Para quem gosta de história antiga (como eu), e principalmente história romana, a grande oportunidade está na exposição realizada pelo MASP a partir de 25 de janeiro de 2012 . Na imagem, cabeça colossal de Júlio César, Arquivo Museu Nacional de Nápoles.
Tesouros do Império Romano como joias, mosaicos, afrescos, esculturas, vestimentas e outros objetos saem pela primeira vez da Itália. É uma viagem a três séculos do período tardio da República e primeiros séculos do Império Romano, de Júlio César (49 a.C. - 44 a.C.) e Augustus (27 a.C - 14 a.C) até Septímio Severo e seu filho Caracala, que reinaram entre 193 e 217. Ao todo, 370 peças desvendam hábitos e costumes do povo romano e seus imperadores.
Formado por riqueza cultural que abrangeu toda a Europa e parte da Ásia e da África, o Império Romano fundiu costumes e tradições que se propagaram pelo mundo ao longo dos séculos. Em Roma - A Vida e os Imperadores, o desafio é recontar a trajetória do povo e dos imperadores romanos no período tardio da República e primeiros séculos do Império Romano por meio da arte, da arquitetura triunfal, das cerimônias de poder, da vida cotidiana, das célebres conquistas e da opulência do Império.
De 25 de janeiro a 1º de abril, o público poderá apreciar o deslumbrante acervo que sai da Itália pela primeira vez, vindo de importantes instituições como o Museu Arqueológico Nacional de Florença, o Museu Nacional Romano, o Museu Nacional de Nápoles, o Antiquário de Pompeia, o Museu Arqueológico de Fiesole e a Galeria Uffizi. A exposição marca a abertura da programação do MASP no Momento Itália Brasil 2011-2012.
A curadoria, assinada por Guido Clemente, professor de História Romana da Universidade de Florença, em parceria com uma comissão de estudiosos e historiadores dos principais museus italianos de arqueologia, buscou privilegiar a abordagem dos imperadores de Roma do ponto de vista do exercício de seu poder e de suas diferentes personalidades. “Augusto, por exemplo, foi o modelo de respeito pela tradição; ao contrário de Nero, que quebrou todas as regras e fez do papel imperial símbolo de tirania e crueldade. Trata-se de um verdadeiro obcecado pelo luxo”, explica o curador, para quem a variedade de peças é a verdadeira riqueza da exposição, pois permite ao visitante o acesso a um mundo complexo. “Tentamos colocar o poder imperial em perspectiva e lidar com o que o Império realmente foi. Neste sentido, tratamos da vida social e familiar, da escravidão, da economia, dos hábitos diários, da religião, dos costumes, do trabalho, das casas dos ricos e da forma como os menos afortunados viviam”, afirma.
Estátua de Júpiter |
Entre os destaques estão três paredes com afrescos da Vila de Pompeia, as estátuas de Júpiter, de Lívia (esposa de Augusto) e da deusa Isis, a Cabeça Colossal de Júlio César em mármore, máscaras teatrais, escultura de Calígula, Armadura de Gladiador, desenhos do Coliseu, a Lamparina de Ouro e cerca de 60 joias.
Afrescos de Pompéia |
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