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segunda-feira, 4 de março de 2019

Cientistas israelenses desenvolvem colírio que repara córneas e cura miopia



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Os cientistas israelenses não são de agora que trazem muitos avanços para a medicina.


Uma equipe de cientistas israelenses está desenvolvendo uma espécie de colírio que pode curar córneas danificadas e corrigir de vez a miopia.
Os “nanodrops”, foram chamados assim pelos oftalmologistas da Universidade Bar-Ilan, em Jerusalém.
O colírio já foi testado em porcos e o resultado foi positivo.
A próxima fase é o teste em seres humanos que segundo previsões sera realizada até o final do ano, o tratamento eliminaria de vez a necessidade do uso do óculos ou lentes.
Além disso, a equipe de pesquisa descobriu que os “nanodrops” poderiam ser desenvolvidos para criar correção de visão multifocal para que pudessem ver coisas a várias distâncias semelhantes aos efeitos do uso de óculos bifocais.
Dr. David Smadja, um dos pesquisadores envolvidos revela que ainda não sabe quanto tempo o colírio deverá ser aplicado até a visão estar completamente reparada.
Mas, se for comprovadamente bem-sucedida, o tratamento seria um método revolucionário de melhorar a visão.
Em uma palestra na  conferência médica, em Jerusalém,  Dr David Smadja, contou com a presença de mais de 350 pessoas, entre médicos e enfermeiros, da qual salientou a importância dessa inovação, se for aprovada para ser feita em seres humanos.
Nós torcemos para que sim!
sabervivermais.com

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Tempo de Natal!




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Desejo  aos amigos do Blog um Natal iluminado  e um Ano Novo cheio de bons acontecimentos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O Ano Novo Judaico - Rosh Hashaná

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Estou morando na China há um tempo e já passei por vários Anos Novos chineses. O calendário anual dos chineses é diferente do ocidente, em 2019 o ano equivalente será o ano 4716. Aqui também se comemora o ano novo no dia 31 de dezembro mas muito mais por motivos lucrativos do que festivos. Assim como os chineses os judeus também tem um calendário diferente, e o ano novo judaico conhecido como Rosh Hashaná  pode ocorrer nos meses de setembro ou outubro, isso porque o ano novo judaico está baseado no calendário lunar.
 
O  Rosh Hashaná de  2018 começa a partir do anoitecer de domingo 9 de setembro e vai até o início da noite de terça-feira dia 11 e setembro, correspondente ao ano 5779.

Um tempo atrás, na escola onde meu filho estudava, participei de um encontro sobre a cultura judaica e sobre o Rosh Hashaná. Achei muito interessante a cultura e os motivos de cada símbolo empregado durante esta festa. Abaixo cito, para fins de curiosidade,  os temas  mais importantes sobre os costumes judeus durante este período.
 
Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה , literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo judaico. Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico, sétimo mês no calendário bíblico e nono mês no calendário gregoriano.
A Torá refere-se a este dia como o Dia da Aclamação (Yom Teruá Levítico 23:24).
Já a literatura rabínica diz que foi neste dia que Adão e Eva foram criados e neste mesmo dia incorreram em erro ao tomar da árvore da ciência do bem e do mal. Também teria sido neste dia que Caim teria matado seu irmão Abel. Por isto considera-se este dia como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de instrospecção e meditação de dez dias (Yamim Noraim) que culminará no Yom Kipur, um período no qual se crê que o Criador julga os homens.
 

Rosh Hashaná

Este nome é atribuído pela tradição rabínica ao dia da concepção do mundo. Portanto neste dia começa o novo ano judaico.
A primeira citação escrita deste nome está na Mishná no tratado de Rosh Hashaná. Lá cita-se que existem quatro começos de ano diferentes. O primeiro dia do mês de nissan marca o começo da contagem dos anos de reinado dos reis de Israel na Bíblia e o começo do ciclo das festividades judaicas de acordo com a Torá. O primeiro dia do mês de elul corresponde ao início do ano para assuntos ligados ao dízimo animal (quando era necessário dar aos sacerdotes 1/10 dos animais nascidos neste ano até aquela data). O primeiro dia do mês de Tishrei é o começo do ano para a contagem dos anos a partir da criação do mundo (de acordo com a tradição judaica), do ciclo de sete anos e do ciclo de 50 anos - segundo leis específicas da Torá. E o último dos começos de ano é o dia 15 do mês de shevat - o ano novo das árvores, quando se conta a idade das árvores e que se refere a leis da Torá sobre a proibição do consumo dos frutos de uma árvore até completados quatro anos desde a sua plantação na terra de Israel.

