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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Andando de barco por São Paulo

Editora Globo

Começa a ser colocado em prática o projeto de professor da USP que cria uma hidrovia na cidade
 
São Paulo tem mais de 7 milhões de automóveis. Quem mora nas zonas leste e sul da cidade perde, em média, três horas por dia no trânsito. Por outro lado, a cidade tem uma vasta rede de rios e represas, boa parte sob o asfalto. Com o objetivo de aproveitar essa malha hidroviária para o transporte de mercadorias e pessoas foi que o arquiteto e urbanista Alexandre Delijaicov, que leciona na USP e é funcionário da prefeitura paulistana, defendeu em seu doutorado, em 2005, um projeto para criar 170 quilômetros de hidrovias urbanas.

Na época, tudo parecia utópico. Mas, agora em julho, se inicia a primeira das obras: uma eclusa (grande elevador que ajuda navios a transporem áreas de desnível) no bairro da Penha. Orçada em R$ 100 milhões, a empreitada vai criar atalhos entre os rios e lagos já existentes e ampliar em 14 quilômetros o trecho navegável do rio Tietê — que passará a ser uma via de 55 quilômetros. “A hidrovia deverá ser implantada em etapas. Os trechos do Tietê e Pinheiros e da represa Billings, que hoje têm alguma atividade hidroviária, vão ser integrados com obras de transposição de desníveis, caso da barragem da Penha”, diz Casemiro Tércio, diretor do Departamento Hidroviário do Estado, responsável pelas obras.

Mas o projeto de Delijaicov é bem mais ambicioso. Sua proposta é de uma rede de pistas aquáticas, composta basicamente pelos rios Tietê e Pinheiros e pelas represas Billings e Taiaçupeba, que também serviria ao transporte coletivo por barcos, idealmente integrados à rede de ônibus e metrô da cidade com uso do bilhete único. “Imagine uma índia de 17 anos que vive na tribo do extremo de Parelheiros e passou no vestibular na Vila Mariana. Ela poderia pegar um barco até o metrô, e de lá para a faculdade”, afirma Delijaicov.

Para criar a malha, além de aproveitar as vias aquáticas já existentes — com reabertura de rios como Saracura (coberto pela avenida Nove de Julho) e Itororó (Avenida 23 de Maio) —, seria necessário construir novos canais artificiais. O governo do estado analisa a viabilidade da ideia. Aprovada, a obra seria trabalho para ao menos 30 anos. “O importante é criarmos uma alternativa para as pessoas se locomoverem pela cidade, e isso toma tempo”, diz Delijaicov.
 


[Aproveitar os canais que existem acho uma boa, tecer canais dentro da cidade, sei não...] 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Esportes adaptados para deficientes físicos



Com 14,5% da população nacional apresentando algum tipo de deficiência, o esporte adaptado ganha força como oportunidade para uma nova vida.
 
Não são poucas as dificuldades e desafios de quem possui algum tipo de deficiência, física ou mental. Elas podem ser congênitas ou terem sido adquiridas ao longo da vida. Seja qual for a razão ou a fatalidade que as levou a essa condição, a vida não acabou. É tudo uma questão de se adaptar a uma nova realidade. E, para isso, o esporte tem sido recomendado pelas diversas especialidades médicas que tratam dessas pessoas. As perspectivas são promissoras e os resultados têm se mostrado bastante positivos. Mas antes do início de qualquer atividade, consultar um especialista é uma providência essencial.
Isso porque, para além das dificuldades físicas aparentes, é possível que existam outras complicações que devem ser investigadas. “Esse cuidado facilita o conhecimento das sequelas e dos sistemas orgânicos comprometidos, direta ou indiretamente”, explicam os fisioterapeutas Maria Salete Conde e Marco Antônio Ferreira Alves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O aspecto psicológico também deve ser considerado, pois “aquele que já nasceu com uma deficiência, nunca se viu sem ela, e sempre vivenciou essa condição. O desafio é aprender a se ver de outra maneira e se adaptar a um novo estado”, explica Iracema Madalena, psicóloga da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Nos casos de deficiência adquirida, é preciso conferir-lhes tempo para “trabalhar o próprio luto pela mudança ocorrida”, completa.

