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terça-feira, 4 de outubro de 2011

O AVC causa milhões de mortes a cada ano



Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido como derrame, é um problema que responde por 10% das mortes no mundo a cada ano. Cerca de 20 milhões de pessoas são acometidas por ano, em 1998 a doença foi responsável por 5,1 milhões de mortes.  Existe dois tipos de AVCs: o hemorrágico, onde um vaso se rompe e o sangue extravasa sobre uma área da massa cinzenta e o AVC isquêmico, que representa 80% dos casos, e ocorre na maioria das vezes em pessoas com mais de 60 anos. No AVC isquêmico acontece algo parecido ao que ocorre no coração dos infartados: uma obstrução de uma artéria bloqueia o fluxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região. Mas nos dois tipos o resultado é o mesmo: as células da área afetada morrem, causando diversas seqüelas. Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros. Isso é uma realidade para 2/3 dos pacientes que sobrevivem a um ataque desses.
O AVC pode causar paralisia em um lado do corpo, envolvendo face, membro superior e inferior, podendo ser parcial ou total, dependendo do grau da lesão.

SINAIS E CAUSAS DO DERRAME

Apesar de geralmente acontecer sem aviso prévio, o derrame pode apresentar, antecipadamente, alguns sintomas de alerta: perda de força muscular, paralisia, dificuldade de expressão, lentidão, perda de memória para a linguagem, dor de cabeça intensa e formigamento nas mãos e nos pés.

As causas do ataque são muito parecidas com as de outras doenças cardiovasculares, pois o nível da pressão arterial é um dos fatores determinantes para todos os tipos de acidentes vascular cerebral (quanto mais alta a pressão, maior é o risco).

O colesterol alto também é um vilão para as artérias, pois acaba facilitando o acúmulo de gordura nestas estruturas, provocando o entupimento e, conseqüentemente, o AVC Isquêmico. O entupimento das carótidas podem causar um AVC.

A obesidade, o histórico familiar favorável, o consumo excessivo de álcool, o diabetes e o fumo são outras causas que, em conjunto, afetam a circulação do sangue no cérebro.

No Brasil, o AVC é o principal problema cardiovascular e mata mais do que enfarte. Segundo os médicos, em um período de cinco anos, um em cada cinco pacientes tem um segundo derrame. Daí a importância de um tratamento mais adequado e voltado à prevenção e melhora da incapacidade provocada pelo mal.


Fonte pricipal: Saúde Informações


Fisioterapia com Você: Quanto mais rápido for o diagnóstico e o atendimento para quem está tendo um AVC, menores são as chances de que ocorra uma lesão mais extensa. O tratamento fisioterapêutico da sequela do AVC, visa melhorar a qualidade de vida deste indivíduo, e o tratamento proposto está relacionado com o grau da lesão. O atendimento ínícia já no hospital, dando condições para uma melhor ventilação pulmonar e evitar as escaras de decúbito, principalmente em casos mais graves de AVC, e após a alta hospitalar, prossegue com o atendimento ambulatorial e/ou à domicílio. O tratamento inclui técnicas para alivio da dor(as vezes ocorre dor) e exercícios físicos. São utilizados métodos como  F.N.P (facilitação neuromuscular proprioceptiva), Bobath, R.P.G dependendo do caso, até mesmo o pilates numa fase mais adiantada do tratamento, são recursos bem empregados para trazer o indivíduo o mais rápido possível para as suas atividades de vida diária (AVDs). Vale lembrar que estes pacientes muitas vezes precisam de uma equipe multidisciplinar como médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, e a cooperação dos familiares, todos trabalhando juntos para a promoção da saúde destes indivíduos.


É BOM LEMBRAR:

A PREVENÇÃO É O MELHOR REMÉDIO

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