Yom Teruá (dia do toque do shofar)

Segundo a Torá, é o dia do toque das trombetas - ou do shofar. Geralmente o shofar é feito de chifre de carneiro, mas pode ser usado o chifre de qualquer animal kosher, exceto a vaca. A primeira citação deste nome está na Torá no livro de Bamidbar. O toque do shofar é um preceito da Torá de alta importância neste dia e é interpretado pelos sábios do Talmud como um sinal sonoro para incentivar o sentimento de arrependimento por atos errados que os membros da congregação possam ter cometido.
 
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Yom Hadin (dia do juízo)

De acordo com a tradição judaica Rosh Hashaná é o dia em que D'us julga todas as almas em relação ao próximo ano. O ano novo judaico é tomado como um dia de introspecção e reflexão sobre os atos passados no ano anterior, e de pedidos e rezas para o ano vindouro, ou seja, um dia de julgamento pessoal que cada um deve fazer de si mesmo.

Yom Hazikaron (dia da memória)

De acordo com a tradição judaica, neste dia são envocadas as recordações de nossos atos perante D'us para que Ele faça o nosso julgamento. E por isso uma parte da reza de mussaf de Rosh Hashaná (chamado zichronot: "lembrança") é dedicada à recordação de fatos bíblicos que têm como objetivo evocar a piedade divina durante o julgamento.
Este dia também é chamado na Torá de Yom Teruah (dia do som das trombetas) ou Zichron Teruá (dia da lembrança no nome de D'us).

Tradições e costumes



Rosh Hashaná entre judeus ortodoxos na Holanda

A comemoração é efetuada durante os dois primeiros dias de tishrei, conforme o costume pós-exílico, para se garantir a comemoração no dia correto nas comunidades da Diáspora. Começa no pôr do sol do dia anterior e segue até o anoitecer do dia posterior.

Orações

Selichot (desculpas)

Há o costume de recitar poemas e orações ligadas ao pedido de perdão antes do amanhecer durante o mês de elul, segundo os judeus sefaradim ou, segundo os judeus asquenazim, a partir da semana que antecede Rosh Hashaná. Ademais, nos dez dias a partir de Rosh Hashaná (os chamados Yamim Noraim), as orações (selichot) e poemas religiosos (piyuttim) são intensificados juntamente com as orações normais.

Hatarat Nedarim (anulação das promessas)

É um costume muito forte, na véspera de Rosh Hashaná, de fazer-se uma confissão de promessas não cumpridas (normalmente usando-se um texto genérico que engloba vários tipos de promessas que podem ter sido feitas e não cumpridas durante o ano passado), diante de três pessoas para que elas anulem em nome da comunidade estas promessas e permitam às pessoas entrarem no novo ano sem uma dívida perante D'us ou as pessoas. Quem não fez esta cerimônia na véspera de Rosh Hashaná, poderá fazer durante os 10 dias até Yom Kipur, ou mesmo depois durante o ano.

Kitel

Kitel é uma roupa feita de um tecido branco simples, sem bolsos, que, em algumas congregações, costuma-se vestir durante as rezas na sinagoga ou em outras congregações. Somente o Chazan (que conduz a reza) a veste.

Shofar



O Shofar, cujo toque marca a prece de mussaf.

O shofar é um chifre de animal (geralmente carneiro) trabalhado de forma que seja possível emitir som ao soprá-lo.
Escutar o toque do shofar é o mandamento mais especial deste dia. Na manhã dos dois dias de Rosh Hashaná, durante a reza de mussaf, um representante da congregação executa 100 toques, que devem ser ouvidos por todos os judeus nas sinagogas ou fora delas. Esses toques são classificados em três tipos, sendo alternados em grupos diferentes e divididos em quatro diferentes partes da reza de mussaf.
 
Os três tipos de toques são:
  • Tekiá - é um toque uníssono prolongado de aproximadamente cinco segundos.
  • Shevarim - são três toques consecutivos de aproximadamente um segundo cada, com intervalos muito curtos, sendo todos os três toques feitos numa mesma respiração.
  • Teruá - é uma sequência de toques muito curtos (entre nove e 15 toques) executados dentro de uma só respiração.