Preparação

A iniciativa de incorporar a atividade física num processo de recuperação pressupõe aceitação da deficiência. “Isso não significa acomodação. A adaptação gradativa a essas situações é um processo muito diferente em cada caso”, afirma a psicóloga. O médico que acompanha o caso normalmente indica uma modalidade esportiva, mas nunca a impõe. A pessoa é sempre livre para escolher as opções que mais lhe agradem. Esse é o caso de Iezza Sousa, de 14 anos, que pratica natação, remo e capoeira na AACD.
Mesmo com as duas pernas desarticuladas até o joelho, é muito rápida ao nadar e remar e já ganhou mais de 30 medalhas em competições. “Quando tive que desarticular o joelho achei que a minha vida havia acabado.  Mas, a partir da primeira competição que participei senti que poderia fazer isso. Ainda existem pessoas que não acreditam nesse tipo de esporte e que você pode fazer várias coisas mesmo com uma deficiência, quando se vence uma prova fica provado que você é capaz, e você se sente assim”, conta.
Vanderson Silva, que perdeu a perna esquerda em um acidente, é outro atleta paraolímpico, recordista em lançamento de disco, que passou por várias modalidades esportivas. Contudo, nem todas as pessoas se adaptam ou têm o perfil competitivo para se tornar um atleta profissional. “Existem aqueles para quem o fato de conseguir entrar em uma piscina sozinhos já é uma realização”, explica Edna Garcez, da AACD. “A forma de conquistar essas metas depende só da dedicação e esforço de cada um”, diz.


Estratégias de treino

Com a ajuda de bons especialistas é possível montar o treino ideal para cada tipo de atleta. “O educador físico vai atentar à eficiência do movimento, fortalecimento, compensação, velocidade e à ação muscular nos pontos que a modalidade exige”, afirma Cassiano Luis Ribeiro da Costa, especialista do Centro de Bem-Estar Levitas (SP). Segundo ele, “ganho de massa muscular em todos os membros e tronco, de forma equilibrada, previne danos e recupera movimentos”. Também é um trabalho de preparação para uma possível prótese”, esclarece Pablius Staduto Braga Silva, médico do Grupo Fleury Medicina e Saúde.
 
Para os que querem praticar esportes, mas com o intuito de benefício para a saúde e sem a pretensão de se tornarem atletas, “a dificuldade e o desafio são equivalentes, mas os limites não. A diferença está na intensidade do treino para ambos, pois o modelo pode ser igual”, comenta Cassiano Costa.
 
 

PRÓTESE, PRÓSTESE, ÓRTESE - Entenda as diferenças...













Prótese e próstese são duas palavras de origem grega, formadas com o mesmo tema, thésis, do verbo títhemi, colocar, acrescentar. Diferem entre si quanto ao prefixo pró- ou prós-. Ambos os prefixos preexistiam na língua grega com as funções de advérbio e de preposição. Pró- tem o sentido de "na frente", "diante de", e prós- "junto a", "sobre", "próximo". Em grego clássico também já havia, pré-formados, os termos próthesis e prósthesis, o primeiro na acepção de "colocação à frente", "diante de" e o segundo no sentido de acréscimo, adição.

Prósthesis foi empregado por Hipócrates, referindo-se a colocação de talas de madeira na imobilização de fraturas do antebraço.

A tênue diferença semântica dos prefixos pró- e prós- não se manteve nas traduções para as línguas modernas e os dois termos tornaram-se formas paralelas variantes de uma mesma palavra, o que ocorreu já na sua passagem pelo latim. Na língua inglesa usa-se somente a forma prosthesis, enquanto nas línguas neolatinas a forma preferida é prótese.

No sentido de acréscimo, adição, o termo é usado em Gramática para designar a modalidade de metaplasmo em que se acrescenta uma letra ou sílaba no início de uma palavra, sem alteração de significado. Ramiz Galvão, em seu dicionário etimológico das palavras derivadas do grego, recomenda usar próstese somente como termo gramatical e prótese como termo médico. Esta distinção, no entanto, não prevaleceu entre os gramáticos.

Nas línguas modernas, a forma prothèse foi primeiramente empregada em francês, em 1695. Do francês prothèse passou para as demais línguas neolatinas com as adaptações próprias a cada idioma: espanhol, protesis; italiano, pròtesi; português, prótese.

