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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dor Miofascial




Conceito: A síndrome dolorosa miofascial é definida como uma disfunção neuromuscular regional que tem como característica a presença de regiões sensíveis em bandas musculares contraturadas e/ou tensas que produzem dor referida em áreas distantes ou adjacentes. Esta dor miofascial pode se originar em um único músculo ou pode envolver vários músculos, gerando padrões complexos e variáveis de dor.
 
Etiologia: Vários fatores são precipitantes: traumas (macro e micro traumas), infecção ou inflamação devido a uma patologia de base, alterações biomecânicas apendiculares (discrepância de membros, aumento acentuado dos seios) e axiais posturais, distensões crônicas, esfriamento de músculos fatigados, miosite aguda, isquemia visceral. Outras causas incluem: lesões localizadas de músculos, ligamentos, cápsulas articulares, doenças viscerais, desequilíbrios endócrinos, exposição prolongada ao frio, deficiência de vitaminas C, complexo B, estrógeno, K+ e Ca+ , anemia, baixa taxa metabólica, hipotireoidismo, creatinúria, estress emocional, tensão fadiga, inflamação, deficiência muscular. Estes fatores não corrigidos, podem perpetuar a dor miofascial.
 
Componentes da Sindrome Miofascial: A síndrome miofascial tem componentes essenciais: ponto-gatilho, espasmo muscular segmentar, dor referida e o envolvimento de partes moles.
 
SIMONS (1990) apud MUSSE (1995) estabeleceu cinco componentes que podem ser usados como critério diagnóstico:
 
1. Queixa de dor regional;
2. Queixa dolorosa ou alteração sensorial na distribuição de dor referida esperada;
3. Banda muscular tensa palpável;
4. Ponto dolorido na banda muscular;
5. Restrição de alguns graus de amplitude de movimento (ADM),
 
 
Há três critérios menores:

1. Reprodução de queixa durante pressão no ponto
2. Contração durante inserção de agulha ou palpação transversal do ponto na banda
3. Alívio da dor pelo estiramento do músculo.
 
 
Pontos-gatilho: As zonas de pontos-gatilhos foram primeiramente descritas em 1936 com a reprodução de dor referida para ombro e braço por pressão na área superior da escápula. Travel relata estudos sobre estes pontos desde 1942.
O ponto gatilho é um lugar irritável, localizado em uma estrutura de tecido mole, mais frequentemente no músculo, caracterizado por baixa resistência e pela alta sensibilidade em relação a outras áreas. Quando se estimula esse ponto por 30 segundos com uma pressão moderada, surge uma dor referida.
Um ponto gatilho é dito ativo quando é um foco de hiperirritabilidade sintomática no músculo ou fáscia com padrão de dor referida (dor espontânea ou ao movimento, diminuição da ADM, diminuição de força, dor à palpação e bandas tensas). O ponto em forma latente não causa dor, mas pode tornar-se ativo por qualquer evento (trauma, stress), gerando a dor referida.
 
 
Fisiopatologia do ponto-gatilho: Há várias teorias: liberação de Ca +2, Inflamação neurogênica, abertura das comportas, desfacilitação do fuso, modificação no SNC, reflexos viscerossomáticos e somatoviscerais e dor referida e Sinais de SNA e memória.
Das teorias referidas a mais aceita é a liberação de Ca +2 e afirma que os pontos ativos podem ser iniciados por um trauma que localmente abre o retículo sarcoplasmático, liberando Ca +2. Este Ca +2 combina-se com o ATP para continuamente ativar os mecanismos locais de contração, gerando deslizamento e interação de actina e miosina com encurtamento do feixe muscular afetado. Isto causa uma contratura local (banda tensa), ou seja, a ativação de miofilamentos sem atividade elétrica e controle neurogênico. Esta atividade gera alto gasto energético e colapso da microcirculação local. O consumo energético sob condições de isquemia leva à depleção de ATP o que impede a recaptação do Ca +2 pelo retículo – ciclo vicioso autossustentado.
 
Colaboração: Dra. Amélia Marques
 
 
Fonte: coluna.com


Tratamento:

O diagnóstico da dor miofascial é clínico, com a palpação dos pontos gatilho dos músculos envolvidos. Não se deve confundir estes pontos-gatilho com os pontos dolorosos da fibromialgia, que não apresentam dor irradiada e não formam nódulos.

O tratamento da dor miofascial consiste em alongamentos, atividade aeróbica e massagens locais. Relaxantes musculares podem ser usados. Uma técnica comumente utilizada é o agulhamento dos pontos gatilho com lidocaína, que induz ao relaxamento dos mesmos.

O tratamento deve ser instituído rapidamente, pois a cronicidade dos pontos-gatilho é uma das principais causas que levam a um processo de sensibilizar o sistema nervoso central e dores mais difusas, como a Fibromialgia.  



fibromialgia.com


Fisioterapia com Você: As técnicas fisioterápicas são bem indicadas em pacientes com dor miofascial. Tanto o tratamento convencional, como o uso da eletroterapia, quanto os métodos para o relaxamento da musculatura envolvida, são utilizados com bastante sucesso. O alongamento muscular no sentido contrário à ação do músculo é uma das técnicas empregadas. É muito importante a identificação de vícios de postura e de movimentos durante o dia-a-dia, os quais são frequentemente a causa dessa síndrome.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cores Que Nutrem


 

Confiram algumas propriedades nutricionais e funcionais dos alimentos de acordo com sua cor.

VERDE E BRANCO

alho


Alimentos: Cebola, alho, pêra, endivías.
Propriedades: Contém enzimas que auxiliam a combater os efeitos das infecções. Exemplo: alho-antibiótico natural. Obs.: O alho deve ser realmente esmagado 10-15 minutos antes de ser usado para que se aproveite a enzima chamada Alicina.
 
 
ROXO E VERMELHO
repolhoRoxo

Alimentos: Morango, amoras, repolho roxo, maçãs vermelhas, uvas.
Propriedades: Antioxidantes  e Anticoagulantes. Ex. O repolho roxo é rico em vitamina C, antiocianinas, o mesmo pigmento que faz a fama da uva, com grande poder de afastar o risco de infarto.
 

VERDE

brocolis


Alimentos: Brócolis, couve de bruxelas, repolho branco e verde.
Propriedades: Ativam a produção de enzimas no fígado que combatem o câncer.
 

