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sábado, 17 de março de 2018

Longevidade é controlada por comunicação cérebro-intestino


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Intestino nervoso

O envelhecimento não parece ser um processo passivo: nosso corpo possui mecanismos que influenciam diretamente nossa longevidade.
As células e os tecidos utilizam continuamente informações dos nossos ambientes - e uns dos outros - para coordenar ativamente o processo de envelhecimento.
 
Houve muita surpresa quando se descobriu recentemente que a sinalização entre o intestino e o cérebro pode regular uma variedade de processos biológicos. Até agora, as pesquisas se concentravam principalmente em como os sinais do intestino podem afetar as funções neurológicas, incluindo algumas doenças neurodegenerativas.
Mas a equipe do professor Shawn Xu, da Universidade do Michigan (EUA), queria saber quais são os efeitos da comunicação no sentido inverso, ou seja, como a comunicação do cérebro com o intestino pode afetar os processos biológicos, sobretudo o envelhecimento.
 
 
Quente e frio afetam longevidade
 
Em experimentos com animais de laboratório (C. elegans), Xu descobriu que essa comunicação neural de longa distância cria uma espécie de "eixo do envelhecimento", no qual o cérebro e os intestinos trabalham juntos para regular a longevidade.
Variando as condições ambientais, que afetam diretamente a longevidade dos animais, os pesquisadores investigaram como os neurônios processam informações sobre a temperatura externa e transmitem essa informação para outras partes do corpo.
 
Eles identificaram dois tipos diferentes de neurônios - um que detecta o calor e outro que detecta o frio. Ambos agem na mesma proteína no intestino. Quando o neurônio sensível ao frio detecta uma queda de temperatura, ele desencadeia uma cadeia de comunicação que, em última instância, libera serotonina no intestino. Essa serotonina faz com que uma proteína conhecida por regular a idade, a DAF-16, aumente sua atividade, o que resulta no aumento da longevidade do verme.
O neurônio sensível ao calor, em contraste, envia um composto semelhante à insulina para o intestino. Lá, a atividade da mesma proteína DAF-16 é bloqueada, reduzindo o tempo de vida do animal.
 
 
Longevidade determinada pelo ambiente
 
Usando estes dois caminhos, o cérebro é capaz de processar pistas do ambiente externo e, em seguida, usar essa informação para se comunicar com o intestino sobre o envelhecimento. Além disso, esses sinais podem ser transmitidos do intestino para outras partes do corpo, permitindo que os neurônios regulem o envelhecimento em todo o corpo.
E, como muitos dos principais participantes dessas reações são os mesmos encontrados em outras espécies, Xu acredita que essa pesquisa pode ter implicações para os seres humanos.
 
"Das nossas descobertas, fica claro que o cérebro e o intestino podem trabalhar juntos para detectar informações relacionadas ao envelhecimento e depois divulgar essas informações para outras partes do corpo," disse Xu. "Nós acreditamos que é provável que esse tipo de eixo de sinalização possa coordenar o envelhecimento não apenas nos C. elegans, mas também em muitos outros organismos."
 
 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Hoje é dia de Nhoque!



Qual a origem do nhoque?


Nhoque é o nome dado a um bolinho de massa espesso e macio tradicional da culinária italiana. Ele pode ser feito utilizando-se vários ingredientes diferentes, embora seja tradicionalmente feito a partir de um mingau usado como massa que é cortada em pequenos pedaços e então cozido. É servido tanto como acompanhamento quanto prato principal. A origem mais provável do nhoque é o Oriente Médio, porém tornou-se popular na Itália.


Geografia

O nhoque é originário do Oriente Médio, mas hoje em dia está mais associado  à Itália por ter crescido e se popularizado nesse país, tornando-se a iguaria que conhecemos hoje, onde as diferentes variedades desse prato também foram criadas. O nhoque é apreciado onde quer que a culinária italiana seja popular, que em sua maioria são países e culturas ocidentais. Na América do Sul, os imigrantes italianos fizeram do nhoque um alimento básico em países como Argentina, Chile e Paraguai.

