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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Paralíticos movem pernas pela 1ª vez após estímulo elétrico

Paralítico move a perna a partir de impulsos elétricos  (Foto: Divulgação/University of Louisville/BBC)

Estudo sugere que eletricidade torna coluna mais receptiva aos poucos impulsos que ainda chegam do cérebro à área lesionada.


Quatro paralíticos conseguiram mover suas pernas pela primeira vez após receber estímulos elétricos na coluna vertebral.
O experimento, realizado por médicos das universidades de Louisville e da Califórnia, nos Estados Unidos, possibilitou que os pacientes flexionassem, além das pernas, os dedos dos pés, tornozelos e joelhos. No entanto, eles não foram capazes de andar independentemente.
Os resultados do trabalho, divulgados na publicação científica "Brain", sugere que a eletricidade torna a coluna mais receptiva aos poucos impulsos que ainda chegam do cérebro à área lesionada.
Segundo os cientistas, a coluna atua como uma ferrovia de alta velocidade que transporta mensagens elétricas do cérebro até o resto do corpo. Se há danos no trilho, a mensagem se perde.
Há três anos, os mesmos cientistas divulgaram que Rob Summers, um jogador de baseball que ficou paralítico do tórax para baixo após um acidente de carro, foi capaz de mover suas pernas sustentado sobre uma esteira.
Agora mais três pacientes, que estão paralíticos há pelo menos dois anos, foram submetidos aos estímulos elétricos e retomaram alguns movimentos. Eles foram capazes de movimentar as pernas e todos, com exceção de um, puderam controlar a força do movimento.
 
 
Sentir-se 'vivo'
 
 A experiência confirma que certos movimentos podem ser retomados após a paralisia e que o caso de Summers não é isolado. Claudia Angeli, uma das pesquisadoras da Universidade de Louisville, disse à BBC que poder enviar o estímulo e praticar os movimentos faz com que os pacientes se sintam 'vivos' novamente.
'A massa muscular aumenta significativamente e todos eles também viram mudanças em suas funções urinárias e intestinais'.
Ainda não está claro como o estímulo funciona. Os pesquisadores explicam que alguns estímulos voluntários alcançam a região lesionada, mas não são fortes o suficiente para desencadear o movimento. Com o impulso elétrico, a coluna lombar ficaria mais sensível e reage ao receber as mensagens do cérebro. 'É como se a coluna ficasse pronta para ouvir', acrescenta Angeli.
 
Os especialistas esperam que a técnica possa se tornar um tratamento para lesões na coluna. Roderic Pettigrew, diretor do Instituto Nacional Americano de Imagens Biomédicas e Bioengenharia, disse que agora que o estímulo vertebral foi bem-sucedido nos quatro pacientes, acredita-se que um grande número de pessoas, anteriormente com pouca esperança de recuperação significativa, possa se beneficiar da nova técnica.
 
 
 

Como a exploração transformou a medicina

A expedição liderada por Scott (que é o que está em frente à bandeira), em 1912 (Foto: Wikimedia Commons)


Qual o papel da evolução tecnológica no avanço da medicina? E qual a contribuição da medicina para a conquista de novas fronteiras, dos mares ao espaço?
 
A medicina sempre desempenhou um papel importante nas conquistas humanas, sendo causa e efeito de grandes eventos da história. A compreensão de mecanismos essenciais do funcionamento do corpo, a que damos o nome de fisiologia, permitiu que nossos antepassados realizassem viagens marítimas a distancias até então inimagináveis e permitiu a exploração de territórios inóspitos (desertos, geleiras, cadeias de montanhas e o fundo do mar).
 
Mais recentemente, em termos históricos, conquistamos a possibilidade de realizar viagens aéreas e visitamos ambientes sem a ação da gravidade. Guerras, catástrofes naturais e epidemias forçaram respostas rápidas para mitigar o sofrimento humano.
 
No início do século XX, grandes potências tecnológicas e militares envolveram-se numa disputa acirrada: a conquista dos polos. Equipes da Alemanha, Noruega, EUA e sobretudo do Reino Unido (que possuía então a mais poderosa força marinha existente) partiram para explorar e conquistar os pontos extremos da terra. A disputa para alcançar o Polo Sul foi especialmente dramática. O comandante britânico Robert Falcon Scott (1868-1912) e sua equipe da Expedição Terra Nova chegaram ao ponto esperado, mas depois dos noruegueses liderados por Roald Amundsen. Infelizmente, Scott e sua equipe não conseguiram regressar vivos, falecendo como consequência de diversas causas, entre elas (e principalmente) de hipotermia.
 
