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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Chinelos velhos viram brinquedos na África e já tiraram mais de 400 toneladas de lixo do Oceano




Desde que a conservadora marinha Julie Church criou a ONG Ocean Sole, todo lixo retirado das praias - principalmente chinelos de borracha - é transformado em brinquedos, bijuterias e objetos de decoração
Faz tempo que nossos oceanos foram transformados em depósitos de lixo. Plásticos, papéis, borrachas e outros materiais são jogados nos rios, lagos e mares e afetam os ecossistemas, contaminando a qualidade da água que consumimos e matando os animais, só para citar alguns problemas.

 Tem gente que pensa que tudo isso está muito longe de afetar a sua vida, mas não está não! Pensando nisso e inconformada com a quantidade de lixo encontrada nas praias do Quênia, país onde nasceu, a conservadora marinha, Julie Church, incentivou um grupo de mulheres que vivem na região costeira a produzir coloridos brinquedos para a criançada a partir de chinelos descartados e esquecidos pelos banhistas.
 


 O tempo passou, a equipe cresceu - vários homens também se juntaram ao grupo - e além dos brinquedos, começaram a fazer esculturas gigantes, bijuterias e objetos de decoração e a vendê-los no mundo inteiro com a marca da ONG Ocean Sole. Com isso, os moradores locais ganharam uma boa fonte de renda e tiraram das praias cerca de 400 mil quilos de borracha por ano. Já imaginou? Por causa da iniciativa da Julie, a vida da população local mudou para melhor. Isso prova que qualquer pessoa pode fazer a diferença onde quer que esteja.
 
 

 Maureen Atineo, que faz parte do projeto que reúne cerca de 100 pessoas, disse que, antes, ela e a família passavam fome. É o caso de Eric Mwandola, que também viu sua vida mudar radicalmente depois que começou a reciclar os chinelos, há seis anos. Eric conta que não conseguia comprar sapatos para ir trabalhar "hoje não falta comida, nem roupa e as crianças ainda vão à escola".
 
 

 Tem mais um detalhe bacana: por conta do treinamento que recebem, todos os participantes da Ocean Sole se tornaram mais conscientes com relação ao meio ambiente. Os organizadores da ONG acreditam que, ao aprender sobre a importância da biodiversidade marinha e da reciclagem, as pessoas envolvidas se tornam mais responsáveis por suas vidas e pelo ambiente em que vivem.

 
 

 Jackson Mbatha, artista que também recicla os chinelos, diz que a educação é a coisa mais importante que a ONG promove: "Meu segundo filho está aprendendo a trabalhar com esse material e parece bastante interessado em ajudar o meio ambiente, assim como eu".
 




dosedesustentabilidade


Gente que faz a diferença!

Lesões no menisco com novo tratamento à base de células estaminais

Lesões no menisco com novo tratamento à base de células estaminais

Lesões cerebrais e hemoglobinopatias são outras das aplicações que estão a ser estudadas

Os desportos de contacto são os principais potenciadores de lesões dos meniscos, uma rotura da cartilagem que pode, contudo, verificar-se em atividades do dia a dia em qualquer idade.
Este tipo de lesão resulta frequentemente do resultado de um movimento de torção, de um gesto decorrente de uma mudança súbita de direção, de desaceleração ou consequência de um impacto súbito.

Nos Estados Unidos da América, um estudo enaltece as vantagens de um novo tratamento à base de células estaminais. Em Portugal, o professor Hélder Cruz, director-geral da empresa de investigação e desenvolvimento em biotecnologia ECBio e investigador da Cytothera, elogia o procedimento e aponta outras utilizações para este tipo de células que, no futuro, podem vir a tratar casos de lesões cerebrais, esclerose, osteoartrite, enfarte, distrofia muscular, doenças oncológicas, doenças autoimunes, hemoglobinopatias, doenças metabólicas, imunodeficiências, deficiências medulares e até ajudar na cicatrização de feridas.

 
As principais conclusões de um estudo divulgado pela American Academy of Orthopaedic Surgeons abrem uma nova esperança para o tratamento das lesões no menisco. O que podemos esperar da implementação prática dessas descobertas e como se irá processar?

