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sábado, 27 de dezembro de 2014

Rumo a China!

Caros amigos, estou partindo de viagem rumo a China, novos sonhos, novos planos, mas o coração fica sempre ligado na terrinha brasileira. Não importam os governos, nem as crises, o que faz o coração bater mais forte são os amigos, a família e todas as experiências vividas por aqui. Não sei por quanto tempo ficarei por terras distantes, Deus é quem sabe... Mas sempre que possível estarei por aqui contando as novidades e falando um pouco da minha nova morada. Um abração à todos os amigos deste blog e um 2015 super abençoado, repleto de paz, amor e saúde!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

SAPATO BAIXO TAMBÉM PROVOCA DORES NAS COSTAS. ENTENDA

 
 
 
 
 
Que o uso contínuo de salto alto faz mal para a coluna não é novidade. 
 

 

Afinal, o peso do corpo não fica distribuído equilibradamente, o que gera uma sobrecarga na parte frontal dos pés, podendo causar um desgaste das articulações do joelho e prejudicar a angulação da coluna. Mas, você sabia que o uso de sapatos baixo também provocam dores na região lombar?

Mesmo sendo famosas pelo conforto e praticidade no dia a dia feminino, as sapatilhas e sandálias rasteiras também têm as suas restrições. “Esses tipos de calçados não amortecem o impacto durante a caminhada, por isso a pessoa pode sofrer um desgaste nas cartilagens”, afirma o fisioterapeuta Dr. Helder Montenegro, especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna.

O especialista, que é diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e criador da técnica reconstrução músculo-articular da coluna vertebral, explica que a fáscia plantar, uma estrutura fibrosa espessa que fica na sola do pé é a que mais sofre. “Esse tecido pode sofrer com a fascite plantar, uma inflamação neste local que acontece por causa do uso excessivo da faixa de tecido denso da sola do pé, o que pode causar dor e dificuldade para caminhar”, indica Montenegro.

Outro problema é que como eles são muito rentes ao chão, o impacto pode gerar consumo de cartilagem de quadril, joelho, coluna e tornozelo, porque ocorre uma sobrecarga nessa cartilagem. “Os pés são responsáveis pelo suporte do peso do corpo e amortecimento de impactos aos demais membros do corpo, inclusive, com a coluna. Sendo assim, se a mulher precisa caminhar um longo trajeto em um sapato baixo, sem o devido amortecimento, com certeza ela sentirá dores na região das costas”, alerta o especialista.


 Escolhendo o sapato ideal

 Para evitar incômodos na região lombar ou danos nas articulações e nos joelhos, o ideal é optar por sapatos com saltos até três centímetros. “Se você costuma andar muitas quadras até chegar ao seu trabalho, o ideal é que você utilize um tênis para a caminhada e, ao chegar no trabalho, coloque o sapato para usar na empresa”, sugere Helder acrescentando que é importante variar entre os modelos porque alguns provocam um esforço maior nos pés, como é o caso dos de bico fino que são estreitos na frente e podem provocar calos e joanetes.

Outra dica é evitar o uso de sapatos apertados, pois podem causar inchaço nos membros inferiores, além de contribuir para o aparecimento de calosidade nos pés. “No final do dia, realize alongamentos para ativar a circulação sanguínea no local. Além disso, faça massagens nos pés com movimentos circulares de baixo para cima, pois diminui dores e ajuda a desinchar a região”, conclui Montenegro.

SOBRE O FISIOTERAPEUTA

Dr.Helder Montenegro, fisioterapeuta, especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna e sócio fundador da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Esportiva- Sobrafe.


fisioterapia.com


Fisioterapia com Você: Atenção principal deve ser dada durante o período de verão quando muitas mulheres acabam por literalmente "descer do salto". O uso de salto alto por um tempo prolongado provoca o encurtamento dos músculos da panturrilha e quando inicia o uso de chinelos ou rasteirinhas, ocorre um alongamento abrupto e continuo destes músculos, causando além de dores nos pés e nas pernas, uma lesão mais severa como a fascite plantar.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Malhar melhora o seu aprendizado

É melhor malhar se quiser lembrar (Foto: Reprodução)

Dar aquela puxada de peso logo depois de uma aula pode ajudar a fixar melhor seus conhecimentos


Segundo pesquisadores da Georgia Tech, malhar aumenta 10% da sua capacidade de memorização. Para os autores do estudo, 20 minutinhos de exercícios físicos são suficientes para que você consiga lembrar o que as outras pessoas – sedentárias – não lembram.

A ciência já comprovou que exercícios aeróbicos regulares, a longo prazo, são importantes para a memória. Mas segundo os pesquisadores americanos, em curto prazo também malhar também traz efeitos. Realizando seu teste com um grupo de jovens e saudáveis adultos, a equipe descobriu que dar aquela puxada de ferro exatamente depois de períodos de aprendizagem pode ser uma ótima pedida.

Inicialmente, a equipe mostrou uma série de 90 fotos. As imagens mostravam cenas positivas (crianças brincando), negativas (corpos mutilados) e neutras (como relógios, por exemplo). Depois disso, metade das pessoas foi convidada a realizar exercícios e a outra metade a ficar sentada em uma sala normal. 48 horas depois, os cientistas mostraram uma nova sequência de imagens: agora com 180 – sendo que as 90 originais estavam entre elas. E o resultado mostrou que enquanto o grupo de controle – aquele que ficou sentado – só se recordou de 50% das fotos; a galera da malhação conseguiu lembrar-se de 60%.

Aparentemente, intensos exercícios enchem o nosso organismo de hormônios similares aos presentes em situações estressantes – como falar em público -, e durante esse estado as pessoas possuem maior probabilidade de lembrar as coisas. E aí, #partiu academia?
 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Beterraba pode substituir sangue

Beterraba pode substituir sangue Roni Rigon/Agencia RBS

Estudo projeta soluções para os baixos estoques de sangue para transfusões em todo o mundo



Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram que a beterraba produz hemoglobina. Eles esperam agora que estas proteínas possam substituir o sangue.
 
— Anteriormente, achavam que certas plantas produziam ferro apenas quando induzidas. No entanto, temos mostrado que a hemoglobina é produzida pela beterraba mesmo em um estado normal — disse Nélida Leiva, responsável pelo estudo.