As expedições polares ofereceram uma oportunidade para compreender o que acontece com nosso corpo em situações de frio extremo, especialmente se houver ao mesmo tempo baixa umidade e se forem realizados exercícios extenuantes. Posteriormente, compreendeu-se que apesar de não funcionarem a contento, as células submetidas às baixas temperaturas poderiam ainda ser viáveis se reaquecidas adequadamente. Algumas décadas depois, a hipotermia terapêutica começou a ser utilizada em cirurgias complexas e em casos selecionados de pessoas que sofreram paradas cardiorrespiratórias como medida adicional para aumentar as chances de um resultado médico favorável aos pacientes.
 
 (Foto: divulgação)
 
 
Extreme Medicine é o nome do livro que procura responder a algumas dessas perguntas.  O livro foi escrito pelo médico inglês KevinFong, especialista em terapia intensiva, anestesiologia e PhD em astrofísica e engenharia. Fong é conhecido no Reino Unido por ser um entusiasta da divulgação científica e é co-diretor do Centre for Aviation Space and Extreme Environment Medicine (CASE), do University College London. A versão norte americana do livro acaba de ser publicada pela Penguin Press (Nova Iorque).
 
Em nove capítulos o autor apresenta um universo rico de exemplos impressionantes. Ele fala, por exemplo, da relação entre as queimaduras sofridas por pilotos da Royal Air Force durante a segunda grande guerra e o avanço da cirurgia plástica reconstrutora. A guerra, aliás, também ajudou no desenvolvimento da cirurgia cardíaca.
 
Também conta o que um acidente aéreo ensinou sobre a padronização de atendimento aos pacientes que sofrem ferimentos que podem colocar a vida em risco e mostra como um surto de poliomielite na Dinamarca nos anos 1950 mudou a maneira de oferecer suporte respiratório aos pacientes graves.
A ideia principal, e feliz, do livro é apresentar a medicina e seus avanços em contexto histórico, deixando claro que quando há ambiente político, econômico e social favoráveis, as respostas muitas vezes vem mais rápido que imaginamos.


Carlos Jardim é médico. Formado na Faculdade de Medicina da USP em 1999, na mesma instituição obteve seu doutorado. Especialista em Pneumologia e Terapia Intensiva, é membro de sociedades nacionais e internacionais de sua especialidade. Participa de atividades clínicas e acadêmicas no Incor/HCFMUSP e acredita na divulgação cientifica.
 
 

Adolescente com condição extremamente rara tem segundo esqueleto crescendo dentro dela

Seanie Nammock

Seanie Nammock sofre com segundo esqueleto crescendo dentro dela


Uma adolescente com condição rara está sofrendo com o crescimento de um segundo esqueleto dentro dela. Seanie Nammock está lutando bravamente contra a doença rara que poderia, eventualmente, transformá-la em uma estátua viva.
Durante seis anos ela batalha contra a condição chamada de “síndrome de pedra do homem ou fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP). A condição – tão rara que afeta apenas 600 pessoas em todo o mundo – transforma os músculos, ligamentos e tendões em ossos sólidos.
Isso significa que um segundo esqueleto está crescendo lentamente em cima do original, fazendo com que seus membros gradualmente se solidifiquem para deixa-la como uma estátua.
A jovem agora está incapaz de levantar as mãos acima da cintura. Os médicos que cuidam dela estão apressados para encontrarem uma maneira de tratar a condição da estudante de Birmingham.
 
Mesmo com o problema, Seanie segue a vida sempre bonita, e muitas pessoas nem percebem seu problema. Seu único tratamento no momento é à base de analgésicos.
Porém, os médicos do Hospital Queen Elizabeth de Birmingham querem mudar o panorama da vida dela, com a criação de um Centro de Doenças Raras de classe mundial, onde as condições tais como de Seanie possam ser pesquisadas e tratadas.
Eles pretendem agora retardar os sintomas da doença da jovem para terem mais tempo para buscarem a cura.
 