Órtese, apesar da semelhança com prótese, tem etimologia muito diversa. Órtese é oriundo da palavra grega orthósis, formada, por sua vez, de orthós, reto, direito, e o sufixo –sis. Este sufixo grego expressa ação, estado ou qualidade. Orthósis, no caso, é a ação de endireitar, de tornar reto, retificar.

Segundo Marcovecchio, a alteração gráfica de orthose para orthèse ocorreu em francês arbitrariamente, a partir de 1975, sem nenhuma razão que a justificasse. Do francês estendeu-se a outros idiomas. Em português o acento tônico deslocou-se para a primeira sílaba, de que resultou órtese. É provável que a substituição de orthose por orthèse, em francês, tenha se operado por analogia com prothèse.

Após este preâmbulo, podemos estabelecer a diferença entre prótese e órtese.

Na terminologia médica atual considera-se prótese a peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como, por exemplo, prótese dentária, ocular, articular, cardíaca, vascular etc. Mais recentemente, além do conceito anatômico, nota-se a tendência de considerar como prótese também os aparelhos ou dispositivos destinados a corrigir a função deficiente de um órgão, como no caso da audição.

Órtese tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo.
 

Fonte: DORLAND'S ILLUSTRATED MEDICAL DICTIONARY, 28. ed. Philadelphia, W.B. Saunders Co., 1994.
 
 

Até 73% dos erros cometidos em hospitais no país são evitáveis


 

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser evitados.
É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014.
As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices internacionais.
No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália).





Em números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis.
Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a magnitude do problema.
"É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele.
Segundo Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais.
"A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma.
A morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de mesma cor.
Para Angela Maria da Paz, gerente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro."
No Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como aprendizado, não para punição."
Para o professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e correção ou por indenização.
"Só não pode haver culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na areia feito avestruz, não vamos aprender."
O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura.
"Bactéria não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a carregou nas mãos. Sempre se soube que lavar as mãos é importante, mas continua sendo um desafio."
Segundo Angela Paz, da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para monitorar os eventos adversos e agir na prevenção.
Um dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus currículos o tema de segurança do paciente.
Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador.
 
 
 
[Total descaso com a saúde e com o próximo. Já trabalhei em hospitais e sei o quanto é importante, além da higienização das mãos e dos materiais utilizados, estar atento aos procedimentos. Nós da fisioterapia, que priorizamos a prevenção, temos muita dificuldade em trabalhar em locais onde não há um controle rígido contra a infecção, fazendo que o paciente fique mais tempo no hospital que o necessário, quando ele consegue sair dele... Todos somos vítimas de um sistema assim.] M.M
 
 
Acesse o blog abaixo  sobre vítimas de erro médico:
 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Fotógrafos no lugar certo, na hora certa

A fotografia pode eternizar momentos agradáveis, pode mentir ou falar a verdade. Mas em muitos casos, pode gerar um ponto de vista engraçado de certos acontecimentos. Confira fotos que foram tiradas na hora certa e no lugar certo. Divirta-se!


































Fonte principal  yahoo / imagens também retiradas da internet

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O Milagre da Vida: Mãe traz bebê de volta à vida depois de duas horas abraçada com ele




Que o toque e o cheiro da mãe são importantes para o bebê não é novidade. Mas podem ser mais poderosos do que você imagina. Uma mãe australiana contou como o toque trouxe seu bebê de volta à vida. Os médicos falaram que Jamie Ogg não tinha nenhuma chance de sobrevivência quando ele nasceu prematuro de 27 semanas, pesando apenas 900 gramas. Enquanto sua irmã gêmea, Emily, conseguiu sobreviver, Jamie lutou por vinte minutos, mas foi declarado morto pelos médicos. Eles o entregaram à mãe Kate para que ela e o pai David se despedissem.
 

Quando recebeu a notícia que seu filho não tinha sobrevivido, Kate desenrolou Jamie do cobertor, colocou perto de seu peito e começou a conversar com ele. “Ele era muito mole. Seus pequenos braços e pernas estavam apenas caindo fora de seu corpo. Dissemos a ele qual era seu nome e que tinha uma irmã”, disse ao jornal Daily Mail. Depois de duas horas de conversar com o filho, tocá-lo e acariciá-lo, ele começou a mostrar sinais de vida. Em seguida, após sua mãe colocar um pouco de leite materno no dedo e dar a ele, o bebê começou a respirar.
 