O professor Leif Bülow, que também liderou a pesquisa, passou muitos anos investigando a produção de hemoglobina humana, principalmente com a ajuda de bactérias. Ele afirma que a hemoglobina do sangue de doadores está longe de ser suficiente para suprir as necessidades da sociedade.
 
O processo de extração de hemoglobina a partir da beterraba não é muito mais complicado do que a extração de açúcar, de acordo com os pesquisadores. O desafio reside na obtenção de volumes suficientes. No entanto, Nélida Leiva e Leif Bülow acreditam que há boas razões para pensar que a beterraba e outras culturas poderiam se tornar uma alternativa no futuro.
 
— A partir de um hectare de plantação de beterrabas, nós poderíamos produzir de uma a duas toneladas de hemoglobina, o que poderia salvar milhares de vidas — disse Leif Bülow.
O corpo humano contém quase um quilo de hemoglobina.
 
Em pouco mais de um ano, os pesquisadores vão começar a testar, em animais, a hemoglobina a partir de plantas. Eles fizeram uma parceria com pesquisadores da University College London, que tem experiência reconhecida internacionalmente em transfusões de sangue.
 
Nélida Leiva destaca que a hemoglobina na beterraba é quase idêntica à humana, especialmente a forma de hemoglobina que temos em nossos cérebros.
 
— Há uma diferença de um pequeno detalhe na superfície da proteína. Mas é o que estende a vida útil da hemoglobina da beterraba, o que é uma boa notícia — afirmou Nélida Leiva.
 
Em casos de acidentes, é importante que a hemoglobina seja rapidamente fornecida ao paciente, de modo que o oxigênio possa ser transportado por todo o corpo — a tarefa principal da célula. Cinco horas após as lesões, a transfusão tem de ser feita com todos os componentes de sangue — só a hemoglobina não é mais eficiente.
 

Disfunção da articulação temporomandibular e o Pilates

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As articulações temporomandibulares (ATM) se encaixam uma de cada lado da cabeça, situadas bem na frente das orelhas.
 
 São compostas por:
 
-Disco cartilaginoso na articulação;
-Músculos da mandíbula, do rosto e do pescoço;
-Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos próximos;
-Dentes.
 
Muitos sintomas associados à ATM são causados por efeitos do estresse físico sobre as estruturas ao redor da articulação. Para muitas pessoas com ATM, a causa é desconhecida. Mas, as mais frequentes são:
 
-Dentes mal alinhados (mal oclusão) e uso de aparelhos ortodônticos;
-Estresse e bruxismo (ranger de dentes);
-Problemas posturais como anteriorização da cabeça, retificação cervical, entre outros;
-Dieta inadequada;
-Distúrbios do sono;
-Artrite;
-Sequelas de traumas e fraturas.
 
Muitos desenvolvem “nódulos de tensão” nos músculos da mandíbula, na cabeça e no pescoço, o que é a causa recorrente de dor de cabeça, de ouvido, de dente ou cervicalgia.
 
No Pilates, deve-se ter muita cautela em progredir com os alunos que tenham quadro clinico de disfunção temporomandibular, pois os enrolamentos e flexões cervicais podem agravar a dor.
 
Dr. Joel Steinman
Diretor Tao Pilates Instituto de Medicina do Exercício e do Esporte
Autor do livro Surfingand Health

 www.taopilates.com.br & www.taoeducacao.com.br
 
 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

60ª Feira do Livro de Porto Alegre se despede com festa

 
 
 
No domingo dia 16 de Novembro de 2014, terminou  mais uma Feira do Livro em Porto Alegre, cujo patrono este ano foi Airton Ortiz , escritor e fotógrafo, publicou 16 livros, sendo 10 de reportagem, 3 de crônicas, 2 romances e 1 de fotografia. Criador do gênero Jornalismo de Aventura, onde é, ao mesmo tempo, repórter e protagonista da reportagem, já ganhou diversos prêmios tanto jornalísticos quanto literários.
 
Realizada de forma ininterrupta há 60 anos, a Feira do Livro de Porto Alegre oferece obras de todos os gêneros. Também promove centenas de atividades gratuitas para públicos de todas as faixas etárias por meio da programação cultural, que envolve escritores, ilustradores, mediadores da leitura e contadores de histórias, entre outros convidados.
A primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do extinto Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia, no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores a participarem do evento. A ele juntaram-se profissionais do mundo editorial como Mário de Almeida Lima e Maurício Rosenblatt.
 
O objetivo dos fundadores era popularizar o livro e leitura, uma vez que as livrarias eram consideradas ambientes elitistas na época, quando a cidade contava com apenas 400 mil habitantes. Com o slogan “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”, nascia na Praça da Alfândega, no centro histórico da capital gaúcha, a Feira do Livro de Porto Alegre. Na primeira edição, o evento contou com apenas com 14 barracas de madeira.
 
 
Ao longo das décadas seguintes, a Feira do Livro de Porto Alegre cresceu em número de expositores, públicos e atrações, mas sem perder o seu caráter democrático e popular. Confira alguns fatos marcantes destes 60 anos:
 
- Na segunda edição, iniciaram as sessões de autógrafos na Praça. Um dos incentivadores foi o escritor Erico Verissimo.
- Nos anos 1970, o evento assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural realizada paralelamente à feira de livros.
- Nos anos 1980, começou a receber expositores de outros países, ponto de partida para a criação da Área Internacional. Na mesma década, os sebos de livros passaram a fazer parte da Feira.
- A partir dos 1990, com a criação das leis de incentivo à cultura e a conquista de grandes patrocinadores, o evento literário passou a modernizar a sua estrutura e a ampliar a programação cultural.
- Em 1995, foram criados espaços para novos leitores: crianças, jovens e adultos em fase de alfabetização. A iniciativa foi o embrião para a criação da Área Infantil e Juvenil da Feira do Livro em 2005.
- Nos anos 2000, a programação cultural foi estendida para os centros culturais situados no entorno da Praça da Alfândega.
- Em 2005, foi declarada integrante do patrimônio histórico e cultural do Estado do Rio Grande do Sul.
- Em 2006, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República, que reconheceu o evento como um dos mais importantes do Brasil.
- Em 2010, a Feira do Livro de Porto Alegre foi reconhecida como o primeiro Patrimônio Imaterial da cidade pela Secretaria Municipal da Cultura.
 