O estudo divulgado pela American Academy of Orthopaedic Surgeons demonstra que uma única injeção de células estaminais após uma cirurgia pode ajudar a aliviar a dor e acelerar a regeneração do menisco. Na verdade, já diversos estudos comprovam a eficácia da aplicação de células estaminais em problemas na cartilagem e uma das formas mais seguras de garantir uma solução rápida e menos dolorosa, caso aconteça um problema destes no seio familiar, é fazer criopreservação das células estaminais mesenquimais do bebé, pois podem ser utilizadas em familiares diretos sem quaisquer problemas de compatibilidade. A aplicação deste tipo de tratamento pode ser fundamental para acelerar a recuperação e evitar paragens prolongadas de desportistas.
 
 
O potencial terapêutico das células estaminais no tratamento de lesões desportivas é apenas uma esperança ou já uma realidade com validação científica em mais do que um estudo científico?Existem atualmente diversos estudos que comprovam a eficácia da aplicação de células estaminais criopreservadas em problemas na cartilagem, sendo que esta aplicação terapêutica poderá vir a ser uma opção viável para acelerar a recuperação e evitar, por exemplo, paragens prolongadas de atletas ou, até mesmo, o fim da sua carreira. Vários estudos desenvolvidos, que continuam a ser realizados, comprovam que a aplicação de células estaminais mesenquimais criopreservadas neste tipo de problemas favorece a reparação a nível celular e pode acelerar o processo de cicatrização, fortalecer membros e diminuir a dor local.

A forma de recolha e obtenção das células estaminais pode condicionar o êxito do tratamento deste tipo de lesões?
Sim, sem dúvida. Estas células estaminais adultas podem ser retiradas da medula óssea, do sangue periférico ou mesmo da gordura do próprio paciente, mas o processo de colheita é muito invasivo, doloroso e possui um elevado risco de infeção para o dador. Já o processo de recolha das células estaminais provenientes do tecido do cordão umbilical (as mais puras e primitivas células) e, a sua posterior criopreservação, é completamente não invasivo, indolor e não representa qualquer risco, quer para a mãe, quer para o recém-nascido.

Optando por esta última opção, é necessário que os pais tenham em atenção que nem todas as empresas de criopreservação isolam e multiplicam as células na altura da sua recolha, procedimento que permite que as mesmas fiquem imediatamente disponíveis para utilização em caso de necessidade, evitando assim o risco de o isolamento falhar quando as células são necessárias.

O ideal é que os pais optem por fazer a criopreservação das células estaminais do tecido do cordão umbilical numa empresa que realize todo o processo de isolamento e multiplicação das células logo após a recolha, ao invés de apenas recorrerem ao congelamento do cordão. Este congelamento leva a que não seja possível identificar, na altura da recolha, a tipologia de células presente no cordão nem se as mesmas apresentam as condições necessárias para serem multiplicadas e criopreservadas.

Sem esta separação de células, é possível que, na altura necessária à sua utilização, os pais descubram que não existem células saudáveis passíveis de serem aplicadas na regeneração dos seus tecidos e não possam recorrer a esta metodologia. Mesmo quando seja possível o isolamento, o tempo de processamento e cultura em laboratório poderá ser precioso. Devem ser as células que aguardam pela utilização no paciente e não o paciente a aguardar pelas células.

Outro fator essencial na escolha da empresa de criopreservação é a capacidade de investigação das potencialidades das células estaminais para a constituição de uma terapêutica efetiva, de um medicamento. Na ECBio, patenteámos uma tecnologia de isolamento e de criopreservação das células do tecido do cordão umbilical, designada por células UCX. O nosso objetivo é desenvolver métodos e novas soluções terapêuticas com células estaminais, que permitam diminuir o tempo entre a descoberta e a sua aplicação clínica.
Ao fazer a criopreservação das células estaminais do sangue e do tecido na Cytothera, o único banco privado que utiliza a nossa tecnologia patenteada, os pais estão a garantir o acesso futuro a todos os avanços científicos e tratamentos desenvolvidos com a nossa metodologia e que vão, com certeza, ser uma opção viável na minimização de danos futuros na saúde de toda a família.
 