 

Kate tem certeza de que o contato “pele-a-pele” no seu caso foi vital para salvar seu filho doente. O método conhecido por ‘mãe canguru’, que também é aplicado em hospitais brasileiros, supõe que as mães se tornem incubadoras humanas, mantendo o bebê aquecido. Sabe-se que os bebês de baixo peso que são tratados desta maneira possuem menores taxas de infecção, padrões de sono melhor e menor risco de hipotermia. Mas casos como o de Kate desafiam a ciência e nos continuar com Razões para Acreditar.
 
 
 

Encontrada origem genética de quase todas as alergias e doenças alérgicas


 

Um distúrbio que afeta o tecido conjuntivo pode fornecer pistas vitais sobre a origem genética de quase todas as alergias humanas e doenças alérgicas.
Estudo divulgado nesta quarta-feira (25) analisou 58 crianças de 7 a 20 anos portadoras da síndrome Loeys-Dietz. "Descobrimos que estes pacientes tinham um risco muito elevado de desenvolver não apenas uma alergia, mas todas as formas de doença alérgica", disse a autora do estudo, a imunologista do Johns Hopkins Children's Center (EUA), Pamela Frischmeyer-Guerrerio.

Os pesquisadores afirmam que a mutação genética que causa a síndrome Loeys-Dietz parece estar intimamente ligada às alergias. Tanto assim que pode explicar por que algumas pessoas sofrem de reações alérgicas. O estudo descobriu que os pacientes com síndrome de Loeys-Dietz tiveram níveis elevados da molécula sinalizadora chamada Fator de transformação do crescimento beta , ou TGF-beta.

Para a pesquisadora, tudo isto sugere que mudanças na sinalização TGF-beta pode predispor algumas pessoas fortemente para o desenvolvimento de alergias e doenças alérgicas. "Encontramos o mesmo tipo de mau comportamento do sistema imunológico em crianças alérgicas que não têm Síndrome Loeys-Dietz,"

O TGF-beta controla o crescimento das células em vários órgãos, levando os vasos sanguíneos a se desenvolverem em formas retorcidas, e ocasionando anormalidades físicas como fenda palatina e pé torto. A proteína também é conhecida por desempenhar um papel na regulação do sistema imunológico, estimulando o organismo a lutar contra micróbios estrangeiros, suprimindo reações contra corpos estranhos, como alimentos e pólen. "Nos pacientes com Loeys-Dietz a elevada sinalização TGF-b parece desencadear uma resposta imune desproporcional a substâncias inócuas, causando o desenvolvimento de condições como asma, alergias à comida e eczema, afirmou Frischmeyer-Guerrerio.

"Um dos obstáculos na tentativa de desenvolver novos tratamentos para alergias é identificar as principais vias de sinalização que precisamos atingir. O TGF-beta realmente parece estar no centro de uma das vias principais que são a base do desenvolvimento de todas as formas de doença alérgica."
 
 

Sim! Nós temos a Neve!


Morro do Cambirela

Pelo menos 85 cidades da região Sul do País registraram neve entre a segunda e a terça-feira. O fenômeno foi causado por uma intensa massar de ar polar que ingressou no Brasil e pela combinação de baixas temperaturas e alta umidade. Em outros locais, ocorreu chuva congelada, quando as gotas congelam "no caminho" entre a nuvem e a superfície e derretem rapidamente ao chegar no chão.
 
 
Em Santa Catarina, a Epagri/Ciram confirmou neve em 68 municípios. O frio intenso no Estado ainda proporcionou um belo espetáculo para os moradores da capital na manhã de hoje. Florianópolis não registrou o fenômeno, mas o morro do Cambirela, localizado em Palhoça, na região metropolitana, amanheceu coberto de neve. 

De acordo com as informações da Epagri/Ciram, não nevava no Cambirela há 29 anos: o último registro era de julho de 1984. A temperatura mais baixa nesta terça-feira em Santa Catarina foi de -7,7ºC às 7h, mas a sensação térmica no mesmo horário era de -32ºC, segundo o órgão. O registro foi feito no morro da Igreja, na serra catarinense.