 
 
 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Exposição ‘Leonardo da Vinci, a natureza da invenção’ estreia na Galeria de Arte do Sesi-SP

Pela primeira vez na América Latina, mostra reúne mais de 40 objetos produzidos para a celebração do quinto centenário de nascimento do artista.
 
Objetos da exposição sobre Leonardo da Vinci (foto: Divulgação/Flickr)
 
 
Parte do acervo do Museo Nazionale della Scienza e della Tecnologia Leonardo da Vinci (MUST), em Milão, na Itália, desembarca no Brasil no começo de novembro para uma mostra inédita na Galeria de Arte do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso. A exposição interativa Leonardo Da Vinci: a Natureza da Invenção, uma parceria do Sesi-SP e da Universcience (organização francesa criada em 2010 a partir da fusão Cidade da Ciência e da Indústria e do Palácio da Descoberta de Paris), reúne mais de 40 peças e dez instalações interativas que marcaram e representam a trajetória de um dos maiores gênios que a humanidade conheceu.
 
 
 
Para saber mais informações sobre o artista acesse o link:
 
Fisioterapia com Você: O Gênio Da Vinci
 
 
Serviço
 
Exposição "Leonardo da Vinci: a Natureza da Invenção"
Quando:De 11 de novembro de 2014 a 10 de maio de 2015, para o público em geral – diariamente, das 10h às 20h.
Onde: Galeria de Arte do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso (av. Paulista, 1.313, em frente à estação Trianon-Masp do Metrô): Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Agendamentos de grupos e escolas: (11) 3146-7396, de segunda a sexta, das 10h às 14h e das 15h às 18h
Mais informações: (11) 3146-7405 e 7406
 
 

ESTUDANTES CRIAM EQUIPAMENTO DE FISIOTERAPIA COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

Exercitador de mãos desenvolvido com pregos recilados (Foto: Amanda Dames/Divulgação)












Exercitador de mãos desenvolvido com pregos
reciclados



Retalhos de cano e tecido, tampinhas de garrafas, espuma, isopor e elástico, entre tantos outros materias que são dispensados, ganharam nova utilidade nas mãos dos acadêmicos do 4º período do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Os estudantes criam os equipamentos, que serão expostos durante a 30º Semana Científica do curso.
 
De acordo com a professora Vera Ligia Bento Galli, que propôs a atividade, o resultado surpreendeu pela funcionalidade e criatividade dos equipamentos. "Eles demonstraram a mesma aplicação dos mecanismos que são vendidos no mercado. Inclusive, estão sendo utilizados com pacientes na Clinica de Fisioterapia da universidade", destacou.
 
Os acadêmicos reproduziram talas, exercitador de dedos, estimuladores sensoriais de pés e kit lúdico estimulador. As peças, projetadas e desenvolvida na disciplina de Recursos Cinéticos em Fisioterapia, serão expostas durante a 30º Semana Científica do curso, entre os dias 11 e 14 de novembro , no bloco F2, da Univali Campus Itajaí.

Um massageador foi desenvolvido com tampinhas de garrafa (Foto: Amanda Dames/Divulgação)

Massageador desenvolvido com tampinhas de garrafa

 
fisioterapia.com


A criatividade é tudo!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Planta eficaz contra o vício do crack

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Pesquisa brasileira mostra que remédio feito a partir de composto extraído de árvore africana interrompeu a dependência de drogas como crack e cocaína em 72% dos casos

Cilene Pereira  em  17.Out.14
 
 
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo divulgaram na semana passada resultados animadores sobre a eficácia da ibogaína no tratamento de dependências químicas. O medicamento é produzido a partir de substâncias extraídas da raiz da planta africana iboga. De acordo com trabalho conduzido na instituição, o remédio pode interromper o vício em drogas como o crack, a cocaína, a maconha e também em álcool em 72% dos casos. O artigo sobre a experiência será publicado em dezembro no “The Journal of Psychopharmacology”, importante publicação da área de farmacologia.
 
 
O remédio já é usado no Canadá, na Nova Zelândia e em países da América Central. Ele produz dois efeitos no cérebro. O primeiro é a elevação da concentração de uma substância capaz de criar conexões entre os neurônios e de reparar as que foram danificadas pelas drogas. A segunda é possibilitar a manutenção de quantidades adequadas de compostos cerebrais relacionados à sensação de prazer (serotononina, dopamina e noradrenalina). Dessa forma, de uma vez só, o indivíduo tem melhorado o funcionamento cerebral – antes prejudicado – e redescobre o prazer em outras coisas, e não mais nas drogas.
 
Na experiência da Unifesp, 75 pacientes (67 homens e oito mulheres) foram acompanhados entre 2005 e 2013. Todos haviam sido submetidos a vários tratamentos antes. “Após receberem a Ibogaína, 55% dos homens e 100% das mulheres se livraram da dependência por pelo menos um ano”, diz o médico Bruno Chaves, um dos idealizadores da pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Dartiu Xavier. É um índice significativo, principalmente quando comparado ao obtido com a terapia tradicional, que obtém resultados semelhantes em apenas 5% a 10% dos casos.
 
 
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A maioria precisou de apenas uma dose do remédio. O dependente fica internado entre quatro e 48 horas para que receba acompanhamento médico durante a ação da ibogaína. O remédio – que tem sua importação permitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – não é alucinógeno, mas estimula a produção de sonhos.
 
 
 
Acesse o site abaixo para mais informações:
 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Reciclagem do óleo de cozinha

 
 
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda jogam o óleo utilizado na cozinha direto na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos dessa ação. Independente do destino, esse produto prejudica o solo, a água, o ar e a vida de muitos animais, inclusive o homem.
Quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção. Se não existir um sistema de tratamento de esgoto, o óleo acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando muitas espécies que vivem nesses habitats.
Dados apontam que com um litro de óleo é possível contaminar um milhão de litros de água. Se acabar no solo, o líquido pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos. Além disso, quando entra em processo de decomposição, o óleo libera o gás metano que, além do mau cheiro, agrava o efeito estufa.
 