História

O nhoque foi criado no Oriente Médio durante os tempos antigos. Quando os romanos começaram a explorar a área, levaram de volta com eles a receita de nhoque e várias outras coisas para aplicar em sua própria cultura. Assim, a receita foi levada com eles quando começaram a se estabelecer em solo europeu, particularmente na Itália. Várias regiões passaram a criar suas próprias versões do prato e em seguida apresentá-los aos países vizinhos. Quando os italianos imigraram para a América do Sul, principalmente pela Argentina e América do Norte, levaram a receita de nhoque junto deles. Hoje em dia ele é popular onde quer que a comida italiana seja servida.

Tipos

Existem diferentes tipos de nhoque que são regionais ou têm origem em determinada parte da Itália. A Sardenha, uma ilha no largo da costa da Itália, é considerada o lar do nhoque que mais se assemelha àquele feito no tempo dos romanos. É um mingau misturado com ovos, formando uma massa. O uso da batata para fazer nhoque começou no século XVI, na Itália, sendo introduzida então em toda Europa. Um dos tipos mais originais de nhoque é feito de migalhas de pão, receita que foi criada em Friuli, na Itália.

Identificação

Não importa de onde veio o nhoque ou de que é feito, o prato sempre parece o mesmo. Ele tem uma aparência pastosa que é cortada em pequenos pedaços e enrolada em bolas ou simplesmente um pouco arredondada. Eles são de uma cor bem clara, parecendo bege ou bronzeada. Certamente o nhoque pode ser um pouco mais escuro em outros tipos, mas a cor basicamente é a mesma. Ele é servido em pequenas porções, por ser um prato pesado.

Informações adicionais

Embora o nhoque seja comumente conhecido como um prato de origens Italiana, é interessante saber da importância do prato para outros países, especialmente na Argentina, Paraguai e Uruguai. Esses países tinham uma grande porcentagem de italianos imigrantes no Século XX que trouxeram o prato com eles. O nhoque tornou-se tão popular que se criou uma espécie de data comemorativa em sua homenagem. Esse "feriado" ocorre sempre no dia 29 de cada mês e é chamado "Noquis del 29" ou "Nhoque de 29".

 
ehow.com.br


O Gnocchi, sem dúvida é a mais antiga forma do Italiano fazer "Pasta" , a palavra "gnocchi" significa "pelotas" ou "pedaços sem forma" , Na antiga Grécia, há cerca de 600 anos aC, existia um prato descrito pelo poeta Horácio em seus escritos chamado de "Makària".(Caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais) . Na ilha da Sicília, quando ainda era a Magna Grécia, muito antes dos romanos os habitantes gregos nativos já se deliciavam com um prato batizado de "macco" (Caldo de favas e pelotas de massas de trigo e água.). Seguramente, da reunião dessas influências, aparecem na Ilha da Sicília, cerca de mil anos atrás, o verbo "maccari" (significa esmagar ou achatar com muita força pedaços de massas) e daí surgiu o termo "macarruni" (Combinações de trigo moidíssimo com água fresca e alguns goles de vinho branco, relíquia de antologia).

Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão. Misturadas com água, temperadas com sal e cozidas na água, propiciaram alimentos substanciosos. Anos depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.
Tornou-se um ingrediente supremo, embora continuem prestigiados os gnocchis de farinha de trigo e semolina.
Os sicilianos criaram uma receita exemplar. Seu nhoque mais famoso usa farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho, uva passa, manjericão fresco e "pinoli". A receita dos romanos leva semolina, cozinha no leite e vai ao forno com queijo parmesão.
No passado, o gnocchi ( ou nhoque, em português) era uma preparação característica das cozinhas do norte e centro da Itália. Hoje, caiu em domínio nacional. Venceu até a resistência dos napolitanos, adeptos irredutíveis do espaguete e outras massas de fio longo. Alastrou-se aos países vizinhos. Na Alemanha existe um prato assemelhado. É o "spätzle", que acompanha caça ou carne assada. Também é preparado gratinado e servido em sopas. A Hungria repete a receita, mudando o nome para "galuska", que se harmoniza com o "goulash", um ensopado de carne conhecido desde o século 9º. Ambos são feitos com farinha de trigo.
 