A utilização terapêutica de células estaminais tem vindo a crescer nos últimos anos. Em que novas áreas é que está a ser mais usada e em que outras é que o poderá vir a ser nas próximas décadas?A utilização terapêutica de células estaminais criopreservadas como solução potencial para tratar futuras doenças ou problemas de saúde é cada vez mais uma realidade.
É sabido que a criopreservação das células estaminais pode ser aplicável não só ao bebé mas também os próprios pais e os familiares diretos, uma vez que há uma compatibilidade elevada.
Hoje em dia as células estaminais são aplicadas não apenas os conhecidos problemas do foro hemato-oncológico, mas também a problemas de saúde relacionados com a regeneração do músculo, do osso e da cartilagem, sobre os quais se têm desenvolvido mais pesquisas e avanços.

Outros ensaios clínicos relacionados com lesões cerebrais, esclerose, osteoartrite, enfarte, distrofia muscular, doenças oncológicas, doenças autoimunes, hemoglobinopatias, doenças metabólicas, imunodeficiências, deficiências medulares ou até cicatrização de feridas estão ainda a ser desenvolvidos. A medicina regenerativa atual está a ajudar a combater doenças de formas nunca antes consideradas possíveis, recorrendo a células estaminais criopreservadas para aumentar a qualidade de vida e minorar a deterioração dos órgãos sujeitos ao processo natural do envelhecimento.
 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Cientistas parecem ter localizado o mecanismo de desligamento da consciência no cérebro

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Todos nós perdemos a consciência diariamente: enquanto estamos dormindo. Mas os cientistas nunca haviam entendido que parte do cérebro controlava o mecanismo de estar consciente ou inconsciente. Agora, pesquisadores parecem ter encontrado essa parte do cérebro por coincidência, enquanto estavam estudando uma paciente epilética usando estimulação elétrica.
 
Como relata a News Scientist, pesquisadores da Universidade George Washington estavam usando eletrodos para monitorar os sinais do cérebro e tentar identificar que área dele disparava as convulsões da paciente. Um desses eletrodos foi colocado no claustro, uma fina camada de neurônios que fica entre as principais estruturas do cérebro — uma região que nunca havia sido estudada com o uso de eletrodos profundos anteriormente.
 
Inesperadamente, quando os pesquisadores enviaram sinais elétricos de alta frequência para o claustro, a paciente perdeu a consciência: ao contrário do que acontece durante uma convulsão, quando a atividade de uma pessoa cessa imediatamente, a paciente pareceu ir relaxando, passou a falar em voz mais baixa e se mexer mais devagar, até que ela ficou parada em silêncio, sem responder a chamados ou a estimulação visual. Ela estava, por definição, inconsciente. Quando ela acordou e a estimulação elétrica foi desligada, ela não se lembrava de nada que havia acontecido enquanto ela estava “desligada”.
 
A descoberta pode ter imensas implicações para pacientes com epilepsia ou que estejam em estados semi-conscientes, mas é só o começo das pesquisas. Até agora, esse interruptor on/off foi testado em apenas um paciente. Mas identificar o local do cérebro onde fica o mecanismo de desligamento da consciência será crucial para que entendamos melhor como funciona o fluxo cerebral, como explica o pesquisador Christof Koch para a News Scientist:
"Em última instância, se nós soubermos como ligar e desligar a consciência e que partes do cérebro estão envolvidas no processo, então nós poderemos entender quem faz o quê. Os robôs têm isso? E os fetos? Um gato ou um cachorro ou uma minhoca têm esse mecanismo? Esse estudo é incrivelmente intrigante, mas é só um tijolo no grande edifício da consciência que estamos tentando construir."

Talvez algum dia nós possamos adormecer ao desligar um interruptor localizado no fundo dos nossos cérebros.
 