Despejo correto de óleo

             
 
 
Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto,  cidades, instituições e pessoas de todo o mundo têm criado métodos para reciclar o produto. As possibilidades são muitas: produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel.
Esse tipo de combustível já está sendo largamente desenvolvido em todo o mundo. Aqui no Brasil, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com a Bayer premiou uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) sobre produção de biocombustível a partir do óleo de cozinha. A premiação ocorreu em 2007, durante o projeto Jovens Embaixadores Ambientais.
O projeto Biodiesel em casa e nas escolas também conta com a participação de universitários, escolas e empresas que já ajudaram a coletar mais de cem toneladas de óleo de cozinha para ser transformada em combustível 100% renovável.
 

Processo

Biodisel - A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, que retira todo o resíduo deixado pela fritura. Depois é removida toda a água misturada ao produto. A depender do óleo, ele passará por uma purificação química que irá retirar os últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe então a adição de álcool e de uma substância catalisadora. Colocado no reator e agitado a temperaturas específicas, ele se transforma em biocombustível e após o refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo.
 
 
 
Sabão – Para fazer barras de sabão a partir do óleo de cozinha, basta seguir a receita abaixo:


Materiais:
  • 5 litros de óleo de cozinha usado
  • 2 litros de água
  • 200 mililitros de amaciante
  • 1 quilo de soda cáustica em escama

Preparo:
  1. Coloque cuidadosamente a soda em escamas no fundo de um balde.
  2. Depois, coloque a água fervendo.
  3. Mexa até diluir todas as escamas da soda.
  4. Adicione o óleo e mexa.
  5. Adicione o amaciante e mexa novamente.
  6. Jogue a mistura numa fôrma e espere secar.
  7. Corte o sabão em barras.
Atenção: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. O ideal é usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.
Outros tipos de soluções podem servir para evitar que o óleo seja jogado nas redes de esgoto. Um produto desenvolvido na Espanha promete solidificar o óleo e facilitar seu armazenamento, coleta e reciclagem. Batizado de Frito Limpio, o produto deve ser jogado no óleo ainda quente e após alguns minutos todo o liquido estará sólido. Basta retirar da frigideira e guardar.
Caso essa solução esteja muito longe de você, basta armazenar a sobra da fritura em uma garrafa PET e entregar em um posto de coleta.
 
 
Aqui outra receita de sabão caseiro:
 
Sabão caseiro em barra
                         
Materiais utilizados:
  • 5 litros de óleo de cozinha usado
  • 1 frasco de detergente líquido
  • 1 copo de sabão em pó
  • 1 litro de água quente
  • 1 litro de soda cáustica líquida
  • Formas de metal grandes
  • Sacos plásticos
  • Funil de metal
  • Palha de aço
  • Colher de pau grande
  • Balde grande
 
Execução:
 
Coe o óleo de cozinha com auxílio da palha de aço. Despeje a soda cáustica e a água quente no balde e, com o auxílio da colher de pau, misture por aproximadamente 3 minutos. Adicione o óleo filtrado com a palha de aço, o detergente e o sabão em pó no balde. Misture por aproximadamente 40 minutos, até que o sabão fique consistente. Forre as formas de metal com sacos plásticos e, em seguida, distribua o preparo nas formas. Aguarde secagem por aproximadamente 2 dias. Desenforme e corte o sabão no tamanho desejado.
 

Confira onde doar seu óleo de cozinha utilizado:
 
 
 
Em Porto Alegre: a Prefeitura de Porto Alegre, através do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realiza o Projeto de reciclagem de óleo de fritura. São 24 locais de coleta do produto, que será transformado entre outras coisas em resina de tintas, sabão e biodiesel. Foi assinado convênio entre o DMLU e três empresas, que recolherão óleos de cozinha entregues pela população e os encaminharão para reciclagem.

Informações: www.funverde.org.br
 

domingo, 26 de outubro de 2014

Demos Kratos: Democracia






DEMOS: POVO
KRATOS: FORÇA, SOBERANIA, PODER


Portanto: Governo pelo povo
 

Atenas foi fundada pelos jônios, por volta do século X a.C., numa colina, a poucos quilômetros do mar. Como a região possuía bons portos naturais, os atenienses, desde cedo, voltaram-se para a pesca e a navegação.

Sobre os tempos mais antigos de Atenas, sabe-se pouco. É certo que no início havia um rei, mas o poder estava nas mãos de uma aristocracia: os eupátridas, que em grego quer dizer "bem-nascidos". Somente eles podiam ocupar cargos públicos. Além disso, existia o problema da escravização por dívidas e da concentração de terras nas mãos dos eupátridas. Por isso havia uma insatisfação social muito grande, e os conflitos na cidade eram constantes.
 
Para solucionar esses conflitos, foram feitas leis escritas Em 621 a.C., o legislador Drácon publicou o primeiro código de leis de Atenas. Porém logo se viu que, apesar de serem escritas, essas leis não melhoravam a situação da maioria. Por isso, continuou a haver pressão por reformas sociais. Em 594 a.C., o legislador Sólon atendeu a algumas das exigências que vinham sendo feitas: suprimiu a escravidão por dívidas e dividiu a população em quatro categorias de cidadãos, de acordo com o grau de riqueza agrícola. Dessa forma, os privilégios que antes cabiam aos bem-nascidos passavam agora a ser reservados aos mais ricos. O critério de riqueza substituiu o de nascimento.
 
Como não se podia mais escravizar os pobres, os grande proprietários passaram a comprar escravos para trabalhar em seus campos. Nessa época, o número de escravos na Grécia aumentou bastante.

Como as reformas de Sólon ainda excluíam grande parte da população, as lutas sociais continuaram. E assim foi até que, ntre 508 e 506 a.C., um líder ateniense de nome Clístenes fez reformas mais profundas, criando uma democracia - do grego demos (povo), cracia (governo).
 
A parir de 450 a.C., sob a liderança de Péricles, quando Atenas chegou ao seu apogeu, a democracia ateniense foi aperfeiçoada: criou-se um Tribunal Popular (Heliéia) para julgar toda espécie de causas. Nesses tribunais, o próprio júri fazia o papel de juiz, isto é, dava a palavra final. Era composto por 6 000 cidadãos.

