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segunda-feira, 5 de março de 2012

Pilates e o Ombro Instável

Meu ombro é instável, posso fazer Pilates?



A parte esquelética do ombro é formada por: úmero (osso cumprido da parte de cima do braço), clavícula (osso da “saboneteira”, na frente do ombro) e escápula (“asinhas”, nas laterais de cima das costas).
O úmero se move em excesso em relação à escápula, isso devido a uma inserção anatômica somente (acrômio clavicular). Numa sessão de Pilates, por exemplo, a garantia de um bom posicionamento dos ombros é tão importante quanto à ativação dos abdominais antes do início de cada exercício, principalmente por não terem nenhuma ligação óssea coma a caixa torácica e a coluna vertebral.
Os ligamentos envolvidos nos ombros podem se estirar ou até se romper. Algumas pessoas apresentam predisposição para o deslocamento do ombro (luxação), por terem ligamentos naturalmente mais frouxos.
Um trabalho ideal de alinhamento será desenvolvido para cada cliente. Nossa preocupação será em ativar os músculos: serrátil anterior, trapézio medial e inferior, rombóides e latíssimos do dorso, não mantendo esse controle você sentirá desconfortos e tensões na região do pescoço e ombros.
Se houver rigidez antes do início dos exercícios, será criado muito estresse muscular assim que o movimento começar, por isso não confunda contração com tensão e nem controle com relaxamento, crie uma consciência corporal ideal para as aulas…
Infelizmente o ombro que já sofreu luxação pode voltar a se deslocar outras vezes. Essa situação é chamada de instabilidade do ombro. A articulação do ombro sai do lugar com o mínimo de esforço. Os movimentos são doloridos e restringidos! Então, instrutores atentem-se aos exercícios com sobrecarga ou alavanca longa de MMSS (membros superiores).
A luxação normalmente ocorre quando o ombro é forçado violentamente, por exemplo: durante a prática de um esporte, arte marcial, crise convulsiva, queda ou até por uma pancada. Nesse momento, podem ocorrer lesões em qualquer estrutura do ombro.
A dor e a pessoa se queixar de que ele está fora do lugar, são os principais e óbvios sintomas. O atendimento médico deve ser feito o mais rápido possível para voltar à articulação à sua posição normal. Nunca se deve tentar pôr o ombro no lugar através de movimentos violentos e forçados. Cuidado, pois se pode lesionar ainda mais o local.
Às vezes, é necessária a aplicação de analgésicos ou anestésicos. Precisamos “proteger” o ombro durante algum tempo, evitando esforços violentos em que o braço fique muito para cima e para trás da cabeça, por exemplo, sendo assim o Pilates se torna uma das atividades mais indicadas entre os profissionais que estão acompanhando esse tipo de caso principalmente pelo trabalho individualizado com os clientes praticantes do método.

Fonte: www.revistapilates.com.br/

Veja também:
Fisioterapia com Você: Pilates na Gestação

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