
e a sensibilidade tátil.
Conhecido por trabalhar o
reequilíbrio corporal e a reeducação postural, o Método Pilates vem sendo
utilizado como forma de tratamento para pessoas com Síndrome de Down. O ideal é
que os exercícios comecem a ser desenvolvidos ainda na infância e que prossigam
ao longo da vida.
O método inventado por Joseph
Pilates tem o objetivo de estimular a força muscular, a flexibilidade, a
correção postural e o equilíbrio, além da redução do risco de lesões. São
benefícios que podem melhorar muito a qualidade de vida de um portador da
Síndrome de Down.
No entanto, o grande diferencial de
uma aula de Pilates para as pessoas especiais está no aspecto lúdico. Como eles
costumam se distrair com facilidade, as atividades dinâmicas e os equipamentos
acabam despertando mais interesse. Além disso, a dedicação integral que o
professor presta durante as aulas é essencial para que haja suporte ao
equilíbrio do praticante.
Os exercícios desenvolvidos são semelhantes aos praticados por pessoas que não têm a síndrome, contudo, as cargas utilizadas são mais leves.
Os exercícios desenvolvidos são semelhantes aos praticados por pessoas que não têm a síndrome, contudo, as cargas utilizadas são mais leves.
Os portadores de Síndrome de Down
costumam apresentar dificuldades respiratórias. Isso porque o tônus muscular
destas pessoas causa a inabilidade do músculo transverso abdominal e dificulta a
ação do diafragma. Este prejuízo, por sua vez, dificulta as respirações
profundas, amplas e adequadas, aumentando as chances de infecções pulmonares e
respiratórias. Eles tendem a desenvolver a respiração oral, fator bastante
prejudicial ao humor, ao sono e a alimentação. As regras específicas para
respiração durante os exercícios desenvolvidos pelo método Pilates, ajudam a
tratar esse quadro.
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