James Adams, líder da pesquisa, conversa com aluna em seu laboratório de pesquisa na Arizona State University.
Descoberta indica que redução da exposição precoce a metais como chumbo e mercúrio pode melhorar sintomas da doença
Pesquisadores da Arizona State University, nos EUA, descobriram que crianças com autismo têm níveis mais elevados de vários metais tóxicos no sangue e na urina em comparação com crianças saudáveis.
Os resultados revelam que o grupo com autismo tinha níveis mais elevados de chumbo nas células vermelhas do sangue e níveis urinários mais elevados de chumbo, tálio, estanho e tungstênio.
O chumbo, tálio, estanho e tungstênio são metais tóxicos que podem prejudicar o desenvolvimento e a função do cérebro, e também interferir no funcionamento normal de outros órgãos e sistemas.
O estudo envolveu 55 crianças com autismo com idades de cinco a 16 anos comparadas com 44 controles da mesma idade e sexo.
A equipe realizou uma análise estatística para determinar se os níveis de metais tóxicos foram associados com a severidade do autismo, utilizando três diferentes escalas de gravidade. Verificou-se que 38 a 47% da variação da gravidade autismo foram associadas com o nível de vários metais tóxicos, em especial cádmio e mercúrio.
"Nós supomos que a redução de exposição precoce a metais tóxicos pode ajudar a melhorar os sintomas de autismo, e tratamento de remoção de metais tóxicos pode reduzir os sintomas da doença. Essas hipóteses precisam ser mais exploradas, já que há um crescente corpo de pesquisa para apoiá-las", afirma o líder da pesquisa James Adams.
Fonte: isaude
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