 

terça-feira, 15 de julho de 2014

7 mitos da ciência que não fazem sentido

Desvende alguns mitos da ciência com a lista abaixo (Foto: Divulgação/Reprodução)

Os tempos passam e a ciência avança, mas alguns mitos persistem. Às vezes até não queremos acreditar, mas sempre que um raio cai, a primeira coisa que dizem é o clássico: “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”.
Mas, sim, raios caem no mesmo luar. Prova disso é o Empire State, cujo para raios captura cerca de 25 descargas elétricas por ano. E, spoiler*, nossas unhas e cabelos não continuam crescendo depois que morremos. Também não faz sentido esse papo da auto-ajuda de que usamos apenas 10% do cérebro. Por essas e outras, decidimos fazer uma lista desmentindo algumas histórias do imaginário popular "científico" que crescemos ouvindo.

Confira!
 

Nós usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro
Ainda há muito para descobrir sobre o cérebro, mas, definitivamente, nós usamos 100% dele. Além de demandar muita energia do corpo – cerca de 20% do nosso oxigênio e glicose é usado por ele –, é totalmente improvável que o cérebro se desenvolvesse tanto se fosse tão inativo. Talvez ainda não tenhamos aprendido a utilizar todo o seu potencial, mas a verdade é que isso não significa que não o usamos por completo durante o dia. Ou acha que um tiro na cabeça nos outros “90%” é inofensivo?

Existe um lado negro na Lua

Não bastava a música, o LP, as camisetas nas lojas da Augusta, Pink Floyd tinha que fomentar um dos maiores mitos – irreais – da ciência. Colegas, sinto muito em informar que não existe um ‘Dark Side of the Moon’. Da nossa perspectiva na Terra, somos capazes de enxergar aproximadamente 59% da Lua (não ao mesmo tempo). O restante, no entanto, não é coberto por uma escuridão congelante onde os Transformers do mal vivem. Aliás, é bem parecido com o lado que vemos por aqui - a diferença é que ele não aparece voltado para a Terra.

Lua cheia afeta comportamento

Mais uma da Lua, que tal? Esse é um mito bem antigo, que baseou sua existência na mudança de comportamento das pessoas em tempos de Lua cheia. A verdade é que – mais uma vez – isso não passa de uma mera coincidência.

Prova disso são estudos que tentavam relacionar atos criminosos à fase do satélite. Mesmo assim, nada se comprovou e, inclusive, usaram como prova contra esse padrão o alto número de feriados e fins de semana que caíram na época da Lua cheia. Então a melhor coisa a se fazer é ficar tranquilo e procurar outra resposta para o mau humor.

Açúcar deixa crianças hiperativas

A verdade é que se você reunir um enorme grupo de crianças, um bolo enorme e muito brigadeiro, provavelmente vai dar de cara com muita gente animada. E exatamente por isso que as pessoas acham que o açúcar é capaz de excitar as pessoas além do normal. Cientificamente, porém, não há provas de que essa ligação é válida. O mais certo é que crianças reunidas e um pouco de cafeína, muito presente em refrigerantes, sejam os reais causadores de toda essa animação.

Estalar as “juntas” pode causar artrite

Sim, esticar e usar demais suas juntas durante anos realmente pode parecer algo cansativo para seu corpo, mas muitos estudos negam efeitos a longo prazo dessas atitudes. O vencedor do Prêmio Nobel de 2008, Donald Unger, publicou um estudo em que mostrava que as dores nas juntas da sua mão esquerda, usada tanto quanto sua mão direita ao longo de 60 anos, não se repetiam no outro punho, que se mantinha livre de dores. Ou seja, a causa da artrite era outra.

Um chiclete demora sete anos para ser digerido

Um chiclete não demora sete anos para ser digerido. Aliás, você dificilmente conseguirá digerir por completo um chiclete. Além de suas partes doces, não há praticamente nada nesse produto que o sistema digestivo humano consiga absorver.

Por ser feito com alguns polímeros responsáveis pela maciez e umidade, as poucas partes são aproveitadas pelo corpo humano, e o resto não consegue ser digerido e por isso é "dispensado" do corpo (se é que você nos entende) assim como veio. Recomendação? Não engula chicletes. 