Gnocchi Rigate  (nhoque riscado)

 

domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal!

Desejo aos amigos do Blog um Natal repleto de luz, paz e amor. Que o menino Jesus nasça no coração de todos  como uma esperança real aos homens de boa vontade. E que em 2018 todos os nossos sonhos se realizem.  Abraços fraternos.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Entenda o que ocorre em um processo inflamatório tecidual

 
Lesão do tipo distensão muscular, rupturas, tendinites, fraturas, etc causam um processo inflamatório local, por isso deve-se ter cuidado durante o processo de reparo e cicatrização dos tecidos. Geralmente, devido a falta de conhecimento sobre o assunto, é que ocorre lesões repetitivas, ou demora no retorno às atividades normais, por pressa em querer finalizar o tratamento ou pela falta de cuidados devidos.
A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos.
Em um processo inflamatório a região atingida fica avermelhada e quente. Isso ocorre devido a um aumento do fluxo de sangue e demais líquidos corporais migrados para o local. Na área inflamada também ocorre o acúmulo de células provenientes do sistema imunológico (leucócitos, macrófagos e linfócitos), com dor localizada mediada por certas substâncias químicas produzidas pelo organismo. No processo, os leucócitos destroem o tecido danificado e enviam sinais aos macrófagos, que ingerem e digerem os antígenos e o tecido morto. Em algumas doenças esse processo pode apresentar caráter destrutivo.

A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagrar uma resposta não-específica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido. Esta definição se contrapõe à da imunidade adquirida, ou aquela onde o sistema imune identifica agentes agressores específicos segundo seu potencial antigênico. Nesse último caso, o organismo precisa entrar em contato com o agressor, identificá-lo como estranho e potencialmente nocivo e só então produzir uma resposta
A inflamação é conhecida desde a antiguidade. O primeiro a descrevê-la em seus constituintes fundamentais foi Aulo Cornélio Celso, na Roma antiga, cerca de 50 a.C.. Já no século XIX, o patologista alemão Rudolf Virchow introduziu o conceito de perda funcional e estabeleceu as bases fisiopatológicas do processo inflamatório.
Os neutrófilos migram dos vasos sanguíneos para o tecido inflamado via quimiotaxia, e então removem os agentes patológicos através da fagocitose e da degranulação.
O Estágio Agudo ocorre nas primeiras 48 horas e dura aproximadamente 4 a 6 dias após a lesão.
Características do processo inflamatório:
Alterações vasculares;
Exsudação de células substâncias químicas;
Formação de coágulo;
Fagocitose, neutralização de irritantes;
Atividade fibroblástica inicial.

 
Sinais Clínicos:

 Inflamação;
 Dor antes da resistência do tecido.

 
Como atua a fisioterapia:

 *Controle dos efeitos da inflamação;
 *Mobilização/repouso seletivo
 *Promover a cicatrização e prevenir efeitos prejudiciais de repouso
 *Movimento passivo, contrações isométricas leves com cautela.
(Obs.: a indicação inicial da fisioterapia dependerá da gravidade e de outros fatores que deverão ser avaliados no momento, bem como o emprego de aparelhos, calor e frio).

 
O Estágio Subagudo é onde começa o reparo e cicatrização do tecido lesionado, tendo início entre 2º e 4º dias após a lesão.
Término: 10º ao 21º dia, mas pode chegar a 6 semanas.

