A terapia alvo para leucemia mieloide crônica transformou uma doença que só se curava com transplante de medula óssea em uma situação crônica, com necessidade de apenas um comprimido ao dia, determinando o que foi cunhado por um médico chamado Dr. Kantarjian do hospital MD Anderson como "cura funcional". Isto é, enquanto a medicação for regularmente ministrada, o paciente está "curado".
Já o Mabthera ou Rituximab, um anticorpo contra um tipo específico de célula do linfoma B, aumentou de forma significante as chances de cura dos linfomas agressivos associadas à quimioterapia, podendo, inclusive, controlar com monoterapia os linfomas indolentes. Estas drogas deram inicio a uma verdadeira revolução em outras áreas, como as dos cânceres hematológicos, de mama, de próstata, pulmonar e de intestino. Com isso, fica a pergunta: estamos saindo da era dos quimioterápicos?
Autor: Nelson Hamerschlak, hematologista do Einstein
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