ALARANJADO

aboboras

Alimentos: Damasco, manga, abóboras, cenoura.
Propriedades: Ricos em beta-caroteno e vitamina A. São muito saudáveis para a pele, membranas, mucosas e para a visão. Além de beta-caroteno as abobóras são ricas em fibras, que auxiliam a baixar os níveis de colesterol. Contém também niacina, cálcio e fósforo.
damasco



VERDE E AMARELO

ervilhas

Alimentos: Ervilhas, abacate, couves, espinafre.
Propriedades: Ervilha e espinafre: ricos em vitamina K, acidofólico que atua para uma boa coagulação e função cardiovascular. Abacate por ser rico em ácido oleico (monoinsaturado) induzir redução nas taxas de colesterol total, ele favorece o aumento desejável nos níveis do bom colesterol (HDL).
 
abacate

 

AMARELO E ALARANJADO

melao

Alimentos: Melão, mamão, laranja, pêssego, nectarina.
Propriedades: São ricos em fibras, carotenóides e antioxidantes. Fortalecem o sistema imunológico.


Leia Mais: portalnatural

A História da Sopa




Eu amo tomar uma sopinha no inverno, daí resolvi pesquisar sobre a origem da sopa.
 
 
 
A História da Sopa
 
Sopa é um alimento líquido ou pastoso, umas vezes feita somente de pão e água, outras com cereais e, ainda, hortaliças e carne de diversos tipos. Presente na alimentação humana desde que o homem pré-histórico encontrou um meio de aquecer a água para cozer alimentos - a sopa foi, provavelmente, a primeira comida elaborada e criativa da História, já que resulta da mistura de ingredientes e estes são praticamente infindáveis. Afinal, diz a lenda, que, havendo água, até de pedra se pode fazer uma sopa.

La Bouillabaisse
 
Bouillabaisse é um prato típico da culinária francesa, originário da cidade portuária de Marseille e comum na região do Mediterrâneo. Consiste de uma sopa ou guisado preparado à base de peixes brancos sortidos, filetes de peixe, vegetais e ervas aromáticas. Trata-se, na verdade, de dois pratos: uma sopa, em que se serve o caldo sobre fatias duras de pão de véspera; e um prato de peixe e vegetais.


Diz a lenda que Vênus, a deusa da beleza, serviu bouillabaisse a seu marido, Vulcano, para colocá-lo para dormir enquanto tinha um encontro amoroso com Marte.
Escritores gregos argumentam que cerca de 600 AC os fundadores de Marselha levaram consigo da Grécia a receita de uma sopa de peixe conhecida como kakavia que serviu de base para a futura bouillabaisse. Outros textos medievais fazem menção a cosidos de peixe em água e, ou azeite e vinho, porem até o presente não se conseguiu apurar com precisão a origem definitiva do bouillabaisse atual. Adicionalmente sugere-se que a bouillabaisse nasceu entre os pescadores, ao redor do Vieux Port de Marseille, que, depois de separar os peixes para vender, faziam uma sopa para a família com os que sobravam. Com o tempo, o prato foi sendo aperfeiçoado. Hoje, os marselheses o degustam assim: primeiro, só o caldo do peixe, com roille (um molho picante à base de maionese, pimenta malagueta e alho); depois, os pedaços desossados dos vários peixes, mergulhados num pouco do caldo.
A mais diferenciada característica, no entanto, não é o peixe, porque sopas e cozidos possuem peixes, mas o aroma e o sabor original derivado das combinações de ingredientes transformam o bouillabaisse em algo especial. Um escritor de alimentos famoso, Jean-Noël Escudier chamou o bouillabaisse de “síntese mágica”, outro francês Curmonsky rotulou como “d’or soupe” ou a sopa de ouro.
 
Uma das sopas mais famosas do mundo, a bouillabaisse é uma experiência deliciosa, impossível, ou pelo menos desajuizado, é visitar o Sul da França e não prová-la, ainda que possa ser encontrada em qualquer local do mundo.
Com toda a sua simplicidade e rusticidade, a sopa nasceu quando o homem se deu conta que as carnes duras que caçava se amaciavam e adquiriam melhor sabor se cozidas com água e ervas. Quando ele bebeu desse caldo e se agradou dele, a sopa se incorporou à civilização para nunca mais sair. Recipientes de todas as espécies, do estômago de animais à sopeiras de ouro, testemunharam ao longo dos tempos o hábito ininterrupto, de todos os povos, de preparar e tomar sopas. Por ser um prato fácil e acessível, de considerável valor nutritivo e energético, os caldos e as sopas foram a base da nutrição de, praticamente, todas as civilizações.
 
A Bíblia nos conta que os hebreus, no Egito, preparavam suculentos caldos e, referindo-se a Gedeon, nos diz; "matou um cordeiro, pôs sua carne em uma panela e fez caldo". Na Grécia, a sopa fazia sucesso. Em Atenas, a de lentilhas, em Esparta, o famoso "Caldo Negro"  feito com sangue de alguns animais misturado com vinagre e especiarias (parece estranho, alguns autores dizem que era intragável, mas o frango ao molho pardo, aquele das Minas Gerais, também tem essa base). Na China, os camponeses se reconfortavam com sopas de arroz e favas. Roma teve uma grande tradição "sopeira". Desde os seus primórdios os pastores tinham como prato principal e cotidiano uma sopa de farro (um grão típico da Itália, muito antigo, semelhante ao trigo mas de consistência mais dura) e grão de bico, que se acompanhava com outros produtos de época como verduras, legumes, frutas e queijos. A decadência de Roma coincide com o auge das sopas, que chegou a transformar-se num alimento de luxo.
Após a queda do Império Romano, a sopa sobreviveu ao Império Bizantino, cujo povo se regalava com sopas de peixes com legumes, muito nutritivas e açucaradas com mel em abundância.

Apogeu na Idade Média

No século 12, sopa designa um pedaço de pão sobre o qual se verte caldo fervente de carnes, legumes ou vinho, diretamente em travessas fundas de madeira, barro cozido ou estanho. Uma crônica da época, conta que os priores e abades foram os primeiros adeptos da iguaria, fazendo servir de 5 a 6 sopas distintas diariamente, além de ser o tema um assunto de animadas conversas e discussões
Durante a Idade Média, as sopas, de fato, ganham notoriedade, não só nas abadias e mosteiros. A medicina reconhece suas virtudes terapêuticas e passa a prescrevê-la como remédio, sendo o caldo de galinha o mais cotado, antes de qualquer outra.
Na mesa do pobre, ela era, de longe, o alimento complementar mais importante. De ovos, favas, abóbora, alcachofra, alho-porro, ervilha, couve, rabanete e outras hortaliças, em geral selvagens, era ela que, de manhã e de noite, ajudava a engolir o pão duro e escuro dos camponeses, este, o principal elemento da alimentação popular. O caldo dessa sopa era, quase sempre, temperado com cebolas e dentes de alho e aromatizado com  diversas ervas; sempre que possível, um pedaço de carne, em geral de porco, salgado, temperado com gordura, manteiga ou óleo.
Foi, ainda, a essa altura, que as sopas começaram a aparecer no repertório culinário da nobreza européia, mas, diferentemente da sopa dos pobres, os caldos eram fartos em carnes e condimentados com muitas especiarias. Eram comuns as sopas agridoces, nas quais usava-se mel e, mais tarde, açúcar. Também era costume colorir as sopas: açafrão para ficarem amarelas, leite de amêndoas para ficarem brancas.

Tempos Modernos
 
De arquétipo das virtudes campesinas e posterior emblema da calma felicidade burguesa, a sopa adentra a era moderna sofisticando-se. A  partir do século 16, as cozinhas italiana e francesa deram o seu "toque de classe" à arte de prepará-las. A primeira introduziu a novidade das massas e ervas aromáticas como o tomilho, os orégãos e a manjerona. Na França, os cozinheiros davam o seu melhor: crèmes, bouillons, veloutés, consommés..., batizando as suas invenções com nomes de reis.
No século 17, Louis 13, rei da França, saboreava, diariamente, dois grandes pratos de sopa. Entusiasmado com os legumes, mandou que se plantassem no Palácio de Versailles os mais delicados e deliciosos legumes e estes passaram a entrar nas  inúmeras "potage de plaisirs" (sopa de prazeres) que se tornaram a última moda entre a aristocracia francesa. Isto estimulou os cozinheiros da época, entre eles, Françoise de la Varenne (1615-1678), que, sozinho, criou mais de 300 receitas diferentes.
Nas mãos dos mais célebres chefs franceses, as receitas reais se enriquecem e, no século 19, por toda a Europa, as sopas passam a abrir o menu dos jantares das boas mesas. Uma mesma refeição pode comportar de duas a cinco sopas diferentes: "A la Conti, A la Saint-Cloud, A la Dauphine, A la Pluche…". Nesta época, o grande chef de cozinha Antoine Carême, atualizou as velhas fórmulas e legou à posteridade as bases das receitas que ainda hoje se servem nos restaurantes mais afamados do mundo inteiro.
Mais sofisticadas, com consistência mais leve, as sopas servidas como entrada têm por papel abrir o apetite a fim de fazer honra à abundância das refeições onde se sucedem, às vezes, mais de dez pratos. Paralelamente, a sopa guarda seu status de prato único e substancioso junto às famílias pobres, sobretudo dos camponeses.

A Sopa Tecnológica
 
O século 20 assistirá à evolução dos modos de alimentação, inseparáveis das transformações dos modos de vida humanos, mas a sopa continuou tendo relevante papel na dieta universal. Com a tecnologia, vieram as sopas prontas, em lata, desidratadas, congeladas, dos mais variados sabores, pra todos os gostos e bolsos. Algumas são realmente muito gostosas e, todas, inegavelmente práticas. Entretanto, numa noite de frio, quem resiste a uma sopinha caseira, feita com ingredientes naturais fresquinhos, impregnando a casa com seu perfume e fumegando na sopeira?

Sopas mais famosas do mundo
 
Alguns pratos são como o cartão de visita de um povo, porque fazem parte da sua cultura gastronômica e da sua História. Isso acontece de uma maneira muito especial com as sopas, que, em boa parte do mundo, são, tradicionalmente, o primeiro prato da refeição principal do dia. Veja algumas delas:

Do Brasil: Bambá de Couve (farinha de milho e couve), Caldo de Mocotó, Caldo de Feijão;De Portugal: a Canja (que, segundo alguns especialistas, terá vindo da Índia) e o Caldo Verde;

Da Espanha: o Gazpacho (com tomate, pepino, alho, pão e azeite, servida fria).

Da França: a Soupe à l'Oignon (a base de cebola) e a Bouillabaisse (a base de legumes com frutos do mar frescos), Bisque (cremosa, a base de frutos do mar);

Da Inglaterra: a Oxtail (sopa de rabo de boi);

Da Itália: o Minestrone (com feijão, massas e legumes,comumente feita com lingüiça);

Da China:  a Sopa de Ninhos de Andorinha, Won Ton (caldo com bolinhos recheados de hortaliças e carne);

Do Japão: Missoshiro (caldo de peixe com missô)

Do Vietnã: Canh Chua (caldo aromatizado com hortelã e tamarindo com pedaços de peixe);

Da Tailândia:  Tom Kha Gai (de leite de coco com frango, muito coentro e outros aromas);.

Da Rússia: o Bortsch (de beterraba frescas, servida quente ou fria);

Do México: Posole (com carne de porco ou frango, caldo e canjica);

Dos Estados Unidos: Vichyssoise (de batata e alho porro, servida fria); Clam Chowder (creme encorpado, quase em mingau a base de moluscos, batatas e leite)

De Cuba: Sopa de Frijoles com Calabaza, (de feijões com abóbora);

Do Haiti: Consommé a l'Orange (de caldo de frango, suco de laranja e cravo da índia)

Do Egito: Melokhia (a base de uma erva egípcia que dá nome à sopa e carne de cordeiro ou frango);

De  Israel: Pumpkin Soup (de abóbora e caldo de frango).

Bom Apetite!


Fonte: Internet/Imagens/Internet

terça-feira, 28 de maio de 2013

Por dentro dos Alimentos Transgênicos



Os produtos transgênicos são organismos transformados da sua condição natural por meio de uma manipulação na qual são incluídas informações em seu código genético, que provêm de outros seres com os quais não teriam possibilidades naturais de cruzamento. Assim, informações genéticas (sequências de DNA) extraídas de bactérias e de vírus são inseridas nas culturas agrícolas, que passarão a levar consigo os genes exógenos. Os exemplos existentes hoje no mercado são as plantas transformadas para produzir uma proteína inseticida e aquelas modificadas para resistir a banhos de herbicidas ou ambos simultaneamente.
 
A transformação de uma planta tem implicações sobre os alimentos gerados a partir dela. Um exemplo disso é o fato de que estudos já confirmaram que a proteína inseticida que o milho transgênico Bt carrega em todas as suas células foi encontrada no sangue de bebês, ainda no útero materno.
Apesar de o Brasil cultivar mais de 20 milhões de hectares de transgênicos, entre soja, milho e algodão, o fato é que não existem até o momento informações conclusivas sobre a segurança dos mesmos. A literatura não relata evidências nem estudos conclusivos sobre os efeitos potenciais adversos das novas proteínas e toxinas resultantes da modificação genética e suas expressões sobre a saúde humana, animal e ambiental. As preocupações se justificam, especialmente, pela ausência de estudos de longo prazo.

Este tipo de alimento pode ser identificado por conta de algumas características:
  • Presença do símbolo de transgênicos no painel principal, representado pelo triângulo equilátero amarelo, com a letra T dentro.
  • Presença da frase “Produto produzido a partir de “soja/milho transgênico” ou “soja/milho transgênico” e “contém soja/milho transgênico”.
  • Presença do nome da espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes.
símbolo de transgênico


Pontos negativos e positivos

As plantas que não sofrem modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas. Além disso, existe um aumento da resistência aos pesticidas, causando maior consumo deste tipo de produto. Por fim, ocorre um considerável aumento do número de casos de pessoas alérgicas a determinados alimentos em virtude das novas proteínas que são produzidas pela alteração genética dos alimentos.
Apesar disso, existem pontos positivos deste tipo de alimento, como aumento da produção e variedade de alimentos, melhoria do conteúdo nutricional com o desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos) e maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento.

O que diz a lei


Pela legislação em vigor, as embalagens desses alimentos devem conter rotulagem informando se tratar de um produto transgênico. O Código de Defesa do Consumidor prevê o direito à “informação adequada e clara”, bem como a “proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e alimentos considerados perigosos ou nocivos”.
 
Glaucia Fernanda C. Gaetano, nutricionista do einstein

Sentir dor no corpo ao acordar pode indicar má postura durante o sono





A hora de dormir é aquela hora para descansar e recuperar as energias para o dia seguinte. Porém, algumas pessoas costumam acordar com dores no corpo e ainda mais cansadas do que no dia anterior e isso pode ser um sinal de má postura durante o sono, como explica o médico do esporte Gustavo Magliocca .
Quando a pessoa dorme, ela passa em média oito horas na mesma posição – se ela não for adequada, pode acontecer o alongamento e também o encurtamento de alguns músculos, o que causa a dor. Em alguns casos, é comum até a pessoa “travar” e não conseguir nem levantar da cama.

Colchão (Foto: Arte/G1)

Por exemplo, dormir de lado com as pernas esticadas e as mãos debaixo do travesseiro pode prejudicar diversas articulações do corpo.
Para se proteger, é ideal que o travesseiro deixe a cabeça em um ângulo de 90 graus em relação aos ombros e que a pessoa use um segundo travesseiro para abraçar e outro para colocar entre as pernas (como mostra o infográfico acima).
 
 
 
Dormir de bruços ou com a barriga para a cima também pode fazer mal. Além das dores, dormir de mau jeito pode causar também lesões nos ligamentos da coluna e hérnia de disco, como foi o caso do empreendedor William Hertz mostrado na reportagem da Daiana Garbin.
Ele acordava todos os dias sentindo uma dor que irradiava por todo o corpo, incômodo que dificultava nas atividades mais simples do dia a dia, como escovar os dentes e levantar da cama.
Para melhorar as dores que ele sentia ao acordar, ele teve que se exercitar e emagrecer, mas a luta não foi fácil. Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, essa dor limita movimentos simples e deve ser bem avaliada por um médico para não atrapalhar a vida do paciente.
É preciso prestar atenção também ao tipo do travesseiro, que são os maiores responsáveis pelo torcicolo, um espasmo muscular causado por erro postural. O problema pode ser tratado com um relaxante muscular apenas, mas existem casos que precisam de massagem, fisioterapia e até o uso do colar cervical. A dica para se proteger é não usar o travesseiro muito alto ou muito baixo.
 
O neurologista Marcelo Calderaro alertou que, fora as dores no corpo, também existe a possibilidade de as pessoas sentirem dor de cabeça ao acordar, o que pode prejudicar muito a qualidade do sono.
As causas mais frequentes para esse problema geralmente não são graves, como estresse, ansiedade, depressão, uso excessivo de analgésicos, ressaca e até mesmo distúrbios, como a apneia do sono.
A apneia, inclusive, pode fazer com que a pessoa acorde com sono porque, ao roncar, ela não consegue dormir direito. Outros distúrbios como bruxismo e insônia também podem prejudicar o sono e trazer consequências como mau humor e até queda do sistema imunológico.
 
 
Apneia1 (Foto: Arte/G1)
 
 
 
Leia toda a matéria em g1.
 
Imagens Internet
 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dor na Articulação Temporomandibular - ATM




 A importância do conhecimento desta área e de seus diversos sintomas, pelos dentistas ou médicos otorrinos, ortopedistas, oftalmologistas, neurologistas, pelos psicólogos, psiquiatras e fisioterapeutas, entre outros profissionais da saúde, vem que os sintomas apresentam, pela sua proximidade, reflexo com algumas áreas relacionadas a essas especialidades (como dores na cabeça, dor junto ao ouvido, dor no pescoço, braços, peito, dores nos dentes, dor no olho, zumbido no ouvido, sensação de ouvido tampado, tontura, tonteira, vertigem, enjoos, fotofobia, certos casos de nevralgia do trigêmeo, entre outras sintomatologias).

 Também é importante o conhecimento dos fatores emocionais, hábitos ou vícios posturais, parafuncionais e profissionais, que podem influir no tratamento dos sintomas, provenientes das “disfunções da ATM” (ou DTM).
 

Muitas pessoas sofrem desses sintomas, às vezes, durantes anos, sem saber a origem de seus problemas; outras, já passaram por vários tipos de tratamentos e por diversos exames, sem encontrar a causa de seus sintomas. Em alguns casos, os sintomas delas são tão intensos, que acabam procurando auxílio em hospitais. Também, acabam sofrendo mais, ao ingerirem diversos tipos de medicamentos, devido aos “efeitos colaterais” que muitos desses remédios apresentam (normalmente, para os tratamentos dos sintomas da“ ATM ou DTM”, praticamente não é utilizado medicação, pois para o tratamento da ATM, na maioria dos casos, visa restabelecer a posição de conforto e equilíbrios perdidos e, com isso a remissão dos sintomas).

    


 

ATM - DTM
 
 
O termo ATM, antigamente designado articulação temporomandibular, foi atualmente substituído por Algias por Tensões Musculares (denominação dada pelo Prof. Dr. JJ Barros), também é chamado de DTM - distúrbio temporomandibular ou TMJ – termo em inglês (que significa Temporomandibular Joint Disorders), refere-se à a uma série de fatores que comprometem essa articulação, e que se manifesta principalmente com dor, que pode irradiar para cabeça e braços, estalos ou crepitações, dificuldades de abrir ou fechar a boca.

Além de causar dores de cabeça, pode causar tonturas (chamadas de labirintites), aparecimento de zumbidos, dores próximas ao ouvido e torcicolos; levando o paciente a procurar profissionais, de diversas áreas (como otorrino, neurologista, ortopedista, entre outros). Isso ocorre devido a proximidade da articulação e os músculos que participam da mastigação, com diferentes órgãos do corpo humano (como o ouvido, pescoço, peito, por exemplo).  As tonturas ou vertigens, também chamadas de labirintites são originadas, em grande parte dos casos, devido a artéria que irriga o labirinto que pelo músculo, músculo esse, que é tracionado quando ocorre um desequilíbrio, na musculatura da ATM, ocorrendo uma sensação de perda do equilíbrio (tontura ou vertigem), sintomas esses muitas vezes, bastante acentuados.
As dores de cabeça como, por exemplo, nas enxaquecas ou cefaleias ocorrem, na maioria dos casos, devido a um desequilíbrio da musculatura da mastigação, gerando por isso, espasmos musculares, pelo uso excessivo dessa musculatura, causando dores de cabeça na região temporal e em outras regiões da cabeça. Também esses sintomas podem aumentar, nos portadores de Bruxismo, Briquismo, pacientes com estresse, hábitos parafuncionais, pela maior sobrecarga desses músculos. Também, devido a isso, acabam gerando dores reflexas, nos olhos – podendo ocorrer também, embaçamento ou fotofobia – sensibilidade a luz, entre outros sintomas. Nos casos do Bruxismo e do Briquismo utilizamos técnicas conectivas, associadas ao tratamento da ATM.
 Os zumbidos, em alguns casos, podem ser relacionados a ATM. São aqueles, que variam de intensidade, ao mastigar os alimentos ou quando abrimos a boca, por exemplo. A causa, nos problemas da ATM, é relacionado a sintomas reflexos, nos músculos da válvula, que regulam a pressão interna do ar, dentro do ouvido. Também, o músculos que estão sobre tensão, perto do ouvido, podem gerar os sintomas de zumbido no ouvido e de ouvido tampado. Podemos perceber essa válvula se abrindo, quando vamos engolir a saliva, por exemplo e ouvimos um barulho, nos ouvidos.
 Por uma ação reflexa, outros músculos também podem entrar em desequilíbrio, nos portadores de ATM (como por exemplo, os do pescoço e braços, causando torcicolos, sensações de que o paciente carregou uma "mala" - os braços ficam doloridos, dores nos olhos, sensação de que tem um comprimido grande enroscado na garganta ou que alguém esta apertando o pescoço, dor no olho - sensação que alguma coisa esta empurrando o olho por traz, enjoos ou náuseas).
 
 Quando os dentes não estão na posição de conforto, desequilibra músculos, articulações e ligamentos, gerando uma série de sintomas.
Ao restabelecemos a posição de conforto perdida, e eliminamos os hábitos ou vícios parafuncionais, do paciente, há o reequilíbrio muscular, ligamentar e articular e, os sintomas com essa origem, normalmente regridem.
Inúmeras pessoas no mundo, tem sintomatologia da ATM e dessas, em muito poucos casos, são diagnosticados e tratados, de maneira correta.

  
     
     
 
A Articulação Temporo Mandibular:
 
Existe uma articulação temporomandibular, de cada lado a frente do ouvido, e elas são responsáveis, por todos os movimentos mandibulares (abertura, fechamento, protrusão, retrusão e lateralização).
É possível localizar a articulação, colando os dedos indicadores logo à frente, dos ouvidos e fazendo movimentos, de abertura e fechamento da boca. Quando elas estão sensíveis ao toque ou apresentam dor, estalos ou crepitações, no movimento da boca, pode ser indicativo de problemas, na ATM.
A articulação temporomandibular, como outras articulações do nosso corpo, é "amortecida" por um disco (disco articular, antigamente chamado menisco articular), evitando assim que exista um contado direto, entre as estruturas ósseas e assim possibilitando o movimento da mandíbula. O "bom estado" do disco articular, reflete diretamente, no bom funcionamento da articulação.
 
Os dentes são responsáveis, pelo perfeito equilíbrio dos músculos, das articulações e dos ligamentos. Qualquer alteração dentária, que pode ser desde um simples dente torto, uma mordida inadequada ou até mesmo a falta deles, podem gerar um desequilíbrio, levando a um quadro de ATM.
 

Porém não só uma alteração no disco articular ou nos dentes é que poderão gerar a ATM, mas também inúmeros fatores, dentre eles os psicológicos, que levam a hábitos parafuncionais, dentre os quais podemos destacar:

 

Roer as unhas ou remover cutículas com os dentes;
Mastigar de um lado só;
Chupar ou morder o dedo, objetos e alimentos duros;
Apoiar a mão no queixo, enquanto estuda ou trabalha;  
 

 
 
 
 
 
 
 
 
Dormir com travesseiros muito alto ou muito baixo;
Bruxismo;
Stress e ansiedade.

 

Hábitos profissionais:

Praticar esportes, como natação, posicionando a mandíbula
de maneira incorreta ao respirar;
Posicionamento do queixo incorreto do violonista ao usar o instrumento;
Tocadores de instrumentos de sopro;
Segurar com os dentes alfinetes de costura, clipes de papel, caneta ou lápis;


Também podemos ter sintomas de alteração na ATM, por origem traumática:

No caso de acidente de trânsito com colisão traseira;
Acidentes com batida na região do queixo;
 
 
O importante que seja diagnosticado a etiologia de maneira correta, afim de que possa ser feito um tratamento adequado a casa paciente. O tratamento da ATM (ou DTM) muitas vezes é multidisciplinar, sendo normalmente efetuado por profissionais de diversas áreas da odontologia e também, quando necessário, com o auxílio de profissionais de outras áreas da saúde, devido a infinidade de fatores causais.
Normalmente, para o tratamento desses sintomas, com essa origem, não precisamos utilizar medicamentos, evitando assim os efeitos colaterais, que muitos dele apresentam.
O tratamento odontológico da ATM ou DTM, é através da colocação, de um aparelho móvel (placa reposicionadora de mandíbula), visando aliviar rapidamente a dor, relaxar a musculatura facial e de outras partes do corpo, fazendo que se haja um posicionamento adequado, dos músculos e das articulações, para que possamos ter uma visão, do tratamento específico, para cada caso (como próteses, desgastes seletivos ou ortodontia, por exemplo). Por isso é importante, o tratamento da ATM.
 
Leia mais  clicando aqui-atm
 
 
Tratamento da ATM (Articulação Temporo - Mandibular) ou DTM (Disfunção Temporo - Mandibular
 
 Para o “tratamento da ATM”, de suas disfunções e sintomas depende, do exame clínico e, de um “diagnóstico criterioso” (avaliando, a correta origem, dos sintomas do paciente e observando a sua possível inter-relação, com a “sintomatologia da ATM”), levando em conta, para isso, uma séries de fatores, como a anamnese, o exame clínico, radiográfico, dos modelos em gesso dos dentes e do perfil emocional e dos hábitos do paciente e de outros tipos de exames complementares (polissonografia – ou exame do sono, como no caso da apneia obstrutiva do ronco ou bruxismo, exames laboratoriais, entre outros) que se tornem necessários, para esse procedimento.
 

Tratamento fisioterápico da ATM (ou DTM):

Entre os diversos tipos de tratamentos, empregados nos sintomas de disfunção da ATM ou DTM, além das orientações necessárias a ser dada ao paciente, de acordo com o tipo de sintomatologia que apresente, temos os tratamentos relativos a área odontológica, os tratamentos fisioterápicos, os tratamentos cirúrgicos, os tratamentos psicológicos e de competência dos fonoaudiólogos. Além destes, é possível, em alguns casos, a necessidade de uma relação interdisciplinar, com profissionais de diversas áreas da saúde.
 
 
Entre os tratamentos fisioterápicos da ATM, temos as “placas” inter oclusais (conhecida como placa estabilizadora, placa de mordida, placa noturna, placa de bruxismo, aparelho inter oclusal, splint oclusal, placa de Michigan, placa miorrelaxante e placa de Shore, entre outras denominações).
A composição dessas placas, normalmente móveis, podem ser de acrílico (dura) ou de silicone (mole), tendo cada um uma aplicação específica. As de acrílico, pode ser do tipo simples ou dupla, por exemplo, do tipo “Planas”. 
 
As placas rígidas são normalmente utilizadas para levar a mordida para a posição de conforto, no tratamento inicial das ATMs, fazendo que ocorra assim, a redução dos sintomas, pela recuperação do equilíbrio músculo – articular e ligamentar. Às vezes, são adicionados a esses aparelhos, componentes utilizados, para se fazer pequenas movimentações dentárias ou expansões da arcada, ajudando, com isso, na finalização do tratamento final da ATM.
 As placas de silicone, são utilizados mais como fator de proteção do dente, para evitar um desgaste excessivo dos dentes ou para proteção dos elementos de porcelana de uma prótese fixa, por exemplo, em pacientes portadores de bruxismo ou briquismo e também, para pequenas movimentações dentárias e, para o uso em clareamento dental caseiro.

Placa de ATM ou de mordida
 

Outros “tratamentos fisioterápicos”, empregado no tratamento das ATMs, são os exercícios e os aparelhos eletrônicos, que visem paliativamente, o relaxamento muscular e redução dos sintomas dolorosos ou trismos de origem muscular (como no caso do tens), o laser infravermelho, entre outros. Esses aparelhos fazem, que libere pelo nosso corpo, uma substância chamada de endorfina, que tem efeito calmante, relaxante e analgésico (muitos pacientes relatam também, sentirem sonolência). Quando praticamos atividades esportivas, também, temos liberação de endorfina.
 
 
Leia na íntegra os tratamentos propostos para a disfunção da ATM:
 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

FISIOTERAPIA EM MASTECTOMIZADAS












Inúmeras condutas poderão ser utilizadas para atingir o objetivo final da Fisioterapia, que é devolver a paciente à sociedade sem limitações residuais
 

O câncer de mama representa importante problema de saúde para a população feminina de todas as partes do mundo. O diagnóstico e o tratamento de lesões precursoras podem evitar o surgimento do câncer. O diagnóstico precoce de formas iniciais de câncer permite tratamento não mutilante com alta taxa de curabilidade. Não há como prevenir o aparecimento de tal patologia, mas o auto-exame e a detecção precoce influenciam diretamente no prognóstico.

Fatores de Risco: fatores genéticos, fatores hormonais, fatores nutricionais, fatores histopatológicos, fatores decorrentes de radiação.

Não há como prevenir o aparecimento de tal patologia, mas o auto-exame e a detecção precoce influenciam diretamente no prognóstico.

Vários exames são utilizados na investigação diagnóstica. A Mamografia, mais nítida após os 40 anos, pois a mama perde tecido adiposo; U.S. mamária, complementando a mamografia; Citologia oncótica e Biópsia do nódulo.

A retirada da mama, ou de parte dela, em casos de câncer localizado, foi descoberta e escolhida como forma de tratamento mais eficaz. Atualmente, encontramos os seguintes tipos de cirurgia em pacientes portadoras de Câncer de Mama, dependendo do grau e da evolução da tumoração existente:

* Exérese do nódulo - retirando apenas o nódulo canceroso, sem comprometimento de linfonodos;

* Quadrantectomia - retirada do quadrante envolvido e linfonodos axilares, muito utilizada em nódulos de pequenas proporções;

* Mastectomia - retirada total do tecido mamário. Esta pode ser realizada de três maneiras, comprometendo as funções da paciente a depender do quadro já instalado e do método cirúrgico utilizado como tratamento curativo. Logo, encontraremos:

1. Mastectomia Higiênica - retirando apenas o tecido mamário, para alívio da dor e do sofrimento em casos de metástase, sem indicação curativa, nem esvaziamento axilar.

2. Mastectomia a Haested ou Radical - retirando o tecido mamário, peitoral maior, peitoral menor, linfáticos e fibrogranulosos axilares, com incisão horizontal mais freqüente.

3. Mastectomia a Patey ou Radical Modificada - retirando a mama, peitoral menor e linfáticos axilares, preservando o peitoral maior, protegendo assim o gradil costal e mantendo uma melhor movimentação do membro superior homolateral.

Alguns exames pré-operatórios são necessários para a escolha adequada do método cirúrgico. Entre eles, a Cintilografia óssea, para verificar a presença de metástase, U.S. hepática, Raio X de tórax, Exames laboratoriais e ECG para pacientes mais idosas.

O tumor mamário mais comum é o Carcinoma Ductal Infiltrante, que, dependendo do estágio em que chega ao hospital, pode ou não passar por sessões de Radioterapia e Quimioterapia, para redução do nódulo, possibilitando o procedimento cirúrgico. São feitas 25 ( vinte e cinco ) aplicações de Radioterapia em 25 ( vinte e cinco ) dias consecutivos no campo delimitado pelo médico e 6 ( seis ) ciclos de Quimioterapia, além da Hormônioterapia antiestrógeno por 5 ( cinco ) anos para inibir o crescimento celular.

A Avaliação Fisioterapêutica pré-operatória é essencial para o acompanhamento geral das consequências provenientes da cirurgia, elaboração de um prognóstico de recuperação e conscientização da paciente sobre a importância e os procedimentos da Fisioterapia no Pós-Operatório, além de esclarecer sobre a cirurgia, caso a mesma ainda não o saiba.

Nesta etapa, o Fisioterapeuta busca a anamnese e toda a história clínica da paciente nos formulários hospitalares, pastas e prontuários, que contém todos os exames realizados, e explicados anteriormente. É extremamente importante que o Fisioterapeuta esteja a par de todas as informações relevantes sobre cada paciente a ser tratado. É feita a coleta dos dados, sinais vitais (FC,FR, TA) , ausculta pulmonar, avaliação das ADMs (amplitude de movimento) globais e força muscular, postura, presença de deformidades e, não menos importante que todas essas informações, devemos estar atentos ao estado emocional da paciente, que poderá interferir diretamente na evolução do tratamento pós-cirúrgico, melhora do quadro e realização das condutas.

O Fisioterapeuta deve ter conhecimento aprofundado das complicações pós-cirúrgicas da mastectomia, e ter realizado uma prévia avaliação da paciente para elaborar um programa de reabilitação relacionando os estados pré e pós-operatórios.

 As complicações mais comuns são:

* Escápula alada - devido à fraqueza do Serrátil anterior;

* Lesões das raízes do Plexo braquial; ( C5 - T3 )

* Limitação da flexão e rotação do ombro - em sua maioria, por medo;

* Linfedema - pela retirada dos linfáticos axilares;

* Sensação dolorosa e de peso no ombro - associada ao linfedema;

* Limitação da expansibilidade torácica - onde a Fisioterapia deve intervir imediatamente;

*Parestesias.

 O Fisioterapeuta deve iniciar o tratamento no 1º- DPO ( primeiro dia pós-operatório).
 
 
 

 Muitos são os objetivos da Fisioterapia em Mastectomizadas, entre eles estão:

* Prevenir ou diminuir as complicações respiratórias;

* Prevenir complicações circulatórias ( TVP - Trombose Venosa Profunda );

* Prevenir complicações osteomioarticulares;

* Evitar aderências, cicatrizes e quelóides;

* Manutenção das ADMs;

* Manutenção da Força muscular;

* Prevenção de linfedema;

* Diminuir algias;

* Reeducação postural;

* Relaxamento;

* Alongamento;

* Melhorar movimentação global;

* Incentivar a auto-estima.

Inúmeras condutas poderão ser utilizadas para atingir o objetivo final da Fisioterapia, que é devolver a paciente à sociedade sem limitações residuais.

A paciente tem alta no 5º- ou 6º- DPO, e o objetivo da Fisioterapia até liberação da mesma é alcançar um estado geral bom, com ADMs em flexão e abdução do membro superior homolateral à cirurgia de, no mínimo, 90 ( noventa ) graus.

As condutas no pós-cirúrgico imediato, em geral, seguem um protocolo. Entre elas podemos encontrar: Reeducação respiratória, uso de eletroterapia como o TENS, drenagem postural, massoterapia, mobilização ativa e ativa resistida dos MsSs, deambulação precoce, etc,

 * Esclarecimento de que a Fisioterapia e a utilização dos MMSS (membros superiores) não afetarão a recuperação cirúrgica.

Passada esta etapa, e após a alta, as pacientes são atendidas em grupo misto de tempo cirúrgico, para motivá-las a continuar a Fisioterapia. O atendimento passa a ser ambulatorial e o protocolo é diferenciado, onde regularmente elas são reavaliadas.

Conclusão

A Fisioterapia inicia seu trabalho com cuidados no leito, orientando a respiração correta e as posturas que favorecem a amplitude de movimento e aumento da circulação. É importante vermos a mastectomizada como uma pessoa que sofre de problemas não só físicos, como também psíquicos, e tentar ajuda-la a superar essa crise, inclusive para obtermos aceitação do tratamento fisioterápico.

A crioterapia relaxante para membro superior tem como efeito principal à diminuição da dor, conseguindo até mesmo abolir a administração de analgésicos na fase pós-operatória imediata. Além disso, trabalhamos com criocinética, que é a aplicação da crioterapia  associada simultaneamente aos exercícios. Estes exercícios devem ser, de preferência isométricos para não despertar dor e conseguirmos aumento da força muscular e seu relaxamento. Porém, também é necessário trabalharmos com exercícios ativos, até mesmo resistidos, para conseguirmos a amplitude total de movimento do ombro, posteriormente.

O tratamento fisioterápico deverá ter a sua continuidade, após a alta hospitalar.

Ressaltamos que a Fisioterapia no pós-operatório a mastectomia, como indispensável para  a reabilitação da paciente, paralelo ao tratamento médico. Através dele a mulher mastectomizada consegue a amplitude total e funcional dos movimentos do membro superior do lado da cirurgia, melhora da sensibilidade, prevenção de postura defeituosa, diminuição da sintomatologia dolorosa, prevenção do linfedema, profilaxia das complicações pulmonares e apoio psicológico.
 
 
Fonte: Fisioterapia.Com

sábado, 18 de maio de 2013

A Máquina de ANTIKYTHERA


Reperto del Calcolatore di Antikythera

A história mais antiga do computador analógico é conhecida como a máquina de Antikythera ou calculadora Antikythera, e remonta ao século I aC. A ilha de Antikythera (ou Anticítera Andikithira, Antykithera, Antikythira, ΑΝΤΙΚΥΘΗΡΑ, Άντικύθηρα), que está localizado no trecho do Mar Egeu entre o Peloponeso e Creta, é famosa por sua descoberta arqueológica que ocorreu em 1902 nas águas que a rodeiam. Naquele ano, de fato, foram encontrados por acaso, juntamente com estátuas de mármore e bronze no naufrágio de um navio naufragado ali, os restos de um dispositivo mecânico que iria entrar para a história como a "calculadora de Antikythera".
 
 
Modelo da calculadora Antikythera feita por John Gleave (frente e verso)
(Relatório dos movimentos do Sol e da Lua, com base em estudos de Derek de Solla Price).
 
Modello di John Gleave - lato anteriore
Frente
 
 
Os fragmentos, constituídos de cobre e bronze, agora guardado no Museu Arqueológico Nacional de Atenasestavam muito corroídos,  mas mesmo assim conseguimos juntá-los novamente e, em parte, para interpretar as inscrições neles gravadas. Foi possível verificar que eles eram parte de um mecanismo de  um relógio que reproduzia através de mecanismos complexos, o movimento dos planetas em torno do Sol e também as fases da lua. Atualmente acredita-se que a calculadora Antikythera era uma calculadora astronômica precisa, construído para "monitorar" a relação cíclica entre o Sol, as estrelas e os planetas. Poderia servir como uma ferramenta para navegação e como uma ferramenta para investigações astronômicas.

Verso



Um mecanismo de engrenagem planetária com soluções técnicas avançadas
 
Em um primeiro exame das características da calculadora Antikythera se poderia pensar que é uma "máquina do tempo": os arqueólogos concordaram em dizer que, naquela época não era possível produzir equipamentos de tal complexidade.
 
Somente dezenove séculos depois é que surgiu a invenção do trem de engrenagem diferencial, atribuído oficialmente ao relojoeiro francês Onésiphore Pecqueur (1792-1852),  que o patenteou em 1828. Para o cálculo analítico, porém, fazemos uso da fórmula de Robert Willis, afirmado em 1841 em seu livro Princípios do Mecanismo.


 Após a "Calculadora de Antikythera", as engrenagens planetárias ou diferenciais surgiram na era moderna, pela primeira vez, cerca de um século atrás, no diferencial de carros. O diferencial, agora quase universalmente adaptado em todos os veículos a motor, permite variar a velocidade angular das rodas de acionamento durante as curvas, impedindo a ocorrência de deslizamento entre as rodas e o solo. As engrenagens também são usadas ​​atualmente em câmbios automáticos de automóveis trens  e nas hélices dos helicópteros.

 

A calculadora Antikythera levantou reações diversas entre os pesquisadores e cientistas, porque podia se supor que os antigos gregos e romanos não tinham conhecimento suficiente da astronomia para descrever os movimentos dos planetas em torno do Sol, e não ao redor da Terra. Há, de fato, aqueles que argumentam que este nível de sofisticação e precisão não é compatível com o conhecimento da época do mundo helênico. Mas há aqueles que argumentam que é possível que os gregos tinham tal conhecimento. Muitas vezes se esquece, na verdade, que a civilização grega na época não era do período clássico ou Péricles, comumente imaginado, em que se destacou nas escolas de arte, humanísticos e filosóficos. Após as conquistas de Alexandre o Grande, onde se fundem as mais antigas civilizações do Oriente com o grego, ouve uma evolução para uma civilização helenística muito diferente, no qual as ideias científicas eram muito amplas. Em particular, eles eram muito mais evoluídos que os romanos, que foram capazes de prevalecer na parte militar e na lei civil, mas não prevaleceram na ciência.

 
Mais informações acesse giovannipastore (em inglês e italiano).
 




O mecanismo de Anticítera não poderia ser o único mecanismo desse tipo. "Não há nenhuma evidência de quaisquer erros", escreveu Martin Allen. "Todas as características mecânicas têm uma função. Não há nenhum furo extra ou vestígios de metal que sugiram modificações feitas pelo fabricante durante o processo de construção do mecanismo. Isso leva à conclusão de que ele deve ter fabricado vários modelos".

Pesquisas mais recentes revelam que o mostrador que indicava os eclipses continha o nome dos meses. Esses nomes são de origem coríntia. A revista Nature declarou: "As colônias coríntias do noroeste da Grécia ou de Siracusa, na Sicília, são as mais prováveis - a segunda indicando um patrimônio que remonta os dias de Arquimedes."

Aparelhos similares não foram encontrados porque "O bronze é um produto valioso e altamente reciclável", escreveu Allen. "Em resultado disso, antigos achados de bronze são muito raros. Na verdade, muitos deles foram descobertos debaixo da água, onde não eram acessíveis aos que talvez fossem reutilizá-los". "Nós só temos esse [exemplar]", diz um pesquisador, "porque estava fora do alcance de sucateiros".

Foi atribuído a Arquimedes a construção desse aparelho. Sua serventia vai além de guiar naus. Esse aparelho é precioso em calcular a orbita lunar, solar, mais as órbitas de cinco planetas ao redor da terra, além de ser capaz de prever eclipses lunares e solares por séculos a frente. Sua precisão é espantosa visto ter sido produzido por mãos humanas.

A Grécia não só é o berço da civilização ocidental como também pode ser considerada o berço da tecnologia ocidental sendo esse aparelho o primeiro computador feito pelo homem.


wikipedia

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ditology: a arte nos dedos

O italiano conhecido como Dito Von Tease, que também atende pelo nome de "Il Dito", iniciou o projeto há três anos quando decidiu criar um avatar usando uma foto de seu próprio dedo indicador e algum retoque digital para apresentar-se pela primeira vez no facebook. A atriz  Dita Von Teese, a quem ele chama de "uma especialista em disfarces", inspirou-o na sua criação. Ele queria explorar a ideia de que todos nós nos escondemos atrás de uma imagem. A iniciativa deu tão certo que surgiu o projeto Ditology onde ele transforma os dedos em figuras famosas como o presidente Obama, Barbie, Garibaldi e muitos outros.
 
Dito Obama
Dito Che Guevara
Dito Frida Kahlo
Dito Geisha
Dito Barbie
Dito Spock
Dito Dalai Lama
Dito Garibaldi

Dito Steve Jobs




Para ver mais Ditos acesse:
 
             ditology
 
 
 
A Imaginação não tem limites!!