O frio também foi intenso no Paraná e fez nevar em Curitiba, o que não ocorria desde julho de 1975. O Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) confirmou a ocorrência de pequenos flocos de neve em alguns bairros da capital e de chuva congelada em quase toda a cidade. Pelo menos 11 cidades registraram neve no Estado.  

Outros seis municípios gaúchos também tiveram neve entre hoje e ontem. Perto do meio-dia, a capital registrava 8ºC mas, por causa do forte vento, a sensação térmica era de -1ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 
 

 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pilates com Humor: Cats




Ai que amor!

Câncer benigno e maligno

Câncer

Todo tumor é um câncer, seja ele benigno ou maligno. “Para o médico, câncer é uma neoplasia. E o que é uma neoplasia? O crescimento novo de células”, afirma a oncologista Lucíola de Barros Pontes, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Basicamente, a diferença entre benigno e maligno é definida pela aparência e estrutura das células atacadas pelo tumor. Os tumores benignos são constituídos por células bem semelhantes às que os originaram e não possuem a capacidade de provocar metástases. Já os malignos são agressivos e possuem a capacidade de infiltrar outros órgãos.
A multiplicação celular é “controlada” pelos chamados oncogenes ativadores, que regulam o crescimento e a morte da célula. No tumor benigno há uma mutação na estrutura genética dos oncogenes, mas nada capaz de “descontrolá-la”. O mesmo não ocorre com os tumores malignos, que crescem sem controle por conta da alteração genética.
 

Tira teima do tumor

 
 
Benigno: tem células que crescem lentamente e semelhante às do tecido normal. Na maioria dos casos pode ser totalmente removido (e o paciente curado) por meio de cirurgia.
 
Maligno: as células multiplicam-se rapidamente e têm a capacidade de “invadir” estruturas próximas ao local de origem. A cura neste tipo de tumor depende do diagnóstico precoce e do tratamento adotado.
 

Entendendo o câncer

 

O que é câncer?

O câncer pode ser definido como uma alteração celular - uma célula do organismo passa a se replicar de maneira desordenada e descontrolada dando origem a uma neoplasia (popularmente conhecida como tumor).
Nosso organismo é formado por milhões de células, que diariamente se “renovam” em um processo natural chamado de divisão celular. “Todos os dias as células se replicam, mas temos mecanismos de defesa, uma espécie de ‘freio’, que impõem o limite até onde elas podem se multiplicar sem gerar um tumor”, explica a oncologista Lucíola de Barros Pontes, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Se, por uma série de fatores, genéticos ou adquiridos, esse freio da divisão celular é comprometido, há o risco do desenvolvimento de um câncer. “O câncer nada mais é do que um conjunto de células que adquiriram a capacidade de um crescimento anormal.”
Em condições normais, a divisão celular é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo (oncogenese). Mas ao perder a capacidade de frear seu desenvolvimento, a célula forma um tumor (câncer), que pode invadir tecidos e órgãos e espalhar-se pela corrente sanguínea ou pelo sistema linfático – processo denominado como metástase.
 

Como surge o câncer?

As células do corpo se renovam constantemente. Por fatores hereditários ou adquiridos, por exemplo, como alimentação inadequada ou cigarro, algumas células sofrem mutações. Em um sistema saudável  elas são eliminadas pelo sistema imunológico.
Quando não são eliminadas pelo sistema imunológico, as células mutantes se reproduzem de forma descontrolada e desordenada.
O câncer cresce em progressão geométrica, ou seja, de forma acelerada - "alimentado" por nutrientes e oxigênio transportado pelos vasos sanguíneos.

einstein



Fonte: Dra. Lucíola de Barros Pontes, oncologista do Hospital Israelita Albert Einstein


 

Exposição em São Paulo traz ao Brasil os Mestres do Renascimento

Cristo abençoando

O CCBB São Paulo recebe entre os dias 13 de julho a 23 de setembro de 2013 a exposição Mestres do Renascimento: Obras-primas italianas. São 57 obras de um dos mais influentes movimentos artísticos da história da humanidade. A mostra inédita apresenta um panorama do florescimento cultural dos séculos XV e XVI, que, marcado pela revalorização da cultura clássica, apresentou ao mundo mestres como Rafael, Ticiano, Tintoretto, Leonardo da Vinci e Michelangelo.
 
