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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Gente que faz...

Equipamento foi desenvolvido com foco em países africanos. Foto: Divulgação
Os países da África são os mais afetados pela seca


A sueca Petra Wadström começou a pensar, em 1997, sobre como poderia aproveitar a energia do sol forte da Austrália, onde morava. O resultado, anos depois, é um purificador de água que funciona apenas com luz solar. Desenvolvido com foco em países africanos, o "jarro" esterilizador foi testado no Quênia e no Nepal, e já está em comercialização no Haiti e na Nigéria.
O recipiente, chamado Solvatten ("água do sol", em tradução livre do sueco), é combina o aquecimento da energia do sol, um filtro embutido e os raios UV para matar bactérias que causam diarreia e doenças. O resultado é uma água potável que atinge os parâmetros do Guia de Água Segura da Organização Mundial de Saúde.
O galão bipartido tem capacidade para 10 litros, e possui quarto buracos no topo. Dois, fechados com tampas pretas, são os usados para encher o recipiente com a água contaminada. Os outros, com tampas brancas, são usados para servir o líquido purificado. Entre uma e outra etapa, o procedimento é simples: basta deixar o equipamento aberto e virado para o sol. Com duas a seis horas de exposição, dependendo da incidência de luz, a água armazenada estará potável. Para avisar que o processo acabou, aparece um "smile" verde sorrindo - antes disso, o rostinho fica vermelho e triste.
Além de purificar a água, o Solvatten também constitui um recipiente seguro para armazená-la após o processo. Além disso, evita que seja necessário fazer fogueiras para ferver o líquido e poder consumi-lo, o que diminui as emissões de CO2 na atmosfera e ajuda para evitar o desmatamento. Graças a esses dois efeitos, aliás, a WWF elegeu a criação sueca entre as "Climate Solvers" ('consertadoras' do clima, em tradução livre) de 2009.

Fonte: Terra Notícias

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