Antibióticos matam vírus

O tempo é meio doido, os dias estão secos e, quando isso acontece, o que mais vemos nos jornais locais são matérias sobre resfriados, gripes e afins. E por mais que possam parecer eficaz contra tudo, antibióticos foram feitos para matar bactérias e não vírus. Achamos que essa informação era óbvia, mas fazendo uma pesquisa informal com conhecidos, vimos que muita gente toma esse tipo de remédio acreditando que se trata de uma substância milagrosa, capaz de curar praticamente tudo. Não só isso não é verdade, como o uso excessivo de antibióticos podem tornar bactérias resistentes a eles. Ou seja, quando os bichinhos atacarem um organismo e o antibiótico se fizer necessário de fato, pode ser que ele não funcione justamente quando precisava ser usado.
 
 
 
[A titulo de curiosidade * Spoiler é quando algum site ou alguém revela fatos a respeito do conteúdo de determinado livro, filme, série ou jogo. O termo vem do inglês, mais precisamente está relacionado ao verbo “To Spoil”, que significa estragar. Numa tradução livre, spoiler faz referência ao famoso termo “estraga-prazeres”.]
 

Os benefícios da fé

Os benefícios da fé

Fé: mais uma aliada contra a dor. Acreditar em Deus ou numa força superior, relacionadas ou não à religião; contemplar a natureza e sentir sua intensidade, beleza, imensidão; desenvolver ações sociais. Cada uma dessas atitudes, em geral, promove a sensação indescritível de bem-estar.
 
No caso da fé, desde os anos 80 questões em torno de sua importância vêm sendo estudadas e, atualmente, seus benefícios são indiscutíveis.
Pesquisa publicada em 2004 no São Paulo Medical Journal, da Associação Paulista de Medicina, concluiu que a prática da prece, por exemplo, guarda relação com a melhora da saúde de pacientes com câncer.
Outros estudos realizados revelam que quem tem doenças relacionadas ao estresse também apresenta melhora com a prática de preces e meditações. Isso vale ainda para pacientes que apresentam doenças crônicas – principal causa de morte e incapacidade no mundo – como obesidade, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias.
 
A explicação é simples. Segundo o dr. Marcelo Saad, médico fisiatra e coordenador do Núcleo de Estudos sobre a Religiosidade-Espiritualidade em Saúde (NERES), do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), com a espiritualidade desenvolvida, a pessoa tem um estado mental que induz ao equilíbrio neurofisiológico e dos hormônios, além de atuar favoravelmente na imunidade.
“E, se o sistema neurológico está equilibrado, o estado psicológico fica propenso a trazer a sensação de esperança, de perdão, de amor e de altruísmo e desenvolve energias interiores de autocura – o efeito placebo. A fé é ainda capaz de mobilizar a endorfina, o hormônio do bem-estar.”
 

De olho nos benefícios

Diante desse cenário, o HIAE criou o NERES, que faz parte do Grupo de Dor e Cuidados Paliativos. O objetivo é difundir informações científicas sobre os efeitos biológicos da fé, ministrar palestras para desmistificar o tema e apoiar a assistência espiritualista aos pacientes internados e a seus parentes.
Em um primeiro momento, será enfatizada a importância da espiritualidade com as equipes assistenciais e, depois, divulgada por todo o Hospital, inclusive entre os pacientes, para que seja integrada ao serviço da instituição. Muitos profissionais, entre médicos, enfermeiros e profissionais da saúde, já mostraram interesse em desenvolver trabalhos sobre essa questão.
 
O novo serviço a ser implantando será mais uma alternativa para prevenir e amenizar o mal-estar dos pacientes. O Grupo de Dor e Cuidados Paliativos disponibiliza tratamento multidisciplinar, que conta com o suporte de neurologistas, fisiatras, psicólogos e fisioterapeutas, além da dra. Fabíola Peixoto Minson, anestologista, e da dra. Ana Cláudia de Lima Quintana Arantes, geriatra.
 
“Quando tratamos da dor das pessoas não estamos cuidando somente da parte biológica. Cada um tem a sua crença e isso pode trazer benefícios no tratamento da doença. Com mais essa frente, o atendimento fica ainda mais completo e integral, contemplamos o ser humano como um todo”, explica a dra. Ana Cláudia.
 