São inúmeras obras de grandes mestres do Renascimento presentes na exposição, como o Cristo benedicente (Cristo abençoando), de Rafael, Morte di Lucrezia (Morte de Lucrecia), de Giovanni Bazzi dito Il Sodoma, Sacra Famiglia con una santa (Sagrada Família com uma santa), de Andrea Mantegna, Annunciazione de Giovanni Bellini, dentre outras obras-primas.
 
A exposição tem curadoria da historiadora da arte Cristina Acidini, superintendente para o Patrimônio Histórico, Artístico e Etno-antropológico e para o Museu da Cidade de Florença. Mestres do Renascimento: Obras-primas italianas é um projeto da Base7 Projetos Culturais, idealizado pela Start e com coordenação geral da Civita.
 
 
Algumas das obras expostas:
 
Francesco Francia
 
Madonna com Il Bambino e San Francesco, c. 1510 - Virgem com Menino e São Francisco
 
 
Lorenzo Lotto
 
Adorazione dei Patori, 1525 – 1535 - Adoração dos Pastores
 
Michelangelo
 
Studio di fortificazione per La porta al Prato, c. 1529- 1530. - Estudo de fortificação para Porta al Prato.
 
Ticiano
 
Maddalena, 1550-1555
 
 
Veronese
 
Allegoria della Battaglia di Lepanto, 1573 - Alegoria da batalha de Lepanto
 
 
Sandro Botticelli
 
Sant´Agostino scrivente, 1480 - Santo Agostinho escrevendo
 
 
A exposição ocorre no:
 
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em SP  do dia 13 de julho de 2013 a 23 de Setembro de 2013.
 
E a partir de 12 de outubro de 2013 a 05 de janeiro de 2014 no CCBB do DF.
 
 
Mais informações:
 
 
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Aniversariante!

Este mês o blog está de aniver! São dois anos que compartilho um pouco dos meus interesses, receitinhas, informações sobre saúde, viagens e outras "cositas" mais.  O blog surgiu em um momento que eu passava por problemas de saúde. Havia um forte desejo de criá-lo e o período de recuperação me fez ficar mais tempo em casa e  pude pensar nele com carinho. Obrigada à todos vocês que desfrutam comigo  deste blog e  pelas mensagens deixadas. Continuem por aqui, dando uma passadinha rápida, uma espiadinha ou só por curiosidade, não importa. O importante é que algo de valor tenha ficado nestes poucos momentos! Um grande abraço à  todos.  E que possamos nos ver por aqui por muito anos mais! Márcia

sábado, 13 de julho de 2013

Capas de discos em Lego



É Show!! Em homenagem ao dia do Rock!















Kiss




Queen




Nirvana




David Bowie




Embalos de Sábado a Noite



Michael Jackson

















sexta-feira, 12 de julho de 2013

Produto tipicamente Italiano: A Cafeteira Italiana

Eu tenho uma dessas em inox, que serve dois cafezinhos tipo expresso. Amo!




Criada em 1933, pelo italiano Alfonso Bialetti, a cafeteira italiana é uma dessas invenções que nunca saem de moda. A diferença fundamental das cafeteiras italianas é que o café é passado de baixo para cima sobre uma fonte de calor, geralmente o fogão.


 

 Em 1933, Alfonso Bialetti criou a primeira cafeteira de alumínio. Esta cafeteira, a qual pode ser encontrada em cerca de 90% dos lares italianos, era simples e compacta. A afirmação de Bialetti era que sua criação “não exigia qualquer habilidade”. 
 
Presente em mais de 200 milhões de lares, a tradicional cafeteira italiana possui um design simples e robusto, além de ser um produto que dificilmente ficará obsoleto, prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933.
 

A cafeteira italiana está conectada com mudanças sociais, tecnológicas e econômicas provocadas pelo fascismo durante a década de 1930. Juntamente com a ascensão do fascismo, ocorreu a revolução nos hábitos de consumo dos italianos. Nesta época, o que mais se tornou conhecido foi o método italiano de preparar café em casa.


Abaixo, alguns "modelitos" da Cafeteira Italiana:








 





 









Cafeteira Italiana

Que charme esta!

Um cafezinho feito assim, é tudo de bom!