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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Paralisia Facial




 
A paralisia facial é um distúrbio (paresia) ou uma paralisia total de todos, ou alguns, músculos da expressão facial.
 
A paralisia facial pode ser classificada como:
  • Central
  • Periférica
No primeiro caso há lesões ou doenças no cérebro, mais exatamente no encéfalo (sistema nervoso central), que envia informações para o nervo facial. Na periférica, há lesões ou doenças no próprio nervo facial, que enerva os músculos da face. Os sintomas e manifestações de cada uma delas também serão diferentes.
Quando há lesão do nervo facial ou do núcleo facial, a paralisia é ipsilateral à lesão e flácida, ou seja, lesão de motoneurônios inferiores. Com o passar do tempo ocorre atrofia muscular associada. As rugas e pregas faciais normais, devido à inserção do músculo na pele, desaparecem conferindo uma aparência uniforme e inexpressiva à hemiface afetada. O doente torna-se incapaz de fechar completamente o olho da hemiface afetada, o que frequentemente origina ausência de lacrimação, fazendo com que a córnea resseque. O canto da boca tende a cair e há tendência para que o doente se “babe” por esse canto.


 
A etiologia da paralisia facial pode ser dividida em: traumática, infecciosa, neoplásica, metabólica, congênita, vascular, tóxica e idiopática.

 A paralisia facial de ordem traumática pode acometer os indivíduos sob várias formas, como por exemplo:
  • Objetos cortantes ou perfurantes;
  • Projéteis de arma de fogo na face;
  • Acidentes automobilísticos;
  • Traumas cirúrgicos;
  • Entre outros.
Podemos ter algumas lesões do nervo facial de origem infecciosa, como:
  • Meningite
  • Otite
  • Herpes Zoster
As lesões do nervo facial pelas neoplasias podem dar-se por:
  • Compressão do nervo ou destruição do mesmo, devido ao processo neoplásico;
 
Nas disfunções metabólicas temos:
  • Os diabéticos, por exemplo;
Há dois tipos de paralisias faciais congênitas:
  • Não desenvolvimento dos núcleos celulares pontinos, que dariam origem às fibras do nervo facial.
  • Paralisia facial do tipo “Heller”, que consiste na não formação do pavilhão da orelha e outras estruturas circunvizinhas.
A nível vascular:
  • Bloqueio na circulação arterial que nutre o nervo pode causar a paralisia facial.
Em relação à etiologia tóxica:
  • Somente a Toxicose pode causar lesão isolada do nervo facial, pois as demais lesões por agentes tóxicos fariam com que o nervo facial fosse mais um nervo afetado, já que há um quadro de polineuropatia.
  •  
Etiologia idiopática: é uma causa que não é conhecida;
 
 
A paralisia de Bel, ou mais atualmente chamada de paralisia facial idiopática, é uma doença aguda do nervo facial que produz perda parcial ou total dos movimentos de um lado da face. A paralisia facial recupera-se espontaneamente sem qualquer tratamento na maioria das pessoas, mas não em todas.


Tratamento Fisioterapêutico:

Recursos fisioterapêuticos como exercícios faciais, biofeedback, laser, eletroterapia, massagem e termoterapia são comumente utilizados para acelerar a recuperação, melhorar a função motora da face, ou tratar as sequelas dos indivíduos que não tiveram melhora espontânea.
Estudos demonstram que os exercícios faciais parecem auxiliar na melhora da função facial, principalmente em pessoas com paralisia moderada e nos casos crônicos. Parece também que em casos agudos (com menos de três semanas), os exercícios faciais podem ajudar a reduzir o tempo de melhora.

A paralisia facial também pode ser prevenida evitando infecções do nariz, da garganta, ouvidos e mudanças bruscas de temperatura, indo de um ambiente quente para um frio.


Saiba mais em:
www.paralisiafacial.com


[Curiosidade: Ao olharmos para uma pessoa com paralisia facial, parece-nos, num primeiro momento, que o lado mais bonito é o saudável. É justamente o contrário. O lado bom é o que está todo contraído devido a ação muscular, e o lado "aparentemente mais bonito" é onde está a lesão.]



(Face esquerda com lesão facial)

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