 
Fonte: gadoo
 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Coimbra é a 1ª universidade do exterior a aceitar nota do Enem

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A partir de agora, os estudantes brasileiros poderão se candidatar a vagas na Universidade de Coimbra (UC), em Portugal, usando a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por meio dessa iniciativa inédita, os alunos estão desobrigados a realizar avaliações oficiais portuguesas. A medida tem por objetivo facilitar o acesso de brasileiros à instituição.
Pioneira no ensino de Língua Portuguesa no mundo, a UC é a primeira instituição do exterior a aceitar o Enem como critério de admissão. Conforme a nova legislação Lusa, aprovada em 10 de março, as instituições de ensino superior daquele país podem adotar mecanismos próprios de ingresso para estudantes internacionais.
 
A nota mínima para aprovação no Enem é 600. De acordo com o vice-reitor da UC, Joaquim Ramos de Carvalho, a exigência pode ser maior para os cursos mais demandados. Nesse caso, serão consideradas as maiores notas. Para cursar uma carreira na faculdade portuguesa os alunos precisarão desembolsar 700 euros mensais (aproximadamente R$ 2100). O valor é válido para todos os cursos oferecidos.
A universidade criou uma página exclusiva de serviços para estudantes e pesquisadores brasileiros, onde foram disponibilizadas todas as informações relativas à formação oferecida em Coimbra. Atualmente a UC conta com dois mil estudantes brasileiros (incluindo os participantes do Programa Ciências sem Fronteiras).
 
 
 
Leia mais sobre o assunto em:

Surdos podem recuperar a audição através de um implante genético

Um close nas células capilares (Foto: Wikimedia Commons)
Um close nas células capilares


Uma nova técnica, que promove o desenvolvimento dos receptores sensoriais dos ouvidos, será testada em pessoas que perderam a audição

Daqui a dois meses um grupo de pessoas que perderam completamente a audição poderá recuperar o sentido. Elas são voluntárias em um teste de um novo tipo de tratamento, uma terapia que promove a reconstrução de sensores auditivos a partir dos genes.
A ideia é que os pacientes recebam em seus organismos um vírus inofensivo, mas que carrega um gene que pode promover o crescimento dos sensores. A ideia é oferecer a deficientes auditivos uma audição mais natural do que outras tecnologias. Aparelhos de surdez, por exemplo, apenas amplificam sons, não ajudando a distinguir entre vozes ou entre nuances de músicas. De acordo com um dos cientistas responsáveis, Hinrich Staecker, da Universidade do Kansas, o objetivo é recuperar a audição natural e não imitar, de forma artificial, o que ela faz.
 
A possível solução é cogitada desde 2003, quando pesquisadores descobriram que alguns genes podem transformar em células capilares do ouvido, que ajudam a capturar os sons. Essas células ativam a eletricidade em neurônios, passando informações sonoras para o cérebro. Porém, elas podem ser danificadas através da exposição constante a sons altos, a antibióticos e doenças - e não crescem de volta.
 
Os genes capazes de controlar a recuperação delas, chamados de Atoh1, podem ser inseridos no organismo de pacientes através de um vírus inofensivo. A técnica já foi testada em ratos - dois meses depois da inserção do vírus nos animais, aqueles com audição danificada haviam recuperado suas células capilares e, por consequência, sua audição.
Da mesma forma que nos ratos, os voluntários humanos terão os vírus injetados diretamente em seus ouvidos. Ao chegar até as células de suporte, o gene Atoh1 deverá instruí-las a se dividir em novas células capilares. Os resultados devem começar a ser notados de duas semanas até dois meses depois da aplicação. Vale lembrar que a técnica só pode recuperar pessoas que perderam a audição devido à morte das células capilares.
 
 
 
[A ciência a serviço do bem-estar da população!]
 

