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segunda-feira, 1 de junho de 2015

As Fábulas

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As fábulas são uma aglomeração de composições literárias em que os personagens são animais que apresentam características humanas , tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. É um gênero muito versátil, pois permite diversas maneiras de se abordar determinado assunto. Fábulas naturalmente tem como descrição animais como personagens e no seu final apresenta um ensinamento ou seja a MORAL.
 
A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por Esopo, escravo que viveu no século V a.C. na Grécia. À Esopo foi atribuído um conjunto de grandes histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais ou mitos. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para os seres humanos. Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados (objetos), a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
 
La Fontaine foi outro grande cultor do gênero, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua "Revolução dos Bichos" (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).
No início do século XXI napolitana escritor Sabatino Scia é o autor de mais de duas centenas de contos de fadas do que ele chama de "protesto ocidental". Os protagonistas não são sempre os animais, mas também as coisas, os elementos da natureza. O objetivo é sempre, como no conto de fadas tradicional, desempenham um detector da sociedade humana.
 
As fábulas remontam uma chance popular pra educação moral de crianças hoje.
 
As mais conhecidas são as de Esopo:
 
A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol e O menino que gritava lobo, O Lobo e o Cordeiro.
 
Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.

No século III d.C,  Apolônio de Tiana, o filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo:
 
"como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são."
 
 
 
 
O LOBO E O CABRITINHO
 
  Certo dia, um lobo viu um cabritinho que brincava correndo pelos campos longe da casa dos seus pais. Sem nenhuma demora partiu correndo para pegá-lo. Mas o cabritinho, assustado e com muito medo, correu desesperadamente para salvar-se. Depois de muito correr, já cansado, decidiu dialogar com o lobo para que ele desistisse de devorá-lo. Parou e disse: 
                   - Espere senhor lobo; já compreendi que não tenho como escapar de suas garras, mas antes de ser devorado quero lhe fazer  um último pedido. 
                   - Está bem - disse o lobo - se for possível vou atender o seu pedido. O que você quer? 
                   - É que eu gosto muito de música e sempre trago comigo uma gaitinha; gostaria que, antes de me devorar, alegre meus últimos momentos tocando a gaita para eu dançar. 
                   - Está certo. Dê-me essa tal gaita que tocarei. Vamos logo com isso porque estou com fome. 
                   O lobo começou a tocar e o cabritinho dançou alegremente, indo e vindo para todos os lados.
                    O cabritinho sabia que ali perto havia uma casa com cães pastores. Não demorou muito e os bravos animais chegaram e puseram o lobo para correr desesperadamente. 
                    O cabritinho voltou para casa a salvo e pensando: "Se tivesse ouvido o conselho da minha mãe não teria me metido em encrencas. Nunca mais vou sair às escondidas". 
 
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Moral da história
 
O conselho de nossos pais devem ser seguidos porque eles sempre querem o melhor para nós.
 
 
 
 
 
 


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