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terça-feira, 15 de julho de 2014

7 mitos da ciência que não fazem sentido

Desvende alguns mitos da ciência com a lista abaixo (Foto: Divulgação/Reprodução)

Os tempos passam e a ciência avança, mas alguns mitos persistem. Às vezes até não queremos acreditar, mas sempre que um raio cai, a primeira coisa que dizem é o clássico: “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar”.
Mas, sim, raios caem no mesmo luar. Prova disso é o Empire State, cujo para raios captura cerca de 25 descargas elétricas por ano. E, spoiler*, nossas unhas e cabelos não continuam crescendo depois que morremos. Também não faz sentido esse papo da auto-ajuda de que usamos apenas 10% do cérebro. Por essas e outras, decidimos fazer uma lista desmentindo algumas histórias do imaginário popular "científico" que crescemos ouvindo.

Confira!
 

Nós usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro
Ainda há muito para descobrir sobre o cérebro, mas, definitivamente, nós usamos 100% dele. Além de demandar muita energia do corpo – cerca de 20% do nosso oxigênio e glicose é usado por ele –, é totalmente improvável que o cérebro se desenvolvesse tanto se fosse tão inativo. Talvez ainda não tenhamos aprendido a utilizar todo o seu potencial, mas a verdade é que isso não significa que não o usamos por completo durante o dia. Ou acha que um tiro na cabeça nos outros “90%” é inofensivo?

Existe um lado negro na Lua

Não bastava a música, o LP, as camisetas nas lojas da Augusta, Pink Floyd tinha que fomentar um dos maiores mitos – irreais – da ciência. Colegas, sinto muito em informar que não existe um ‘Dark Side of the Moon’. Da nossa perspectiva na Terra, somos capazes de enxergar aproximadamente 59% da Lua (não ao mesmo tempo). O restante, no entanto, não é coberto por uma escuridão congelante onde os Transformers do mal vivem. Aliás, é bem parecido com o lado que vemos por aqui - a diferença é que ele não aparece voltado para a Terra.

Lua cheia afeta comportamento

Mais uma da Lua, que tal? Esse é um mito bem antigo, que baseou sua existência na mudança de comportamento das pessoas em tempos de Lua cheia. A verdade é que – mais uma vez – isso não passa de uma mera coincidência.

Prova disso são estudos que tentavam relacionar atos criminosos à fase do satélite. Mesmo assim, nada se comprovou e, inclusive, usaram como prova contra esse padrão o alto número de feriados e fins de semana que caíram na época da Lua cheia. Então a melhor coisa a se fazer é ficar tranquilo e procurar outra resposta para o mau humor.

Açúcar deixa crianças hiperativas

A verdade é que se você reunir um enorme grupo de crianças, um bolo enorme e muito brigadeiro, provavelmente vai dar de cara com muita gente animada. E exatamente por isso que as pessoas acham que o açúcar é capaz de excitar as pessoas além do normal. Cientificamente, porém, não há provas de que essa ligação é válida. O mais certo é que crianças reunidas e um pouco de cafeína, muito presente em refrigerantes, sejam os reais causadores de toda essa animação.

Estalar as “juntas” pode causar artrite

Sim, esticar e usar demais suas juntas durante anos realmente pode parecer algo cansativo para seu corpo, mas muitos estudos negam efeitos a longo prazo dessas atitudes. O vencedor do Prêmio Nobel de 2008, Donald Unger, publicou um estudo em que mostrava que as dores nas juntas da sua mão esquerda, usada tanto quanto sua mão direita ao longo de 60 anos, não se repetiam no outro punho, que se mantinha livre de dores. Ou seja, a causa da artrite era outra.

Um chiclete demora sete anos para ser digerido

Um chiclete não demora sete anos para ser digerido. Aliás, você dificilmente conseguirá digerir por completo um chiclete. Além de suas partes doces, não há praticamente nada nesse produto que o sistema digestivo humano consiga absorver.

Por ser feito com alguns polímeros responsáveis pela maciez e umidade, as poucas partes são aproveitadas pelo corpo humano, e o resto não consegue ser digerido e por isso é "dispensado" do corpo (se é que você nos entende) assim como veio. Recomendação? Não engula chicletes. 

Antibióticos matam vírus

O tempo é meio doido, os dias estão secos e, quando isso acontece, o que mais vemos nos jornais locais são matérias sobre resfriados, gripes e afins. E por mais que possam parecer eficaz contra tudo, antibióticos foram feitos para matar bactérias e não vírus. Achamos que essa informação era óbvia, mas fazendo uma pesquisa informal com conhecidos, vimos que muita gente toma esse tipo de remédio acreditando que se trata de uma substância milagrosa, capaz de curar praticamente tudo. Não só isso não é verdade, como o uso excessivo de antibióticos podem tornar bactérias resistentes a eles. Ou seja, quando os bichinhos atacarem um organismo e o antibiótico se fizer necessário de fato, pode ser que ele não funcione justamente quando precisava ser usado.
 
 
 
[A titulo de curiosidade * Spoiler é quando algum site ou alguém revela fatos a respeito do conteúdo de determinado livro, filme, série ou jogo. O termo vem do inglês, mais precisamente está relacionado ao verbo “To Spoil”, que significa estragar. Numa tradução livre, spoiler faz referência ao famoso termo “estraga-prazeres”.]
 

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