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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lesão medular contornada por estimuladores acionados por luz


Estimulação por luz


 
Cientistas estão testando um minúsculo estimulador acionado por luz, que pode ajudar pessoas paralisadas por lesão medular a recuperarem parte dos movimentos.
Mesut Sahin e seus colegas do Instituto de Tecnologia de Nova Jérsei (EUA) afirmam que seus dispositivos sem fios (wireless) poderão ser úteis para pacientes com lesão na medula espinhal.
A tecnologia foi batizada de FLAMES floating light activated micro-electrical stimulators, estimuladores microelétricos flutuantes ativados por luz, em tradução livre.

 
Microestimuladores medulares
 
Cada microestimulador é feito de um material semicondutor, semelhante ao usado na fabricação de processadores de computador.
Cada microestimulador é implantado em um ponto da medula, logo abaixo da lesão. O termo flutuante no nome da tecnologia refere-se ao fato de que cada um deles fica "solto", ou seja, pode mover-se pelo tecido.
Depois de implantados, os estimuladores são ativados por um feixe de luz infravermelha disparada por um laser através de uma fibra óptica.
Como a ativação é feita por luz, não há fios de interligação, o que torna este um implante wireless.

 
Movimentos computadorizados
 
Controlando a intensidade da luz, os pesquisadores demonstraram que é possível energizar os microestimuladores que, por sua vez, acionam os nervos na medula espinhal exatamente abaixo do ponto da lesão.
Isto permite movimentar os músculos que estavam paralisados - tudo o que um paciente terá que fazer será apertar um botão ou dar um comando de voz para acionar o laser infravermelho e ativar o microestimulador desejado.
Futuramente, esse controle poderá ser computadorizado, para permitir movimentos ritmados, como andar ou mover os braços de forma controlada.

 
Recuperação de movimentos
 
"Nossos testes in vivo sugerem que a tecnologia Flames pode ser usada para estimulação intra-espinhal mesmo nos pontos mais profundos do implante," afirma Sahin.
Os testes in vivo foram feitos em cobaias, o que é a última etapa antes que uma tecnologia possa ser testada em seres humanos.
"Nós esperamos que, assim que a Flames avance para o estágio clínico, os pacientes paralisados por lesão medular possam recuperar funções vitais," afirmou Sahin.

Fonte: diariodasaude

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