(artigo atualizado em 2009)
 
 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Pompéia em 3D: sobrevoando uma das "Sete Maravilhas''


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Pompéia em 3D: sobrevoando  uma das "Sete Maravilhas''


79 d.C: O outono acaba de chegar em Pompéia, o imperador Tito assumiu o poder apenas alguns meses antes, em um dia quente no final de junho. A erupção do Vesúvio, foi um terrível evento que marcou a cidade para sempre. É a história do último dia de Pompéia, a antiga cidade como Roma, destruído e preservado por uma espessa camada de lava e cinzas. Magníficas moradias, casas e edifícios públicos, edifícios recreativos e templos, o traçado urbano, tudo está intacto, deixando-nos um património histórico e artístico excepcional. Esse tesouro é o episódio de ''Sete Maravilhas''.
 
 
video.repubblica.it/spettacoli-e-cultura/pompei-in-3d-il-drone-sorvola-una-delle-sette-meraviglie

Pilates e os problemas posturais

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A prática de exercícios deve ser prioridade para evitar futuros problemas posturais.  
 
Pessoas que trabalham horas na frente do computador, em posição de flexão torácica, podem sofrer as consequências por se manterem muito tempo na mesma posição.
 
O Pilates pode ser uma ótima escolha de atividade física. Além de trabalhar força, alongamento, coordenação motora e equilíbrio, irá desenvolver a percepção e a consciência corporal.
Exercícios que trabalham o grupo dos eretores da coluna são fundamentais para fortalecer essa musculatura que, muitas vezes, está fraca e alongada. Além deste objetivo principal, a extensão da coluna promove também o alongamento da musculatura do peitoral e trabalha excentricamente os abdominais.
 
Este é um ponto importantíssimo que deve ser enfatizado durante os movimentos para propiciar maior suporte para a região da coluna lombar.
 
O nado peito e o mergulho do cisne são bons exemplos de exercícios que trabalham o fortalecimento desta musculatura de forma progressiva.
 
O primeiro foca essencialmente na porção superior da torácica e no alinhamento da cervical, segmento este que também fica sobrecarregado com a má postura.
 
Já o segundo exercício tem como objetivo trabalhar a extensão da coluna de forma harmônica e uniforme entre a coluna lombar, torácica e cervical.
 
O exercício mergulho do cisne pode ser feito em vários equipamentos, aumentando ou diminuindo o grau de amplitude de extensão, favorecendo todos os tipos posturais.
 
Tenha certeza que durante a aula de Pilates este trabalho foi englobado para que os alunos tenham o máximo de benefícios que a técnica pode oferecer.
 
Melina CaleffiTreinadora Internacional STOTT Pilates
 
 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O Pilates na cura da fibromialgia

O pilates que cura

revistapilates conta um exemplo de como superar a fibromialgia através do Pilates.

Que o Pilates proporciona inúmeros benefícios todo mundo sabe. Afinal, não é à toa que ele está cada vez mais ganhando adeptos e fãs, não é mesmo?
A prática desta atividade física super completa melhora a postura, a coordenação motora, a memória, define os músculos de uma forma muito natural e bonita, aumenta a flexibilidade, a força, ativa a circulação e, dentre muitas outras coisas, trata as pessoas dos mais diversos tipos de lesões e problemas.
 
Nadijane Pereira da Costa Duarte, de Mossoró (RN), é um exemplo disso. A moça sofria de fibromialgia – uma síndrome que causa dores por todo o corpo por longos períodos de tempo. E ela já tinha recorrido às mais diversas técnicas para melhorar. Nada adiantou.
“Eu já tinha tentado de tudo: hidroginástica, fisioterapia, hidroterapia, musculação, sem falar na infinidade de medicamentos tarja preta”, conta.
 
Até que um dia, Nadijane conheceu o Pilates. “Não sinto mais dores, agora sou apaixonada pelo Pilates”, diz.
 
O Pilates é tudo de bom, não é mesmo? Ele sempre atua na necessidade específica de cada pessoa.