A oração de mussaf

A palavra mussaf quer dizer "acréscimo" e se refere ao sacrifício adicional que era feito no Templo de Jerusalém na época bíblica, em dias especiais.
A oração de mussaf é acrescentada ao grupo de três rezas judaicas diárias (shacharit pela manhã; minchá à tarde; arvit à noite). Ela é feita somente em dias especiais do calendário judaico: aos sábados; no início dos meses judaicos; nas festividades que têm origem na Torá.
Normalmente a oração de mussaf é composta pelas três primeiras bençãos (que são comuns a todas as rezas), pelas três últimas bençãos (que também são comuns a todas as rezas) e, no meio, por uma bênção que contém a descrição dos sacrifícios que eram feitos em Jerusalém na época bíblica, além da santificação específica do dia santo a que se refere.
Somente em Rosh hashaná são acrescentadas três bençãos no meio, em vez de uma só. Estas três bênção são:
  • Malchuiot (reinado/coroação) - nesta parte se especifica o sacrifício diário, e se declara D'us como o Rei do Universo.
  • Zichronot (lembranças) - nesta parte se traz a tona as recordaçõs bíblicas positivas ao povo judeu, de forma que, por mérito destas, o julgamento seja favorável a cada pessoa e a todo o povo.
  • Shofarot (toque do shofar) - nesta parte citam-se passagens bíblicas referentes ao toque de shofar como fonte de arrependimento e como indicador da redenção do povo judeu, e também se santifica o dia de Rosh Hashaná com a palavra.
Ao final de cada uma destas partes, costuma-se tocar o shofar, como foi citado acima.

Comidas especiais

No jantar da véspera de Rosh Hashaná, costuma-se trazer à mesa comidas típicas como sinal para um ano novo bom e doce. Segundo a mística judaica da cabala, esses símbolos têm o poder de mudar o destino, mas, de acordo com linhas mais racionalistas, eles são símbolos que fazem nosso ponto de vista mudar com relação a fatos passados e futuros - a perspectiva que temos de um fato podem mudar o significado do que ele é para nós.
  • Chalá Redonda (o pão redondo)
  • Maçã com mel
  • Romã
  • Tâmara
  • Peixe
  • Cabeça de carneiro (ou de peixe)
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Saudações tradicionais

Shana Tová é a saudação tradicional do Rosh Hashanah e significa "Bom ano" (em hebraico: שנה טובה). Alternativamente, usa-se Shana Tovah Umetukah, que significa "Um ano bom e doce" (em hebraico: שנה טובה ומתוקה) e Ketiva ve-chatima tovah ("Que você seja inscrito e selado para um bom ano." (em hebraico: כתיבה וחתימה טובה)
Rosh Hashaná é também considerado o "dia do juízo" - quando Deus inscreve, em três livros, o destino dos justos, dos não tão justos e dos absolutamente ímpios, respectivamente. Os justos são imediatamente selados no livro da vida; aos não tão justos, são dados 10 dias para reparar e refletir sobre suas transgressões (até Yom Kippur); os ímpios, segundo o Talmud, "são riscados do livro da vida para sempre." Por essa razão, na primeira noite de Rosh Hashanah, após as preces vespertinas, é costume, entre os asquenazim e os hassidim, desejar L'shana tovah tikoteiv v'tichoteim (le'alter lechaim tovim u'leshalom), o que significa: "Que você seja (imediatamente) inscrito e selado (no livro da vida) para ter um bom ano (e uma vida boa e pacífica). Em muitos lugares, costuma-se dizer simplesmente a gut yoar ("um bom ano", em iídiche).
Já entre os sefardim, a saudação formal é Tizku leshanim rabbot ("que você mereça muitos anos"), à qual se responde ne'imot ve-tovot ("bons e agradáveis").