Características:

*Remoção de estímulos nocivos
*Crescimento de leitos capilares na área
*Formação de colágeno
*Tecido de granulação
*Tecido muito frágil, facilmente lesável
- Diminuição da Inflamação
- Dor junto com a resistência do tecido

A Fisioterapia durante esta fase atua na d
iminuição da inflamação, utilizando técnicas e recursos que ajudam na melhora da cicatrização, alívio da dor, na mobilidade articular e diminuição da  fadiga, com um aumento progressivo da resistência. O emprego de aparelhos como Ultra Som, TENS, Ondas Curtas, Laser, etc, são utilizados em diversas patologias.

 
Estágio Crônico

Durante esta fase ocorre a maturação e o remodelamento dos tecidos. Após o 21° dia da fase subaguda e tende  a durar por aproximadamente 2 meses e meio a 3 meses após a lesão, podendo durar até mais, dependendo do organismo de cada indivíduo.

*Maturação do tecido conectivo
*Contratura do tecido cicatricial
*Remodelamento da cicatriz
- Ausência de Inflamação
- Dor após a resistência do tecido


Nesta fase a fisioterapia tem com função principal, trazer o individuo as suas atividades funcionais e de vida diária. 

Aumentar a força e alinhar a cicatriz, alongamento progressivo, fortalecimento, exercícios funcionais e de habilidades especificas para cada grupo.
 
 
O processo inflamatório também pode ser encontrado em diversas doenças como a asma e a aterosclerose.
Doenças como a asma é  hoje considerada uma doença inflamatória das vias aéreas. Geralmente relacionada a estados de hipersensibilidade, a asma leva a obstrução das vias aéreas ou brônquios por meio da produção de secreção excessiva, edema da parede brônquica e broncoconstricção.

Anteriormente considerada como doença degenerativa ou relacionada ao envelhecimento, a aterosclerose veio a se caracterizar nas últimas duas décadas, e a partir de pesquisas realizadas nos mais diversos campos da medicina básica e clínica, como sendo causada por um processo inflamatório das artérias (aterosclerose coronariana). Diversos fatores contribuem para sua gênese. Dentre eles estão o estresse mecânico ao endotélio vascular causado pela hipertensão arterial, o estresse oxidativo levando a geração de lipoproteínas oxidadas com elevado potencial aterogênico, um possível e ainda inexplicado estado inflamatório crônico e a participação de micro-organismos como a Chlamydophila pneumoniae, bactéria encontrada diversas vezes no interior de placas de ateroma das artérias.


 Wikipédia / KISNER

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Origem do Sorvete Moderno


Chi Ha Inventato Il Gelato


Você já se perguntou quem inventou o sorvete? E onde foi inventado o sorvete? Segundo a tradição, o mérito de ter criado o primeiro sorvete foi o grande arquiteto Bernardo Buontalenti.
Buontalenti. chi ha inventato il gelato

Buontalenti era um personagem multifacetado, arquiteto, desenhista, escultor, engenheiro, trabalhou ativamente na corte grão-ducal dos Medici nos anos 1500, em Florença. Além da gruta Boboli, o Tribuna do Uffizi, a Villa de Pratolino, Forte Belvedere e os muitos outros edifícios é creditado por ter inventado o sorvete no sentido moderno, perfeito para se refrescar nos dias quentes de verão.O arquiteto  envolveu-se  na criação de sorvete com a chegada de uma delegação espanhola na cidade, os Medicis pediram-lhe para organizar uma festa para permanecer na memoria dos espanhóis. Bernardo decorou as ruas e praças com grinaldas e iluminou com tochas e fogos de artifícios surpreendentes. Buontalenti revolucionou o sorvete que já tinha sido inventado pelos árabes séculos  antes: leite misturado, ovos, mel e vinho, adicionado às vezes frutas e especiarias tudo com bergamota, limão e laranjeiras, criando saborosas sobremesas congeladas. Sua receita é, portanto, o antepassado do creme de ovos moderno e gemada. Em seu discurso, ele revolucionou a história do sorvete porque a partir desse momento tudo poderia congelar-se, até o teor de gordura, como leite e ovos, que ainda estão na base do sorvete feito na Itália ate hoje.