O principal órgão da democracia ateniense era a Assembleia do Povo (Eclésia). Dela faziam parte todos os cidadãos de Atenas, isto é, todos os homens com mais de 18 anos e filhos de pais atenienses. Para que mais pessoas pudessem participar, Péricles instituiu uma remuneração, o que permitia que os mais pobres deixassem suas ocupações por um tempo para participar da política. Era essa assembleia que votava as leis, escolhia os magistrados, decidia em que gastar o dinheiro público, se era necessário declarar a guerra ou firmar a paz etc. Enfim, qualquer decisão importante devia ser aprovada por ela.

Um outro órgão era o Conselho de Quinhentos (Bulé), formado por quinhentos cidadãos sorteados anualmente. Uma parte deles vinha do interior; outra, da cidade; e outra ainda, do litoral. Como a escolha se dava por sorteio, tanto os ricos quanto os pobres tinham a mesma chance de ser eleitos. A função do Conselho era preparar os projetos para serem votados pela Assembleia.
 
Já a tarefa de colocar em práticas as decisões tomadas cabia aos estrategos. Em número de dez, eles eram eleitos pela Assembleia do Povo por um ano. Além disso, em tempos de guerra os estrategos chefiavam as forças militares. Para protegerem a sua democracia, os gregos criaram também o ostracismo, que era a suspensão dos direitos políticos e a expulsão da cidade por dez anos.
 
Assim, todos os cidadãos - não importando a profissão e nem a situação financeira - podiam participar diretamente do governo. Não se pode esquecer, porém, que a democracia ateniense não era para todos. Os escravizados, as mulheres, os estrangeiros e os menores de 18 anos não eram considerados cidadãos e, portanto, não tinham o direito de participar da política.
 
mitologiagrega






Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo.   
Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta. 

Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito comum na atualidade.
Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em novo daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como democracia representativa.  


Democracia no Brasil 



Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo (vota quem quer). Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 65 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 65 anos.


No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).





Você sabia

- Dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia.





 
 
 
 
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Epicondilite Lateral: causas, sintomas e tratamento

epicondilite-lateral


Apesar de ser conhecida como “cotovelo de tenista”, a epicondilite lateral não é uma condição limitada a quem pratica esse tipo de esporte. Quaisquer atividades físicas que impliquem em movimentos repetitivos do punho e dedos para cima podem ser fatores de risco para o surgimento da epicondilite lateral, caracterizada como uma inflamação dos músculos e tendões do cotovelo. A incidência na lateral externa do braço – próxima ao cotovelo – é a mais frequente, mas a epicondilite também pode ocorrer na face interna do cotovelo.

Como surge a epicondilite lateral?

Ao utilizarmos, repetidamente, os músculos do antebraço que se ligam ao osso na parte externa do cotovelo, podem surgir algumas fissuras no tendão e, com o tempo, elas podem dar origem a irritações e dores na região onde o tendão se une ao osso.
Não, apenas, atividades ligadas aos esportes podem contribuir para o surgimento da epicondilite lateral, algumas profissões, como pintores, cozinheiros, açougueiros e aquelas que necessitam do uso de computador (teclado e mouse) por longas horas, por exemplo, são também fatores de risco.

 

Sintomas de epicondilite lateral

Os sintomas surgem de forma gradual e, dentre os principais, podem ser destacados:
- Dor intensa na face lateral do cotovelo que pode irradiar para o antebraço – é agravada com a realização de esforços;
- Dificuldades para segurar objetos, como uma xícara de café cheia;
- Queimação na lateral do cotovelo;
- Redução de força para extensão do punho e dos dedos.

 

Prevenindo a epicondilite lateral

É importante adotar posturas adequadas para a realização de quaisquer atividades, seja em casa ou no trabalho. As pausas associadas a alongamentos durante a realização de tarefas também são válidas.

 

Há tratamento para epicondilite lateral?

Inicialmente, deve ser afastada qualquer atividade que piore os sintomas. O segundo passo é incluir o tratamento com a Fisioterapia Traumato-Ortopédica, que oferece exercícios específicos de alongamento, estimulação elétrica dos músculos, dentre outros procedimentos que têm como finalidade diminuir a dor, melhorar a inflamação e evitar maiores lesões.
 
 
 

Bronquite: Causas, Sintomas e Tratamento com a Fisioterapia Respiratória

bronquite-tratamento-fisioterapia

Os brônquios são canais que conduzem o ar inalado até os alvéolos pulmonares. Quando ocorre uma inflamação dessas estruturas surge a bronquite.
 
Existem três classificações para a bronquite:
 
- Bronquite asmática: é causada por alergia respiratória com o acúmulo de secreção nos brônquios;
- Bronquite crônica: caracteriza-se pelo acúmulo de secreção que se estende por mais de três meses;
- Bronquite alérgica: não é contagiosa, mas está intimamente relacionada a uma alergia respiratória.

 

Causas da Bronquite

A bronquite costuma acompanhar uma infecção viral respiratória, mas em alguns casos pode ser resultado de uma infecção bacteriana. Outros fatores de risco também incluem o contato com poluentes químicos e ambientais. Quando a bronquite alcança o nível mais crônico pode acabar aumentando o risco de outras infecções respiratórias, como é o caso da pneumonia. O cigarro é considerado o principal responsável pelo agravamento da doença, daí a bronquite ser conhecida também como “tosse dos fumantes”.

 

Principais sintomas da Bronquite

- Cansaço;
- Tosse que pode ser seca ou produtiva, dependendo da forma aguda ou crônica da doença;
- Dificuldades para respirar (com a manifestação de ruídos) ou até falta de ar;
- Alterações no apetite;
- Febre em muitos casos, mas relativamente baixa;
- “Chiados” ou ronco no peito;
- Expectoração que pode se tornar amarelada e espessa de acordo com a evolução da enfermidade.