 
Fonte principal Wikipédia
     

Vitamina D e o Protocolo Coimbra

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O Professor Cícero Coimbra é uma das mentes médicas mais brilhantes dos nossos tempos. O desenvolvimento do Protocolo Coimbra permitiu mudar a vida de milhares de pessoas pelo mundo inteiro.
O desenvolvimento do Protocolo Coimbra iniciou-se quando verificou os efeitos que a suplementação com vitamina D teve num doente de Parkinson que apresentava também manchas de vitiligo. Após suplementar o doente com a dose fisiológica de 10.000UI por dia durante 3 meses, tendo em vista a normalização dos valores sanguíneos desta hormona, a mancha tinha praticamente desaparecido. A melhoria tinha sido absolutamente notável! Esta constatação foi o suficiente para iniciar o processo que hoje se conhece como Protocolo Coimbra.
 
Já à data era possível encontrar diversos artigos, publicados em conceituadas revistas científicas, que indicavam o papel importante da vitamina D nas processos fisiopatológicos responsáveis pelas doenças autoimunes. Essa evidência científica encerra um potencial impacto clínico muito grande: as terapias convencionais existentes para o tratamento autoimune não são totalmente satisfatórias, seja pelos níveis de controlo clínico existentes, seja pelos incríveis efeitos secundários apresentados.
Durante os anos seguintes, o protocolo foi sendo desenvolvido passo a passo, tendo sempre uma certeza: as doenças autoimunes não precisam de ser uma sentença sem direito a recurso, podem ser combatidas e vencidas. A sua especialização como neurologista, com particular foco na prática clínica, permitiu a aplicação e o desenvolvimento deste protocolo terapêutico em doentes com esclerose múltipla, uma doença classicamente referida como progressiva, degenerativa, intratável, irrecuperável. Com a evolução e o ajuste do procedimento protocolar, o sucesso terapêutico possível tornou-se evidente. De repente, a recuperação clínica era possível, mesmo em situações graves e dramáticas. Finalmente existia maneira de vencer a autoimunidade!
 
 
A terapia que se chama hoje de Protocolo Coimbra não nasceu de um dia para o outro. O seu desenvolvimento durou mais de 10 anos, até se conseguir obter os efeitos terapêuticos desejados, minimizando todos os efeitos laterais possível associados à toma de altas doses de vitamina D.  O objectivo sempre foi evidente: conseguir estabelecer uma terapia que pudesse melhorar a saúde e a vida de todos aqueles que sofrem diariamente com as doenças autoimunes.
Finalmente, em 2012, conseguiu-se atingir a eficácia e estabilidade clínica pretendidas. No total, serão já mais de 7000 vencedores, espalhados por todo o mundo, que decidiram ter um papel activo na sua saúde e iniciaram uma batalha real e efectiva contra a sua doença. A grande maioria venceu. Porque é possível vencer a doença autoimune!
 
Assista ao vídeo do Dr. Coimbra sobre o tratamento com vitamina D

youtu.be

 
Leia o resto do artigo e saiba mais sobre esse tratamento revolucionário
 

sábado, 17 de março de 2018

Lente de contato inteligente informa nível de glicose

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Lente de contato eletrônica
 
Pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ulsan (Coreia do Sul) criaram uma lente de contato biossensível projetada para detectar níveis de glicose em pacientes com diabetes.
 
A lente inteligente, que possui circuitos eletrônicos flexíveis embutidos, monitora os níveis de glicose no organismo analisando as lágrimas no olho.
 
"Estas lentes de contato inteligentes são feitas de nanomateriais transparentes e, portanto, não obstruem a visão do usuário," disse o professor Jang-Ung Park. "Além disso, como o sistema usa uma antena sem fios para ler a informação do sensor, nenhuma fonte de energia separada, como uma bateria, é necessária para os sensores inteligentes das lentes de contato".
 
 
Resultado nos olhos
 
Existem várias abordagens buscando medir os níveis de glicose no sangue de forma não-invasiva e indolor, para evitar as tradicionais picadas a que as pessoas com diabetes precisam se submeter.
 
A equipe coreana tentou eliminar as deficiências das lentes de contato desse tipo feitas até agora usando um sensor de glicose especial que envia seus resultados na forma de sinais elétricos para um minúsculo LED.
 
A energia elétrica que ativa o LED e o sensor de glicose é transmitido sem fios para a lente através da antena.
 
Quando detecta uma concentração de glicose no fluido lacrimal acima do limite, o píxel LED se desliga, permitindo uma leitura simples e rápida do resultado, o que simplificou muito o projeto.
 
