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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Crianças com autismo têm níveis elevados de metais tóxicos no sangue e na urina - diz pesquisa

James Adams, líder da pesquisa, conversa com aluna em seu laboratório de pesquisa na Arizona State University

James Adams, líder da pesquisa, conversa com aluna em seu laboratório de pesquisa na Arizona State University.
 
 
Descoberta indica que redução da exposição precoce a metais como chumbo e mercúrio pode melhorar sintomas da doença

Pesquisadores da Arizona State University, nos EUA, descobriram que crianças com autismo têm níveis mais elevados de vários metais tóxicos no sangue e na urina em comparação com crianças saudáveis.
Os resultados revelam que o grupo com autismo tinha níveis mais elevados de chumbo nas células vermelhas do sangue e níveis urinários mais elevados de chumbo, tálio, estanho e tungstênio.
O chumbo, tálio, estanho e tungstênio são metais tóxicos que podem prejudicar o desenvolvimento e a função do cérebro, e também interferir no funcionamento normal de outros órgãos e sistemas.
O estudo envolveu 55 crianças com autismo com idades de cinco a 16 anos comparadas com 44 controles da mesma idade e sexo.
A equipe realizou uma análise estatística para determinar se os níveis de metais tóxicos foram associados com a severidade do autismo, utilizando três diferentes escalas de gravidade. Verificou-se que 38 a 47% da variação da gravidade autismo foram associadas com o nível de vários metais tóxicos, em especial cádmio e mercúrio.
"Nós supomos que a redução de exposição precoce a metais tóxicos pode ajudar a melhorar os sintomas de autismo, e tratamento de remoção de metais tóxicos pode reduzir os sintomas da doença. Essas hipóteses precisam ser mais exploradas, já que há um crescente corpo de pesquisa para apoiá-las", afirma o líder da pesquisa James Adams.


Fonte: isaude

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