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domingo, 12 de agosto de 2012

PAI



Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer
coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô
tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não
quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala
um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só
paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não
sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus
braços você fez segredo

Nos teus passos você foi mais eu

Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só
recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de
vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é
mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz
parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai
Paz ...



http://www.youtube.com/watch?v=kGectlmgiBc
Aos pais e filhos, um grande sucesso de Fábio Jr, que foi tema de abertura da novela "Pai Herói" e foi cantado pelo personagem de Fábio na mini-série "Ciranda, Cirandinha".
Clipe exibido no Fantástico

Como são os Pais em algumas  culturas:

Repouso pós-parto
Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.

Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar- Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos

Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.

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