O dispositivo ainda não foi testado em seres humanos. "Os testes in vivo em coelhos ... nos deram a promessa substancial de futuras lentes de contato inteligentes para o monitoramento de saúde não invasivo usando os olhos e as lágrimas humanas," escreveu a equipe em seu artigo que descreve a pesquisa, publicado na revista Science Advances.
 
 

Longevidade é controlada por comunicação cérebro-intestino


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Intestino nervoso

O envelhecimento não parece ser um processo passivo: nosso corpo possui mecanismos que influenciam diretamente nossa longevidade.
As células e os tecidos utilizam continuamente informações dos nossos ambientes - e uns dos outros - para coordenar ativamente o processo de envelhecimento.
 
Houve muita surpresa quando se descobriu recentemente que a sinalização entre o intestino e o cérebro pode regular uma variedade de processos biológicos. Até agora, as pesquisas se concentravam principalmente em como os sinais do intestino podem afetar as funções neurológicas, incluindo algumas doenças neurodegenerativas.
Mas a equipe do professor Shawn Xu, da Universidade do Michigan (EUA), queria saber quais são os efeitos da comunicação no sentido inverso, ou seja, como a comunicação do cérebro com o intestino pode afetar os processos biológicos, sobretudo o envelhecimento.
 
 
Quente e frio afetam longevidade
 
Em experimentos com animais de laboratório (C. elegans), Xu descobriu que essa comunicação neural de longa distância cria uma espécie de "eixo do envelhecimento", no qual o cérebro e os intestinos trabalham juntos para regular a longevidade.
Variando as condições ambientais, que afetam diretamente a longevidade dos animais, os pesquisadores investigaram como os neurônios processam informações sobre a temperatura externa e transmitem essa informação para outras partes do corpo.
 
Eles identificaram dois tipos diferentes de neurônios - um que detecta o calor e outro que detecta o frio. Ambos agem na mesma proteína no intestino. Quando o neurônio sensível ao frio detecta uma queda de temperatura, ele desencadeia uma cadeia de comunicação que, em última instância, libera serotonina no intestino. Essa serotonina faz com que uma proteína conhecida por regular a idade, a DAF-16, aumente sua atividade, o que resulta no aumento da longevidade do verme.
O neurônio sensível ao calor, em contraste, envia um composto semelhante à insulina para o intestino. Lá, a atividade da mesma proteína DAF-16 é bloqueada, reduzindo o tempo de vida do animal.
 
 
Longevidade determinada pelo ambiente
 
Usando estes dois caminhos, o cérebro é capaz de processar pistas do ambiente externo e, em seguida, usar essa informação para se comunicar com o intestino sobre o envelhecimento. Além disso, esses sinais podem ser transmitidos do intestino para outras partes do corpo, permitindo que os neurônios regulem o envelhecimento em todo o corpo.
E, como muitos dos principais participantes dessas reações são os mesmos encontrados em outras espécies, Xu acredita que essa pesquisa pode ter implicações para os seres humanos.
 
"Das nossas descobertas, fica claro que o cérebro e o intestino podem trabalhar juntos para detectar informações relacionadas ao envelhecimento e depois divulgar essas informações para outras partes do corpo," disse Xu. "Nós acreditamos que é provável que esse tipo de eixo de sinalização possa coordenar o envelhecimento não apenas nos C. elegans, mas também em muitos outros organismos."
 
 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Hoje é dia de Nhoque!



Qual a origem do nhoque?


Nhoque é o nome dado a um bolinho de massa espesso e macio tradicional da culinária italiana. Ele pode ser feito utilizando-se vários ingredientes diferentes, embora seja tradicionalmente feito a partir de um mingau usado como massa que é cortada em pequenos pedaços e então cozido. É servido tanto como acompanhamento quanto prato principal. A origem mais provável do nhoque é o Oriente Médio, porém tornou-se popular na Itália.


Geografia

O nhoque é originário do Oriente Médio, mas hoje em dia está mais associado  à Itália por ter crescido e se popularizado nesse país, tornando-se a iguaria que conhecemos hoje, onde as diferentes variedades desse prato também foram criadas. O nhoque é apreciado onde quer que a culinária italiana seja popular, que em sua maioria são países e culturas ocidentais. Na América do Sul, os imigrantes italianos fizeram do nhoque um alimento básico em países como Argentina, Chile e Paraguai.