 

Tratamento para a Bronquite

Alguns cuidados e procedimentos podem ser bem eficazes para tratar a bronquite:
- Beber bastante líquidos para fluidificar as secreções e facilitar a remoção;
- Repousar;
- Lavar as mãos com frequência;
- Reduzir a exposição à poluição do ar;
- Não fumar ou permanecer em locais com pessoas fumantes;
- Praticar exercícios físicos que auxiliem na melhora da respiração, é o caso da natação;
- Realizar sessões de fisioterapia que auxilia no aumento da capacidade respiratória e também da eliminação de secreções. Técnicas manuais e exercícios que trabalham a respiração são aplicados para favorecer a expectoração, facilitar a respiração e melhorar, inclusive, o estado pulmonar do paciente.
 
 
 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Hoje é o dia dele! Dia do Aviador!





Parabéns à todos os pilotos que escolheram  os céus como seu destino! Em especial ao meu querido esposo que através da sua dedicação transporta não só pessoas, mas sonhos!

domingo, 12 de outubro de 2014

É o dia das Crianças!



 

Hoje comemora-se o dia dos pequenos e me fez lembrar de como era bom ser criança. Me lembro de diversas situações na qual hoje me fazem rir e poder dizer que tive uma infância até que feliz. Nos dias de hoje ser criança está bem difícil ao meu ver, cada dia mais cedo me parecem mais precoces e se influenciam rapidamente com o mundo adulto. Brincar nas ruas, subir em árvores ou a simples ciranda, são brincadeiras que não fazem mais parte da maioria das crianças que eu conheço. Morar na cidade grande também altera a coisas, hoje a falta de segurança impede que elas possam andar livremente como no meu tempo. Outras crianças pelo mundo ou aqui mesmo, são escravas do trabalho ou escravas de coisa pior, outras cresceram sem pais, sem um lar, vitimas de guerras ou de doenças devastadoras. Podemos de uma certa maneira mudar a realidade daquelas que foram sucumbidas aos nossos cuidados como os nossos filhos, ou alunos nos casos dos professores, ou cuidadores, dando a eles todo carinho e atenção que merecem, para que possam chegar na vida adulta sendo pessoas mais felizes. Aquele ditado que diz que devemos ser como eternas crianças, é bem verdade, tá na hora de relaxar um pouco e neste dia voltar a ser criança no real sentindo da palavra. E o que nos faz voltar a ser criança? Vá fundo na memória e ache os prazeres que te fizerem feliz naquela fase da vida que só tínhamos compromissos com os temas. As vezes um simples desenho te faz lembrar o quanto era bom ser criança.
 
Abaixo algumas lembranças do meu tempo de criança:
 
 
 
A família Barba Papa
 
 
 
Os Flintstone
 
 
Os Herculoides
 
 
 
 
 
 
 
O Sítio do Pica-Pau Amarelo
 
 
 
 
 
Amava!!
 
 
 
 
ah! o amor em forma de revista!
 
 
 

Bolita!!!



 

Jogo de bafo!



 

Pular sapata!



 

Jogar taco!


Ah! Eu era feliz e não sabia! rsrs



[imagens retiradas da internet]
 
 

sábado, 11 de outubro de 2014

Mulheres na arte: 500 anos de retratos



 
youtube


Dos rostos angulosos de Picasso à graça do rosto de Venus de Botticelli, movendo-se inevitavelmente para o sorriso da Mona Lisa. E então, novamente a beleza projetada por Renoir, Matisse, Modigliani e outros mestres do retrato. Jogando com esta sobreposição de rostos, 500 anos de história de um feminino foram coletados em apenas três minutos, pelo diretor criativo Philip Scott Johnson em um vídeo que resume o charme inegável, utilizando a técnica de morphing, seu senso na simplicidade do título: "Mulher na Arte". Assim, a melodia de "Suite para Violoncelo Solo", de Bach pode fazer uma viagem através de 90 obras-primas dos últimos séculos .

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Onde nasce o Ebola?

Onde nasce o Ebola?

Em 1988, pesquisadores do Exército americano passaram um mês na caverna de Kitum, no Quênia, procurando a origem do vírus ebola. Não tiveram sucesso. Agora, a doença virou uma emergência mundial.
 
 
Dificilmente o vírus chegará ao Brasil. Mas todos os países precisam se precaver do seu contágio. 
 
A distância vê-se apenas uma fresta estreita e escura, recortada na base da montanha e oculta pela vegetação. De perto, a entrada tem 55 metros de largura, expandindo- se por 200 metros montanha adentro. De dia, a luz penetra na caverna fria e úmida, permitindo vislumbrar parte do interior. Na entrada, pegadas de elefantes formam um mosaico no solo barrento. Toda noite, as manadas entram na caverna Kitum para raspar as paredes com as presas, em busca de sais e minerais. A caverna situada no Parque Nacional Monte Elgon, no Quênia, formada há sete ou oito milhões de anos a partir de erupções vulcânicas, é um caso único no mundo de crescimento por ação de elefantes.
À medida que se penetra no interior, a luz se dissolve na escuridão. O silêncio só é interrompido pelo chilrar dos morcegos que vivem em colônias, dependurados no teto. Embaixo deles há espessas manchas Planeta setembro 2014 de uma substância verde, pegajosa e molhada – o guano (fezes). Prontos para a revoada, centenas de olhos vermelhos observam. Kitum seria apenas uma entre as muitas cavernas africanas se não fosse por um motivo sombrio: os membros da tribo masai que habitam a região sempre tiveram casos de parentes mortos por uma estranha doença que causava sangramento até a morte. Em 1980 e em 1987, dois estrangeiros estiveram em Kitum e contraíram um vírus raríssimo, o marburg, sucumbindo em poucos dias com hemorragias maciças. Foi assim que Kitum entrou no radar dos caçadores dos raros vírus filamentosos, o marburg e seu primo ebola. 
O marburg foi o primeiro “filovírus” (da família filoviridae) descoberto. Na verdade, ele apareceu na Alemanha, em 1967, na cidade de mesmo nome, em macacos trazidos de Uganda pela empresa Behring Works, que produzia vacinas. Em alguns dias, foi o fim do mundo: sete dos 30 funcionários infectados morreram com fortes hemorragias. Mas isso era apenas um introito. Em 1976, outro filovírus mortal surgiu no Sudão, causando devastação em aldeias e comunidades tribais; e, assim como veio, desapareceu, sem ser estudado, definido e classificado. Esse vírus ganhou o nome do rio que atravessa a região, o Ebola.
Meses depois do “ebola Sudão”, outro filovírus mais letal ainda surgiu 800 quilômetros a oeste, na província de Bumba, na atual República Democrática do Congo (antigo Zaire), às margens do rio Ebola, ganhando o nome de “ebola Zaire”. Uma terceira variedade do ebola surgiu inesperadamente em 1989, na cidade de Reston, na Virgínia, nos Estados Unidos, levada por um grupo de macacos importados das Filipinas. Com o tempo, outras mutações surgiram, como o ebola Costa do Marfim (1994) e o raríssimo ebola Bundibugyo (2008), registrado em Uganda. Talvez apareçam outras. 
O marburg mata 25% de suas vítimas. O primo ebola Sudão é duas vezes mais mortífero, matando 50% dos infectados (mesma mortalidade da peste negra na Europa medieval). O vírus da febre amarela, considerado muito perigoso, mata uma a cada 20 vítimas, ou 5%. Já a variedade “ebola Zaire” mostrou-se bem mais agressiva, matando 90% dos infectados. O ebola Reston é o mais benigno: elimina animais, mas causou apenas sintomas semelhantes aos da gripe em humanos. 
 
