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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Osteoartrite e Pilates, uma combinação que dá resultado!


Afinal, o que é a Osteoartrite? É uma doença articular degenerativa, que atualmente vêm tendo sua maior prevalência em pessoas acima dos 65 anos.

Anteriormente acreditava-se ser uma doença progressiva, de evolução arrastada, sem perspectivas para o tratamento sendo encarada por muitos como um natural processo do envelhecimento. No entanto, novos estudos foram realizados a fim de modificar tal pensamento, impondo a possibilidade de modificar o curso evolutivo da enfermidade tanto em relação ao tratamento sintomático imediato, quanto o seu prognóstico.

A Osteoartrite é uma das causas mais frequentes de dor músculo-esquelético e de incapacidade para o trabalho no Brasil e no mundo. É uma afecção dolorosa das articulações que ocorre por insuficiência da cartilagem (camada de tecido elástico e flexível localizada entre as articulações), ocasionada por um desequilíbrio entre a formação e a destruição dos seus principais elementos da mesma, associada a uma variedade de condições como: sobrecarga mecânica do corpo, alterações bioquímicas da cartilagem e membrana sinovial (espécie de cápsula que protege as articulações) e fatores genéticos.

Vamos dar voz agora ao método Pilates, que consiste em um trabalho de fortalecimento equilibrado de toda cadeia muscular e ao mesmo tempo ganho de flexibilidade. Melhora da consciência corporal trazendo percepção do “eu” com o meio, agilidade e equilíbrio.
O cliente com essa patologia consegue eliminar a rigidez da osteoartrite e grande parte da dor mediante a prática contínua de exercícios de Pilates, ativando assim a circulação e diminuindo os espasmos musculares. Existe um grande repertório de exercícios precisos e simétricos executados sem impacto em aparelhos diferenciados ou até mesmo no solo, visando à funcionalidade, à organização e fortalecimento da cintura escapular, tronco e braços, bem como a região lombopélvica, pernas e pés, com foco na amplitude articular, alongamentos e reforço muscular, fundamentais para a prevenção dos sintomas dolorosos.

Nessas circunstâncias, a prática do método tem muito a contribuir para indivíduos que são acometidos por tal doença, afim de reestabelecer a estrutura morfológica, trazendo a ela força, flexibilidade e principalmente mobilidade articular garantindo a segurança durante a execução dos exercícios. O trabalho do profissional tem de ser gradativo respeitando os sintomas de dor ou qualquer queixa de desconfortos ditos pelo aluno, e no decorrer do processo, tal indivíduo vai adquirindo maior independência, confiança e diminuição da dor.

Considerações Finais da Instrutora Alinne Coelho:

Exercícios: ajudarão a melhorar os movimentos e a execução das funções diárias, sendo recomendado por aumentar a circulação sangüínea, melhora e manutenção da postura e função respiratória, proporcionando saúde e bem-estar, além da melhora na qualidade de vida;

Esclarecimento sobre a doença: a doença não é sinal de envelhecimento, está relacionada com a capacidade funcional, sendo que a intervenção terapêutica trará considerável melhora de qualidade de vida;

Devemos motivar e envolver o praticante nas sessões, pois ele é um agente ativo do seu programa de aulas;

A prática de atividades esportivas deve ser estimulada, porém, sob orientação de um profissional habilitado;

Oriente-o para cuidados com relação ao uso de rampas e escadas e à ergonomia do trabalho doméstico e/ou profissional.


tudosobrepilates / Revista Pilates

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