Bernardo não se ocupou apenas da receita, mas também a concepção da máquina dos "gelati" que tornou mais cremoso: o carro em forma de uma caixa fechada, com isolamento cavidade, tinha um cilindro central que contém ingredientes frios que foram consolidando graças a espátulas que se movem continuamente por um botão externo.
 Graças a seu gênio e da invenção do "sorvete a  Buontalenti", foi concedida uma pensão pela família Medici, com a qual ele foi capaz de pagar suas dívidas e manter seu único filho, mesmo em idade avançada.
  Em 1979, em Florença, foi organizado um concurso para o melhor sorvete, este  concurso foi chamado pelo nome do arquiteto, em honra de sua invenção. A competição foi vencida por Badiani Gelateria que inventou a "nata Buontalenti" e que você ainda pode desfrutar ate os dias de hoje em todas as sorveterias da cidade.

BUontalenti inventore del gelato


viverelatoscana.it

Aço que imita osso resiste 100 vezes mais à fadiga

A ciência em busca da perfeição do corpo humano.
 
Artigo retirado do site inovacaotecnologica.com.br 
 

Aço que imita osso resiste 100 vezes mais à fadiga


Aço imune à fadiga

Introduzir no aço uma nanoestrutura laminada, similar à encontrada nos ossos, torna o metal muito mais resistente às rachaduras em micro e macro escalas que surgem a partir do estresse repetitivo.
O desenvolvimento, não apenas de novos tipos de aço, mas também de outras ligas metálicas com esta estrutura, tem potencial para melhorar a segurança de todas as estruturas metálicas - de máquinas e veículos a edifícios - que devem suportar cargas cíclicas.
A questão chave é que o aço torna-se suscetível a trincas e rachaduras quando é submetido repetidamente a cargas - pense em uma ponte metálica, por onde passam veículos e caminhões; após a passagem de cada veículo, o aço da ponte retorna ao estado de "repouso", sem carga. Isto resulta na chamada "fadiga" do material.
Motomichi Koyama e seus colegas da Universidade Kyushu, no Japão, foram buscar inspiração nos ossos, que também são submetidos a essa ciclagem constante, mas possuem uma resistência superior à do aço devido à sua subestrutura hierárquica e laminada.


Aço nanoestruturado

Para começar a trabalhar, a equipe procurou por tipos de aço cujas estruturas já são naturalmente comparáveis à do tecido ósseo. Eles identificaram dois: o aço perlítico ferrita-cementita e o aço de plasticidade induzida de martensita-austenita.
Partindo da estrutura original, os pesquisadores fizeram melhorias adicionais em ambos os tipos de aço, de modo que eles passassem a apresentar características as mais próximas possíveis daquelas dos ossos, que tipicamente resistem muito bem à propagação de rachaduras.
As melhorias deram resultado, com os dois aços otimizados mostrando-se significativamente mais resistentes à fadiga do que qualquer tipo de aço industrial. A equipe submeteu seu aço nanolaminado a ciclos repetidos de estresse, verificando que o desenvolvimento das fissuras microscópicas foi adiada em 107 ciclos em relação aos dois tipos de aço originais.
A equipe agora pretende otimizar ainda mais as melhorias, para que o aço torne-se resistente a amplitudes maiores de estresse. Em seu artigo, eles já propõem vários mecanismos que pretendem testar para obter essa melhoria adicional. Também será necessário estudar como passar o método usado em laboratório para a escala industrial.

domingo, 14 de maio de 2017

Parabéns Mamães!


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A história do dia das mães tem origens e datas distintas, no Brasil, atualmente o Dia da Mãe é no 2º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo, neste ano de 2017 o dia das mães é comemorado no dia 14 de maio.
 

domingo, 16 de abril de 2017

Ele Vive!