 
Imprevisibilidade
Desde 1976, quando dois surtos simultâneos surgiram em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, e saúde a família ebola foi identificada pela primeira vez, já houve 25 irrupções epidêmicas, sempre no continente africano. Normalmente, as epidemias ocorriam em regiões tribais, atingindo pequenas comunidades com contágio fulminante, e logo desapareciam. Ao matar rapidamente as vítimas, o vírus inviabilizava sua propagação Em 2014, entretanto, a epidemia é a de maior magnitude já registrada. Em 8 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como “emergência de saúde pública de alcance mundial”. Já são mais de 1.386 mortos e mais de 3.000 infectados. Mais de 80 localidades foram atingidas em três países da África Ocidental – Guiné, Serra Leoa e Libéria, entre capitais, cidades e aldeias. A Nigéria também registrou seus primeiros casos. A Costa do Marfi m e o Senegal estão em estado de alerta contra o vírus altamente contagioso. “De maneira inédita, o surto se espalhou para além da fronteira de três países africanos, tornando-se a maior distribuição geográfica do vírus na história”, afirma Leticia Linn, diretora de comunicação da OMS. 
“O surto de agora tem um caráter inteiramente diferente”, afirma Valdilea Veloso, infectologista da Fiocruz. O clínico português Paulo Reis, 42 anos, que atua na organização Médicos sem Fronteiras, relata grandes dificuldades do trabalho de campo na Guiné: “Desta vez há muito mais gente infectada. Em Uganda as pessoas já conheciam a doença, mas na Guiné nem os médicos tinham ouvido falar dela”, conta. O mais perturbador é que, apesar de quase meio século de pesquisa desde o aparecimento do marburg na Alemanha, os cientistas continuam sem saber quem é o hospedeiro do vírus e ao que se deve o aparecimento das epidemias letais, apesar de suspeitarem de algumas espécies de primatas. 
Na verdade, o ebola Zaire vem se mostrando menos letal do que de costume, matando apenas 60% dos infectados. “Mas estamos chegando ao nosso limite”, afirma Bart Janssens, diretor de operações da Médicos sem Fronteiras. “A epidemia já está fora de controle; necessitamos de reforços e não vejo o recrudescimento do surto em menos de seis meses”, diz. 
 
 
Contágio rápido
Um marco da batalha contra os filovírus foi a morte do homem conhecido como Yu G, no Sudão, em julho de 1976, com hemorragia maciça por todos os orifícios do corpo. O doente trabalhava numa fábrica de algodão nas proximidades da cidade de Nzara, bem perto de uma floresta. Yu G. ficou famoso mundialmente por ser o “caso índex”, o primeiro humano infectado por um vírus desconhecido, o ebola Sudão. Ele ocupava uma sala, nos fundos da fábrica, com morcegos pendurados no teto. Dias após sua morte, dois funcionários apresentaram febre e dores no corpo e morreram com hemorragias devastadoras. Ao contrário do tímido Yu G., um deles era extrovertido e mulherengo e, antes de surgirem os sintomas, espalhou o vírus pela cidade. 
O vírus devastou Nzara e atingiu a vizinha cidade de Maridi, onde havia um pequeno hospital, matando pacientes, atendentes, enfermeiros e médicos. Com poucos recursos, o hospital aplicava injeções com as mesmas agulhas sujas o dia inteiro. Os pesquisadores que rastrearam o surto descobriram que as cadeias de infecção retrocediam de geração em geração até o discreto senhor Yu G. 
No hospital de Maridi, os pacientes entravam em pânico, arrancavam as roupas e corriam pelas ruas, sem entender o que se passava. O surto só arrefeceu quando os doentes morreram e os sobreviventes fugiram da instituição. Assim como surgiu, o ebola Sudão desapareceu subitamente, e o mundo quase não tomou conhecimento desse primeiro surto. O vírus voltou a se esconder em seu reservatório na floresta tropical, secretamente alojado em algum hospedeiro desconhecido. Hoje, 38 anos depois da morte de Yu G., os pesquisadores conseguiram identificar anticorpos e traços genômicos do ebola Sudão em três espécies de morcegos frugívoros.
A variedade ebola Zaire surgiu na aldeia de Yambuku, num pequeno hospital dirigido por freiras missionárias belgas. Ali, as freiras também aplicavam dezenas de injeções utilizando apenas algumas seringas. As pessoas que acorriam ao hospital em busca de alívio para a malária eram infectadas e dias depois morriam de hemorragia. O vírus atacou 55 aldeias ao redor de Yambuku, matando 400 pessoas. Mais uma vez, a epidemia só cessou quando os doentes morreram e os sobreviventes fugiram para a selva.
 