Estudante cria acessório que acelera cura de ossos quebrados

gesso 3d


Se você já teve "a sorte" de quebrar um braço ou perna, com certeza deve ter passado pela experiência de ter o membro engessado por alguns dias ou semanas para que tudo voltasse ao normal. Há quem goste de colocar o gesso para deixar outras pessoas rabiscarem, mas muita gente acha a sensação bastante incômoda. Mas e se em vez de gesso você usasse um acessório feito a partir de uma impressora 3D?
Esse é o conceito do Cortex, um periférico de plástico que substitui o gesso tradicional por uma cobertura braçal toda vazada que, além de ser mais leve e livre de odores, dispensa todo aquele processo de engessar o braço e ainda permite que o usuário fique com o membro reto, sem precisar dobrá-lo. O projeto foi anunciado em junho do ano passado por Jake Evill, estudante da Victoria University of Wellington, na Nova Zelândia. O molde é impresso em terceira dimensão a partir de um raio X do osso quebrado do paciente.
O Cortex ainda não tem previsão para chegar ao mercado porque ainda está em fase conceito. No entanto, um novo protótipo baseado na mesma ideia promete dispensar de vez o uso do gesso e de quebra agilizar o processo de cura do osso danificado. Trata-se do Osteoid, um exoesqueleto semelhante ao Cortex e equipado com um dispositivo de ultra-som que acelera a cicatrização. As informações são do site The Verge.
Desenvolvido pelo estudante turco Deniz Karasahin, o Osteoid foi o projeto vencedor do Prêmio A'Design 2014, competição voltada para novas ideias na área da impressão 3D. Karasahin e sua equipe contam que o acessório é feito sob medida para cada usuário, é resistente a água e pode ser projetado em várias cores diferentes. "O objetivo é melhorar a experiência de todos quando o assunto é curar membros quebrados ou fraturados, concentrando-se no conforto do paciente e no tempo necessário para o corpo curar-se", dizem.
 
The Osteoid
Dispositivo que emite pulsos de ultra-som ajuda na cicatrização de ossos quebrados

O sistema de aceleração de cura do exoesqueleto é basicamente um sistema de baixa intensidade de pulsos de ultra-som (LIPUS, na sigla em inglês). De acordo com os criadores, dois conectores são plugados em uma das aberturas do acessório para ficar em contato direto com a pele na área lesada. Feito isso, o usuário com um osso quebrado precisa utilizar a braçadeira durante 20 minutos diários para acelerar o processo de cura, que chega a ser reduzido em 38%, para fraturas mais graves, e em até 80%, para as mais leves.
Para saber como está a recuperação do membro danificado, basta olhar para o gerador de pulsos. Segundo Karasahin, no centro do dispositivo existe um mecanismo de luzes que orienta o usuário sobre o estado do osso fraturado e do tempo de sessão dos pulsos de ultra-som. Por exemplo, se o paciente atingiu o tempo de 20 minutos de utilização do gadget, luzes começam a piscar e mudar de cor, indicando que chegou a hora de encerrar a sessão.
Karasahin afirma que o Osteoid levou quatro meses para ficar pronto. O próximo passo é a criação de um sistema de bloqueio que projete melhor o membro quebrado e acelere ainda mais o processo de cicatrização.
 
The Osteoid
The Osteoid: peça é feita sob medida em uma impressora 3D


 
 
 
[E a Fisioterapia agradece! Não é só o processo de cicatrização ser mais rápido, o importante é que ocorra uma boa cicatrização, o que as ondas de US, aparentemente, estão garantindo.]

sábado, 19 de abril de 2014

A Cruz e a Arte

O cristianismo adotou a cruz como seu símbolo máximo e, desse modo, percorreu a história. A cruz, por meio da religião, se tornou num dos mais recorrentes e importantes temas da história da arte.

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"Crucificação" de Matthias Grünewald
 
 
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"Cristo" de Cimabue
 
 
 
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"A Crucificação" de Giotto di Bondone
 

 
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"A Adoração da Santíssima Trindade" de Masaccio
 
 
 
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 "Sete Sacramentos" de Rogier Van Der Weyden
 
 
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"Crucificação" de Diego Velázquez
 
 
 A cruz se tornou - e é ainda hoje - um dos mais poderosos símbolos culturais de todos os tempos.
 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

MÃE CADEIRANTE CONTA COMO CUIDA DE BEBÊ











Escocesa 'engatinha' com filho de 13 meses e diz que ideias e apoio externo são importantes em maternidade alternativa.

Cuidar de um bebê pode ser um desafio para uma mãe cadeirante, mas Laura Miller descobriu que com apoio e boas ideias pode até ser divertido.

Miller sofre de fibromialgia e encefalomielite miálgica. Ela vive em Glasgow, na Escócia, com o marido e o filho, Jonathan, de 13 meses, e contou à BBC como cria a criança.