 
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A primeira páscoa aconteceu há milhares de anos, quando o povo de Deus estava sendo escravizado no Egito. Deus teve misericórdia e decidiu libertá-los do faraó através de Moisés. Deus deu uma ordem: Eles deveriam sacrificar um cordeiro para cada família e assim teriam a proteção. Eles tinham que passar o sangue deste cordeiro na porta de cada casa, para quando o destruidor (a morte) passasse, não entrasse na casa que tivesse sido marcada pelo sangue na porta (Êxodo 12:1-14). Daí vem o termo Páscoa, que significa "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar". Sendo assim, eles foram protegidos da condenação e da morte através do sangue do cordeiro morto.
 
Da mesma forma, muitos anos depois, Deus enviou o seu Filho Jesus, o Cordeiro Santo para ser morto numa cruz, e o seu sangue aspergido sobre os nossos pecados nos traz salvação, proteção, livramento e vida. Jesus se fez homem, morreu para nos salvar e ressuscitou.
 
A Páscoa é um tempo para lembrarmos do amor e da misericórdia de Deus.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Nova esperança para evitar metástase do câncer

Descoberto novo alvo para evitar metástase do câncer

Pesquisadores identificaram a forma como as células de melanoma se espalham, abrindo um novo caminho para o tratamento deste que é o tipo mais grave de câncer de pele.
Mais do que isso, afirma a equipe liderada pelo Dr. Aaron Smith, da Universidade de Queensland (Austrália), os resultados abrem novos rumos para o tratamento do câncer em geral, já que o processo pode ser comum a outros tipos da doença.
 
"O câncer é caracterizado pelo crescimento descontrolado das células, mas se o crescimento descontrolado fosse o único problema então as células cancerosas seriam facilmente tratadas com cirurgia na maioria dos casos," explicou o Dr. Smith.
Mas o que torna o câncer mortal é a sua tendência a invadir tecidos e migrar para outras regiões do corpo, um processo chamado metástase. O melanoma metastático é um dos mais agressivos e difíceis de tratar de todos os tipos de câncer.
 
 
Alvo para medicamento
 
No tumor de melanoma, as células são principalmente proliferativas, mas algumas são mais invasivas e migratórias. Complicando um pouco as coisas, algumas células podem alternar entre esses dois comportamentos, o que significa que uma célula pode espalhar o câncer para outras partes do corpo e, em seguida, mudar de personalidade para ajudar um novo tumor a crescer.
 
"Nosso projeto de pesquisa descobriu o mecanismo pelo qual essas células de melanoma mudam entre esses dois comportamentos. Este é um avanço importante, uma vez que identificamos um alvo tratável com medicamento como parte desse processo. Evitar essa mudança para o comportamento invasivo permitirá prevenirmos a disseminação metastática do melanoma e, potencialmente, também de outros tipos de câncer," acrescentou o pesquisador.
 
Os dois tipos de comportamentos das células tumorais são marcados pela expressão de dois diferentes fatores reguladores: MITF (células proliferativas) e BRN2 (células invasivas). O BRN2 reduz a expressão MITF para diminuir a proliferação e colocar as células no modo invasivo, e ele faz isso aumentando a expressão de um outro fator regulador, chamado NFIB.
A equipe finalmente descobriu que esse fator NFIB, por sua vez, é controlado por uma enzima chamada EZH2 - é essa enzima que o pesquisador chamou de "alvo tratável com medicamento".
 
 
Droga em testes
 
A melhor notícia de todas é que já existem drogas em desenvolvimento para inibir quimicamente a EZH2, que estão atualmente em testes pré-clínicos e que poderão, se consideradas seguras e eficazes, serem usadas para bloquear a proliferação do câncer.
 
De fato, as pesquisas mais recentes têm indicado que a metástase pode ser um alvo mais promissor do que o tumor propriamente dito para tentar curar o câncer.
 
 
Os resultados foram publicados na revista EBiomedicine.
 
 
Fonte: