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quinta-feira, 27 de março de 2014

Abdominal & princípio da Coluna Cervical

Revista Pilates_#PilatesEuPratico.png

[Uma dica das meninas da STOTT PILATES ]


Quem já não sentiu ou ouviu alguém relatar, após uma sequência de exercícios abdominais, que a cervical cansou mais do que os oblíquos e o reto abdominal juntos?
 
Alguns critérios anatômicos e biomecânicos ajudarão a determinar a ação muscular requerida.
 
Na STOTT PILATES existe um princípio básico chamado posicionamento da cabeça e da coluna cervical. Ele pode ser aplicado a qualquer exercício do repertório, do básico ao avançado. A cervical, em um cenário ideal, segue o alinhamento da coluna torácica em qualquer plano de movimento.
Parece simples, mas é importante compreender o caminho para que isso aconteça.
A direção do olhar, por exemplo, influencia a curvatura cervical e a ativação dos músculos profundos do pescoço. Ao acordar os estabilizadores locais, evitamos a sobrecarga dos músculos superficiais.
O decúbito dorsal completo como posição inicial, costuma funcionar no ensino do aceno da cabeça, mas assim que ela sai do chão, o peso do crânio mais a gravidade desafiam a coordenação neuromuscular, principalmente se o praticante ainda está começando ou quando já apresenta algum desconforto na região cervical.
Assim, a sugestão de hoje, será usar uma Mini Stability Ball apoiada na torácica para elevar o tronco. Dessa forma, ela fornecerá um suporte, além de diminuir a ação da gravidade sobre a coluna. Claro que existe um outro componente que é a base instável. Nesse caso, também exige um controle abdominal profundo.
 
As Tonning Balls estão apoiadas entre os cotovelos para adicionar uma pequena carga, além de orientar a abertura dos cotovelos e direcionar o movimento de torção a partir da coluna.
 
Respiração: Expirar para subir e torcer e inspirar para descer o tronco.
Foco do exercício: Usar os oblíquos na flexão e torção da coluna, além de estabilizar a pelve contra o movimento unilateral da perna.
Como intensificar: Com a mesma perna flexionada, alongar a perna para a diagonal na descida do tronco ou adicionar uma extensão da coluna entre uma repetição e outra.
Vale lembrar que para corrigirmos o alinhamento cervical não podemos abrir mão do posicionamento da cintura escapular, mas vamos deixar esse assunto para a próxima terça no
#PilatesEuPratico.
 
Jaqueline Rangel
Treinadora Internacional STOTT PILATES.
 
 

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