'Eu faço a maioria das coisas sentada', diz Miller, que pode mover-se de sua cadeira para o chão e se deslocar sobre as mãos ou de joelhos para cuidar do filho. Mas já que ela não pode ficar em pé para carregar o bebê no colo, ela precisou encontrar outras formas levar Jonathan aonde ele quer.

Na hora de dormir, Laura desliga todas as luzes, exceto a do quarto da criança, para atraí-lo até seu berço. Às vezes, rastejando ao redor da casa com ele, usa um brinquedo barulhento para chamar a atenção e fazer com que Jonathan a acompanhe.

Ela se define como 'mãe engatinhadora' e não tem dúvidas sobre quem é mais rápido: Jonathan, como evidenciam alguns hematomas nos joelhos da mãe.

Miller acredita que seu filho não se importa de não ser levado no colo, porque ela consegue fazer com que o deslocamento entre áreas da casa seja divertido.

Além do mais, ela o coloca no colo quando está sentada.

'Em sintonia'

'As crianças entram em sintonia com o que você faz. Ele corre até o pai para que ele o coloque no colo. Mas não faria isso comigo.'
Para sair, Jonathan Miller pega 'uma carona' com a mãe. Quando ela está se arrumando para sair, chama o filho para perto da cadeira de rodas e o coloca no colo. Em seguida, usa um carregador de bebês amarrado ao corpo, no qual Jonathan viaja confortavelmente enquanto está fora de casa.
Miller diz ter certeza de estar 'super preparada' para qualquer situação que surja, e acredita que desenvolveu uma enorme capacidade de improvisar para resolver todo tipo de impedimentos e problemas. 'Esta é uma propriedade única de pais com deficiência', diz ela.

'Então, precisamos do apoio e encorajamento de outros
pais, porque, obviamente, pode ser desgastante. Precisamos de pessoas que nos estimulem e deem ideias.'
Para Miller, este apoio vem da Rede de Pais com Deficiência (DPN, na sigla em inglês). A 'mãe engatinhadora' garante que esta organização ensinou estratégias que ela usa e outros exemplos do que chama de 'maternidade alternativa'.
'Espero que, com o tempo, as competências e a força de pais com deficiência sejam mais respeitadas', escreveu Miller no site da DPN. 'Precisamos valorizar o trabalho duro que fazemos em família para agir como uma equipe'.
'Ao mesmo tempo, também precisamos reconhecer e proteger nossas vulnerabilidades e necessidades.'
Fonte: G1

Simão, o Cirineu. A cruz e a Veste Branca


 
 Cristo carregando a cruz /1565 por Ticiano


Nestes dias que antecedem a Páscoa, ler uma mensagem assim enche meu coração de alegria. Mesmo que quem esteja lendo não partilhe da mesma fé, atente à grandeza do coração do estrangeiro Simão, o Cirineu.
 
Simão era africano e aguardava uma gota de sangue em sua veste.

" E constrangeram um certo Simão Cirineu, pai de Alexandre e Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz" - Marcos 15:21.

Simão Cirineu, o homem sobre o qual foi colocada a cruz de Jesus, quando de sua caminhada pela via dolorosa, era membro da colônia judaica ao norte da Ásia. Um lugar que havia sido estabelecido três séculos antes do nascimento de Cristo por Ptolomeu Lagi, que para lá transportara grande número de judeus da Palestina. Cirene, não era o sobrenome de Simão, mas uma denominação que indicava o lugar de seu nascimento, uma colônia na Líbia, localizada dentro dos limites atuais de Tunis. Um judeu africano era Simão e eles eram influentes e numerosos pelo fato de manterem uma sinagoga em Jerusalém (Atos 6:9).

Era Páscoa e Simão estava na cidade de Jerusalém para participar das cerimônias anuais no templo: a festa dos Tabernáculos, Páscoa e Pentecostes. Nessa ocasião, os homens judeus se vestiam de linho branco para participarem do sacrifício do cordeiro pascal. Se houvesse qualquer mancha que fosse na veste de qualquer homem, eles eram impedidos de entrar no templo e participar da cerimônia.

Dentro do templo, havia um altar com cerca de 2,80 metros de altura todo feito em pedra inteira, sem corte ou trabalhada, e após o sacerdote sacrificar ali o cordeiro, ele o pegava pelas pernas traseiras e com movimentos no sentido horário, girava sete vezes em torno do altar deixando o sangue cair e escorrer pelo altar. Quando o sangue já havia saído, o sacerdote pegava uma planta chamada hissopo (tipo esponja), passava sobre o sangue e depois sacudia sobre os homens que estavam presentes para que recebessem ao menos uma gota do sangue do cordeiro na veste de linho branco, e quando isso acontecia, a veste passava a ser um troféu para a vida do judeu que viajavam quilômetros para receber uma gotinha que fosse.

Simão era um desses judeus que havia saído do campo, fora dos limites da cidade, para ir ao templo receber as gotas do sangue do cordeiro pascal. Imagino que não andava vestido de linho branco pela cidade para não sujar a veste e ser proibido de entrar no templo, mas deveria guardá-la em alguma bolsa para vestir minutos antes da cerimônia começar. E Simão ia a passos seguros em seu caminho quando é interceptado por soldados romanos que "o constrangem" a levar a cruz de Jesus: "Ei, você ai, ajude-o a carregar a cruz porque ele está muito cansado e precisamos enxugar um pouco o sangue que escorre de sua face e de todo seu corpo". Simão olha bem para Jesus e apesar da face desfigurada pelas agressões, percebe ternura no olhar, mansidão e Simão não cogita dizer não, mas prontamente se inclina, e encostando o corpo em Jesus ensanguentado carrega com Ele a cruz.

Simão Cirineu, cujo objetivo era participar da cerimônia no templo de Jerusalém, para receber uma gotinha de sangue do cordeiro pascal, agora estava ali, juntinho ao Cordeiro de Deus que tirava o pecado do mundo através do sacrifício em favor da humanidade. Seu sangue precioso de Filho de Deus, derramado no centro da terra (Jerusalém), para curar a humanidade, também escorria sobre a pele negra de Simão, o Cirineu. A Bíblia não diz quantos minutos durou a caminhada de Simão junto a Jesus, mas imagino que Jesus deva ter dito a Simão: "Não temas porque hoje você não recebeu apenas uma gota de sangue do cordeiro, mas recebeu a vida do Cordeiro em si mesmo. Eu Sou o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, crê Simão e serás salvo".

O Cirineu creu, saiu dali correndo, cambaleando, em prantos e foi direito para casa. Chegando em casa, seu troféu já não seria a veste de linho branco, gotejada de sangue, mas a salvação eterna dada pelo Cordeiro de Deus! E Simão reúne a família e fala de como aquele acontecimento do dia estava encravado dentro dele, revirando seu intimo e ele já não seria mais um judeu praticante, mas um cristão, nascido de novo. Toda a família de Simão foi impactada por seu testemunho.

Foi assim, no cotidiano de Simão Cirineu, no meio da rua, que ele teve um encontro com Deus, através de Jesus Cristo. Um homem que não imaginou que poderia ter sua vida transformada por uma cruz, mas ao aceitar carregá-la, renunciando o percurso antes planejado, ele se torna um novo homem. Podemos olhar para Simão e aprender com seu gesto. Que Deus está perto, no nosso dia a dia, que tem interesse em mudar nossa história, desde que renunciemos a todo um passado de erros e abracemos a cruz com suas dores e promessas. Simão que guardava a veste branca para receber gotinhas de sangue, havia sido lavado, mergulhado no sangue da graça, pela fé no Cordeiro.

Que a vida de cristão é de gozo, mas também de sofrimento. É de servir ao outro e ajudá-lo a viver através do altruísmo e do amor. É de vinho e também de fel, esses elementos estavam na esponja que os soldados romanos embeberam no calvário. Simão Cirineu, em sua própria casa, teve alegria e tristezas com a família. Ao tempo em que Rufo foi fiel nas convicções cristãs e Palavra de Deus, Alexandre foi rebelde e desobediente. Simão Cirineu era um estrangeiro em Jerusalém, chamado entre os passeantes naquele dia e Jesus tem sim um plano para aqueles que se sentem distantes, estrangeiros quanto a fé. Ele nos chama de várias maneiras e pode ser em momento de alegria ou de dor, mas tudo se converte em paz interior. A maior lição dada com o episódio de Simão, é o do chamado e do servir através da fé e da confissão em Jesus como Senhor e Salvador.
 

Retirado do site: estudosgospel
 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Museo Canova Tadolini - Restaurante, Bar ou Museu?





O Museu Canova é aquele tipo de lugar  que a gente gostaria de encontrar em todos as cidades do mundo. Se estiver com fome, ele é um restaurante, se quiser apenas aperitivar ou tomar um cafezinho depois daquele exuberante passeio no Centro Histórico de Roma,  ele é um bar/cafeteria, se quiser muita cultura ele é um  museu. Pode-se dizer que o museu é a moldura do restaurante.

 
Cafeteria

 
Antonio Canova nasceu em 1757 na cidade de Veneza,  foi um desenhista, pintor, antiquário e arquiteto italiano, mas é mais lembrado como escultor, desenvolvendo uma carreira longa e produtiva. Seu estilo foi fortemente inspirado na arte da Grécia Antiga.
 
 
As três Graças umas das vastas obras de Canova
 
 

 
 A Psiquê revivida pelo beijo de Eros

 
Bar

 
 
Restaurante
 
 
Em Janeiro de 1818, Antônio Canova, no ápice da sua fama na Europa, garantia a localização do seu estúdio na rua mais badalada pelos artistas da época, deixando o "estúdio" aos cuidados do seu aluno preferido Adamo Tadolini. O local: Esquina da Via del Babuino e Via dei Greci, Roma.
 
 
 
De 1818 a 1967 o Atelier da Via del Babuino ficou nas mãos de quatro gerações de escultores pertencentes a família Tadolini: de pai para filho  se é transferida a arte da escultura animada. Se conserva neste ambiente a memoria de dois séculos de escultura italiana, obras feitas em mármore, em bronze, exercícios anatômicos, ferramentas de trabalho mantida de acordo com a aleatoriedade, de acordo com o original mante-se a desordem que estava no estúdio.  
 
 
 
Faça um Tour Virtual pelo meio de tanta cultura acessando:
 
   
 
Roma com seus museus  é um daqueles lugares para se ir de Mala e Cuia!

terça-feira, 1 de abril de 2014

Invenção dá a crianças com deficiência física a chance de acompanhar os passos dos pais.







A invenção de uma mãe que deu ao seu filho cadeirante a oportunidade de caminhar foi lançado no mercado de todo o mundo.


Uma empresa da Irlanda do Norte transformou a ideia de Debby Elnatan em um produto que pode transformar a vida de inúmeras crianças deficientes.
Ela projetou um suporte que permitiria Rotem seu filho com paralisia cerebral a ficar de pé e, anexando-o a si mesma, deixa pai e filho tomar medidas em conjunto.
 Depois de uma busca global por uma empresa para produzir em massa o seu “Upsee”, a mãe que é de Israel escolheu na Irlanda do Norte o fabricante Leckey, que tem um longo histórico em fazer equipamentos para crianças com necessidades especiais.
Depois de testes bem sucedidos com as famílias no Reino Unido, EUA e Canadá, o Firefly Upsee foi lançado hoje no mundo.
“É maravilhoso ver este produto disponível para famílias em todo o mundo”, disse a Sra. Elnatan, que estava na inauguração oficial da fábrica Leckey em Lisburn.

 


Quando meu filho tinha dois anos de idade , foi-me dito por profissionais médicos que” ele não sabia o que suas pernas são e não tem consciência delas. “
” Isso foi uma coisa incrivelmente  difícil para uma mãe ouvir. Comecei a levá-lo dia após dia , o que foi uma tarefa muito árdua para nós dois . Fora da minha dor e desespero veio a ideia para o Upsee e estou muito contente de vê-lo ser concretizada.


 
O aparelho: Ele inclui um apoio para a criança, que preso a um cinto usado por um adulto, e sandálias especialmente projetados que permitem que o pai e a criança deem o passo ao mesmo tempo, deixando as mãos livres para brincar e outras tarefas.
Designers, engenheiros, especialistas em têxteis e terapeutas da equipe Firefly de Leckey vêm trabalhando no projeto desde 2012.
 
 
 

 

Fonte: amorsempreconceito
 
 


 
Para mais informações sobre esse produto acesse:

 
 
www.fireflyfriends.com



Veja também:
Fisioterapia com Você: Cientistas criam sapatos que pode ajudar deficientes a voltar a andar