 
Expedição frustrada
Na primavera de 1988, o especialista em biorrisco e caçador de vírus norte-americano Eugene Johnson, diretor do Instituto Médico de Pesquisas de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA, liderou uma expedição à caverna Kitum. Levou com ele uma equipe de 35 pessoas, entre médicos, pesquisadores e naturalistas, vasta quantidade de material de pesquisa, tendas, trajes herméticos, armadilhas, cobaias e macacos. 
Como não há sensores para detectar um vírus, o método consagrado de investigação é deixar um animal de sentinela onde se espera que o vírus esteja e esperar que a cobaia adoeça. Os pesquisadores montaram tendas de pesquisa, de necropsia e de descontaminação. Durante um mês, mantiveram-se em trabalho de campo.
Com a ajuda dos quenianos e dos masais do Monte Elgon, capturaram milhares de insetos e centenas de animais de pequeno porte. Estudaram os registros médicos da população e tiraram milhares de amostras de sangue das pessoas e do gado, mas as análises revelaram não serem soropositivas para o marburg, ou seja, não tinham anticorpos da doença e, portanto, não haviam sido expostas a ela. Infelizmente, não foram descobertos vestígios de marburg ou ebola.  
Além da incerteza sobre o hospedeiro, o mais desconcertante continua a ser a velocidade do contágio por contato. Em muitas regiões da África, as mulheres preparam os mortos para o funeral e servem comida no velório. No calor, as cerimônias fúnebres duram dois ou três dias e as pessoas acariciam e abraçam demoradamente o morto, mantendo contato com fluidos cadavéricos saturados de vírus. Em quase todas as epidemias ocorridas, esse foi um importante meio de contágio e as mulheres, os principais vetores. 
O contato sexual é outra via de transmissão. O vírus ebola não viaja pelo ar, como o da gripe. Para que o contágio se dê através do ar, é preciso que haja nebulização de fluidos como tosse, espirros, vômitos e convulsões que espalhem secreções corpóreas. Há também relatos de gente que adoece após ingerir carne de macacos, antílopes e morcegos, animais que integram a dieta em alguns países africanos. 
Não há remédios ou vacinas contra a doença, ainda. O tratamento visa à manutenção da saúde: hidratação, alimentação e contenção da febre. Só o isolamento dos doentes e dos que tiveram contato com estes pode deter a epidemia, a maior dificuldade da missão que tenta combater o ebola na África Os EUA desenvolveram um medicamento experimental, o ZMapp, produzido em quantidade pequena e ainda sujeito a anos de trâmites de testes e aprovação. Diante da gravidade da situação, a OMS autorizou seu uso imediato. Macacos medicados experimentalmente com o ZMapp já foram curados. Dois médicos americanos infectados com o ebola Zaire receberam o medicamento e foram salvos. A OMS acredita que uma vacina pode estar disponível já em 2015. Mas, enquanto isso, todos os países devem se prevenir contra a doença. 
 
 
 
 

Nasa ambiental

Pela primeira vez na sua história, a agência espacial lança cinco satélites ao espaço para executar missões ambientais na Terra.
 
 
 
Este é o ano da Terra. Nosso foco no planeta fará diferença na vida dos povos do mundo inteiro”, diz Charles Bolden, diretor da Agência Espacial Norte-Americana. Em 2014, a Nasa terá no espaço cinco missões de monitoramento das mudanças ambientais no planeta. Quatro já partiram. 
Em 27 de fevereiro, um foguete japonês pôs em órbita o satélite Global Precipitation Measurement (GPM), que vai estudar a formação de chuva e de neve. Em 2 de junho, foi lançado o Orbiting Carbon Observatory (OCO), para medir as emissões de carbono, o gás-estufa que esquenta a temperatura. 
Em 6 de junho, um foguete SpaceX acoplou a plataforma de observação de oceanos ISS-Rapid Scat à Estação Espacial Internacional – em órbita há 11 anos, a 340 quilômetros da Terra. Em 12 de setembro, a plataforma de lasers Cloud-Aerosol Transport System (CATS) também foi acoplada à Estação Espacial para observar as partículas de aerossol que infl uenciam as nuvens e a radiação solar sobre a Terra.
Em novembro, será a vez de o foguete Delta II pôr em órbita o satélite Soil Moisture Active Passive (SMAP), desenhado para recolher dados sobre a umidade do solo e a agricultura, a fim de ampliar a compreensão do ciclo da chuva e da água doce.

O ano da Terra não acaba por aí. Até o fim  de 2014, o avião Global Hawk, equipado com sensores avançados, realizará 12 missões de estudo dos ecossistemas. Da Antártica ao Ártico, os cientistas estudarão as calotas polares, a poluição urbana, os furacões e os ciclones. De olho nas mudanças ambientais.
 
 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os jardins mais bonitos do mundo

Os usuários do site theneeds elegeram os 18 jardins mais belos do mundo. Abaixo segue a lista dos escolhidos, eu particularmente, amei os jardins de Taranto e Villa d'Este na Itália.   
 

1. Vila Taranto - Verbania/Itália
Villa Taranto Gardens, Verbania, Italy
villataranto.it/


2. The Gardens at Versailles, Versailles, France

The Gardens at Versailles, Versailles, France


3. Mottisfont Abbey Rose Gardens, Hampshire, UK

Mottisfont Abbey Rose Gardens, Hampshire, UK


4. Gardens at the Cloisters, New York, NY

18 Of The World's Most Beautiful Gardens

5. Ascott House Gardens, Buckinghamshire, UK

Ascott House Gardens, Buckinghamshire, UK


6. Master of the Nets Garden, Suzhou, China

Master of the Nets Garden, Suzhou, China


7. Butchart Gardens, Brentwood Bay, Canada

Butchart Gardens, Brentwood Bay, Canada


8. Innisfree Garden, Millbrook, New York

Innisfree Garden, Millbrook, New York


9. Hidcote Manor Gardens, Gloucestershire, UK

Hidcote Manor Gardens, Gloucestershire, UK


10. Gardens of the Nezu Museum, Tokyo, Japan

Gardens of the Nezu Museum, Tokyo, Japan


11. Kirstenbosch Botanical Garden, Cape Town, South África

Kirstenbosch Botanical Garden, Cape Town, South Africa


12. Beatrix Farrand Garden at Bellefield, Hyde Park, New York

 Beatrix Farrand Garden at Bellefield, Hyde Park, New York


13. Powerscourt Gardens, Enniskerry, County Wicklow, Ireland

Powerscourt Gardens, Enniskerry, County Wicklow, Ireland

14. Royal Botanic Gardens, Melbourne, Australia