A pedido dos rebeldes da Revolução, o maestro Joaquim José de Mendanha compôs a música e Francisco Pinto da Fontoura a letra do Hino da República Rio-grandense.
Hino Rio-Grandense
Como a aurora precursora
Do Farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.
Do Farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.
Mostremos valor constância,
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra,
De modelo à toda a terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra.
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra,
De modelo à toda a terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Mostremos valor constância,
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra,
De modelo à toda a terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra.
Nesta ímpia e injusta guerra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra,
De modelo à toda a terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo à toda a terra.
Independente dos resultados da guerra, ou dos motivos que a causaram, o hino demonstra claramente o desejo de um povo cansado da luta injusta, cansado da escravidão econômica. O desejo pela liberdade não superava o da virtude, uma das mais belas qualidades, o desejo de servir como exemplo, era o mais importante para uma época na qual, o "fio de um bigode", era sinal de respeito e honra.
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