História

O nhoque foi criado no Oriente Médio durante os tempos antigos. Quando os romanos começaram a explorar a área, levaram de volta com eles a receita de nhoque e várias outras coisas para aplicar em sua própria cultura. Assim, a receita foi levada com eles quando começaram a se estabelecer em solo europeu, particularmente na Itália. Várias regiões passaram a criar suas próprias versões do prato e em seguida apresentá-los aos países vizinhos. Quando os italianos imigraram para a América do Sul, principalmente pela Argentina e América do Norte, levaram a receita de nhoque junto deles. Hoje em dia ele é popular onde quer que a comida italiana seja servida.

Tipos

Existem diferentes tipos de nhoque que são regionais ou têm origem em determinada parte da Itália. A Sardenha, uma ilha no largo da costa da Itália, é considerada o lar do nhoque que mais se assemelha àquele feito no tempo dos romanos. É um mingau misturado com ovos, formando uma massa. O uso da batata para fazer nhoque começou no século XVI, na Itália, sendo introduzida então em toda Europa. Um dos tipos mais originais de nhoque é feito de migalhas de pão, receita que foi criada em Friuli, na Itália.

Identificação

Não importa de onde veio o nhoque ou de que é feito, o prato sempre parece o mesmo. Ele tem uma aparência pastosa que é cortada em pequenos pedaços e enrolada em bolas ou simplesmente um pouco arredondada. Eles são de uma cor bem clara, parecendo bege ou bronzeada. Certamente o nhoque pode ser um pouco mais escuro em outros tipos, mas a cor basicamente é a mesma. Ele é servido em pequenas porções, por ser um prato pesado.

Informações adicionais

Embora o nhoque seja comumente conhecido como um prato de origens Italiana, é interessante saber da importância do prato para outros países, especialmente na Argentina, Paraguai e Uruguai. Esses países tinham uma grande porcentagem de italianos imigrantes no Século XX que trouxeram o prato com eles. O nhoque tornou-se tão popular que se criou uma espécie de data comemorativa em sua homenagem. Esse "feriado" ocorre sempre no dia 29 de cada mês e é chamado "Noquis del 29" ou "Nhoque de 29".

 
ehow.com.br


O Gnocchi, sem dúvida é a mais antiga forma do Italiano fazer "Pasta" , a palavra "gnocchi" significa "pelotas" ou "pedaços sem forma" , Na antiga Grécia, há cerca de 600 anos aC, existia um prato descrito pelo poeta Horácio em seus escritos chamado de "Makària".(Caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais) . Na ilha da Sicília, quando ainda era a Magna Grécia, muito antes dos romanos os habitantes gregos nativos já se deliciavam com um prato batizado de "macco" (Caldo de favas e pelotas de massas de trigo e água.). Seguramente, da reunião dessas influências, aparecem na Ilha da Sicília, cerca de mil anos atrás, o verbo "maccari" (significa esmagar ou achatar com muita força pedaços de massas) e daí surgiu o termo "macarruni" (Combinações de trigo moidíssimo com água fresca e alguns goles de vinho branco, relíquia de antologia).

Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão. Misturadas com água, temperadas com sal e cozidas na água, propiciaram alimentos substanciosos. Anos depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.
Tornou-se um ingrediente supremo, embora continuem prestigiados os gnocchis de farinha de trigo e semolina.
Os sicilianos criaram uma receita exemplar. Seu nhoque mais famoso usa farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho, uva passa, manjericão fresco e "pinoli". A receita dos romanos leva semolina, cozinha no leite e vai ao forno com queijo parmesão.
No passado, o gnocchi ( ou nhoque, em português) era uma preparação característica das cozinhas do norte e centro da Itália. Hoje, caiu em domínio nacional. Venceu até a resistência dos napolitanos, adeptos irredutíveis do espaguete e outras massas de fio longo. Alastrou-se aos países vizinhos. Na Alemanha existe um prato assemelhado. É o "spätzle", que acompanha caça ou carne assada. Também é preparado gratinado e servido em sopas. A Hungria repete a receita, mudando o nome para "galuska", que se harmoniza com o "goulash", um ensopado de carne conhecido desde o século 9º. Ambos são feitos com farinha de trigo.
 

Gnocchi Rigate  (nhoque riscado)